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Terno de Congada, uma festa afro cachoeirense.


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Próxima imagem: Mensagem de Natal da Câmara Municipal.
Imagem anterior: Bandeira da Congada de São Benedito.

Comentários

Anônimo disse…
PASTORAL NEGRA DE CARMO DA CACHOEIRA.

Este evento ocorreu no dia 30 de novembro deste ano. Foi a Festa da Congada em homenagem a São Benedito e Nossa Senhora do Rosário. Sob a idealização e coordenação de Mauro Benedito Filho. O que se vê na foto, é o Terno de Congada Moçambique, da cidade de Oliveira, Minas Gerais, no momento final e que encerravam-se as atividades do dia, depois da Cerimônia do Descimento do Mastro, que foi dirigida pelo Terno de Congada Cachoeirense.
Hoje pela manhã, tivemos oportunidade de falar ao telefone com Eloisa, do setor de comunicações do Grupo Moçambique. Pediu que enviasse as internautas os votos de um FELIZ NATAL. Reiterou o pedido deixado por eles quando de sua visita a Carmo da Cachoeira: "Que outras oportunidades nos sejam oferecidas, e que a Cultura da cidade de Cachoeira não se esqueça de nós".
Anônimo disse…
O Projeto Partilha agradece a presença do Terno de Congada Moçambique. Faz votos de que novas oportunidades lhe seja dada. Lembrando a todos sobre as nossas origens, QUILOMBO, cuja cultura JAMAIS deveria ser esquecida. PAI PAULO, cujo nome deu origem ao nome de uma CACHOEIRA DA CIDADE, é um nome que carece ser estudado. Líder de Quilombo aqui esteve,no entanto, não foi aqui que morreu em defesa de seu povo. Uma homenagem justa seria o TERNO DE CONGADA de Cachoeira levar o seu nome. Ficaria assim:

TERNO DE CONGADA PAI PAULO.
CARMO DA CACHOEIRA-Minas Gerais.

Com muito orgulho, gratidão, reverência e satisfação, fica a sugestão.
Anônimo disse…
"A festa realizou-se pelo grande esforço do organizador e pela ajuda da comunidade.
No entanto, percebe-se a necessidade de apoio e organização para o TERNO (PAI PAULO?)de nossa cidade para que não deixemos acabar suas culturas e tradições".
Anônimo disse…
O TERNO DE CONGADA DE CACHOEIRA chama-se TERNO DE CONGADA DE CACHOEIRA PAI PAULO? Legal. Só tem uma coisa. Vamos ensinar direitinho o povo a pronunciar PAI PAULO, e não Pai Polo, como muitos dizem. O nome do líder deve ser dito com todas as letras. Ei, Mauro Benedito e Ana Paula, o que vocês acham disto. Jorge Fernando Vilela já tem uma parte da história deste líder escrita. Tem acompanhado seus passos e suas lutas. Que tal vocês conversarem com ele. É um bom começo, vocês não acham? Falem também com o Júnior Caldeira. Ontem, ele se prontificou a servir "de ponte" para manifestar, junto ao grupo de transição governamental a que pertence, propostas de inserção cultural.
Pensem com carinho neste assunto. É uma forma de IMORTALIZAR o grande lutar pelo QUILOMBO GONDU.
Anônimo disse…
Vamos ouvir Dr. Tarcísio José Martins. Obra - Quilombo do Campo Grande. A História de Minas, Roubada do Povo. Gazeta Maçonica. 1995. São Paulo.

Lembrando que, no ano de 2005, ao fazer o pedido de envio de exemplares, gratuitamente ofertados pelo autor, foi lembrado a ele da necessidade de mais de um exemplar, lembrando de que seria importante que a biblioteca da cidade e a Biblioteca da Casa da Cultura Maria Antonieta de Rezende (na ocasião era uma sala dentro da Escola prof. Wanderley Ferreira de Rezende), e a prof. de História da cidade, na ocasião a prof. Marcia Avelar, necessitariam de exemplares. Dr. Tarcísio prontamente nos atendeu o pedido, e eu, pessoalmente fiz a entrega da referida obra nos pontos citados. Assim, Mauro Benedito e Ana Paula, é só ir lá e conferir o que o Dr. Tarcísio coloca, na p.177:

"Vejamos, portanto, uma a uma, as indicações do mapa do capitão França em confronto com o levantamento topográfico.

O ribeirão do "Servo" desagua na margem esquerda do rio Grande. Suas nascentes, segundo o mapa de França, ficam próximas ou no rumo da serra das Carrancas; apresenta DOIS afluentes esquerdos. O primeiro deles, que é o ribeirão do Couro do "Servo", se bifurca em suas nascentes, tendo a nascente esquerda próxima do ribeirão das Araras e a nascente direita apontando para o sopé da serra das Carrancas. O Quilombo do GONDU é apontado dentro desta forquilha.
LOCALIZAÇÃO
Sudoeste do município de CARMO DA CACHOEIRA.

Evidências
O riberão do Couro do Cervo, apontado por França, é hoje o ribeirão do Carmo. Em frente à Fazenda Nestle, que fica na margem direita, esse ribeirão tem o nome de ribeirão do Salto; a Oeste do município recebe na sua margem esquerda um afluente que advém de três outros:
a) - rio do Carmo;
b) - ribeirão do Carmo;
c) - ribeirão São Marcos.
O local onde se situa a Fazenda Nestle é chamado "Couro do Cervo", nome que, aliás, foi adotado por esta fazenda. A forquilha dos ribeirotes fica, mais ou menos, à latitude 21 graus 27' e longitude 45graus 23/25'.
Segundo Dicionário Aurélio, GUNDU, palavra de origem africana, s.f., significa 'excrescências ósseas que se desenvolvem simetricamente sobre os ossos próprios de nariz e maxilar superior'. Como se vê, um ribeirão chama-se "do Servo" e, outro, "do Couro do Servo". Um cervo SEM o couro seria a caveira de um cervo; neste tipo de animal, a cava existente no lugar do nariz em sua caveira é o que há de mais notório.

OUTRA EVIDÊNCIA
Registramos, também, à margem direita do ribeirão do Salto, um "ribeirão do Paiol", cujas nascentes ficam à latitude 21 graus e 29' e longitude 45 graus 08'. Este pode ser o Paiol do QUILOMBO DO GONDU. É curioso notar que, apesar de povoado (tinha 80 casas) não consta do mapa de França a indicação (roteiro) de que este QUILOMBO DE CARMO DA CACHOEIRA tenha sido atacado.


Gostaríamos de agradecer imensamente ao Dr. Tarcísio José Martins, e lhe dizer neste Natal de 2008, o quanto seu trabalho tem sido importante para o desenvolvimento de nossa busca.
FRATERNALMENTE,
PROJETO PARTILHA.
Anônimo disse…
Como apreendemos da leitura de Quilombo do Campo Grande, na obra de Tarcísio José Martins, o Quilombo Gondu, não aparecia no mapa do Capitão França. A que período corresponde a investida contra os Quilombos? O Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas do Brasil, de Francisco de Assis de Carvalho Franco. Itatiaia/EDUSP. 18 1989, p.170 diz: "Sertanistas das Minas Gerais que por ordem do governo datada de 2 de setembro de 1760, andou juntamente com o guardamor Diogo Bueno da Fonseca, pela Região do Campo Grande, fazendo pesquisas de minas de ouro".

Em relação a distribuição de Sesmaria, em nossa região de estudo, encontra-se as em nome de Pe. José Bento Ferreira (1752), e a de DOMINGOS LEYTÃO COELHO, em 17-04-1750. Cita a área de sertão e os rios Cervo e o do Couro do Cervo.
Anônimo disse…
Um guerreiro, amante da Liberdade, da República e da Dignidade do Brasil faz parte de nossa gente, os "BUENO DA FONSECA", mais especificamente da descendência de Gertrudes de Siqueira. Nilson Naves o apresentou em seu estudo. Trata-se do neto de SALVADOR BUENO DA FONSECA, o ANTONIO DE SOUZA NETO, falecido em 1866 em Corrientes, filho de José de Souza Neto e de dona Teotônia Bueno da Fonseca, nascida em Vacaria. Neto paterno de Francisco de Souza Soares e de dona Ana Alexandra Fernandes. Neto materno de SALVADOR BUENO DA FONSECA e de sua prima, nascida em Itu (SP), Ignácia Antonia de Araújo da Rocha.
Anônimo disse…
A REVOLUÇÃO FARROPILHA ou Guerra dos Farrapos.

O General ANTÔNIO DE SOUZA NETO, neto de Salvador Bueno da Fonseca, teria 205 anos neste ano de 2008. O bicentenário de seu nascimento aconteceu no ano de 2003 (1803 - 1866). Foi o proclamador da República Riograndense e comandante da Vanguarda do Exército de Osório na invasão do Paraguai e da atuação destacada na vitória brasileira em Tuiuti, em 24 de maio de 1866, a maior batalha campal da América do Sul.

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