O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
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A informação oferecida pela pesquisadora Denise Cássia Garcia está contida na p. de n. 28 de sua obra, OS GARCIA "FRADES".No contexto o que temos é o seguinte: Pelo que toca a Real Fazenda de Vossa Majestade, é muito mais conveniente que nestas Minas haja quantidade de cais, porque o amor dos filhos os faz trabalhar com mais cuidado para o seu estabelecimento e para os enriquecer (...). Dentre estes casais, aqui aportaram as TRÊS Ilhoas, EM 1723, PRECEDIDAS POR DIOGO GARCIA alguns anos antes, e além deste, constatamos também a presença de outros grupos de GARCIA no sul de Minas, todos procedentes da mesma Ilha do Faial e vindo para o Brasil na mesma época, pertencendo certamente a um tronco comum. São eles: José Garcia Costa (...)
-JOSÉ GARCIA SODRÉ, casado com ANA MARIA DE OLIVEIRA. Tiveram pelo menos cinco filhos, que viveram no sul de Minas (...).