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Mostrando postagens com o rótulo Os Rattes

Manoel Antonio Rates, história e genealogia

Manoel Antonio Rates Teria ele sangue cigano? Seria um cigano de sangue? Ampliando o diálogo com Joelma Rates Agradecemos a presença de Joelma como visitante e colaboradora em nossas páginas. Ela se coloca à disposição como interlocutora, dizendo: Quem quiser falar comigo, sou ruiva. Meu face é Joelma Rates. Segundo o relato deixado em uma de nossas páginas, Joelma diz ser bisneta de Rattes. O ramo a que pertence tem origem francesa e espanhola. Aqui, em Carmo da Cachoeira, segunda a tradição os Rates, primeiros moradores do município eram descritos como “os italianos Rates”. Diz Joelma: (...) meu bisavô Adalberto Ramires Rattes e o irmão Pedro Rattes Fernandez eram filhos de Deodora Fernandez e vieram para o Brasil (...). A família era toda de circo. Tenho confirmado que os Rattes são ciganos na França e Espanha com cigano de sangue. Estou curiosa para saber o início dos Rates no Espírito Santo. Pelo que a história nos relata sobre as minas de ouro chamadas Gerais, por volt...

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipa...

As Terras de São Pedro de Rates em Minas.

As Terras de São Pedro de Rates significa um espaço exclusivo de dedicação ao Sagrado, ao Divino. Nele existe uma Capelinha dedicada ao Mártir São Pedro de Rates. Está localizado num lugar histórico nesta cidade do sul de Minas Gerais. Em espaço urbano cercado por alambrado, o local visa estabelecer estreita ligação com a singela paisagem em seu entorno - o morro do Cruzeiro, demarcado a oeste por belíssimos espetáculos oferecidos ao por do sol. A Capelinha funciona como pórtico de entrada e indica, claramente, a separação de sua área que é dedicada a experiências de encontro com Deus, através de seu Filho unigênito - JESUS CRISTO e com o Espírito Santo (de Deus). Fica no setor norte da Paróquia Nossa Senhora do Carmo. A vida urbana aqui, como em qualquer parte do planeta, se manifesta carreando os afazeres e vivências do cotidiano. É, portanto, onde acontece a realidade da existência humana com suas alegrias/tristezas; com os momentos de felicidade/infelicidade; com os benéficos/...

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul...

Um recado recebido com carinho.

O i, caros amigos de Carmo da Cachoeira , I nformo que a casa considerada " Casa Nova " pertenceu a meu querido avô, Benjamin Tomás da Silva e Maria Pederiva . Ambos chamados de " TBeija " e " Samariquinha ". Tiveram 9 filhos: Adélia, Célia, João, Batista, Nildes, Palmira, Lorudes, Paulo, Fausto (Nadinho) e Hermínia. Nos bons tempos em que meu avô era vivo, sentava-se no "toco", colocado na calçada, em frente a esta chamada " Casa Nova dos Rates ". "Alugava" todo mundo que passava, e conversa vai, conversa vem. Bons tempos aqueles. Grandes lembranças. Um abraço a todos. Carol , filha da inesquecível " Adélia do Benjamin ".

A água como fonte da vida e de nossa história.

S ob o manto do infinito céu azul que envolve Carmo da Cachoeira , os pássaros descobriram , logo ao amanhecer, uma ameixeira , cujos cachos, respondendo ao calor dos últimos dias, amadureceu. A algazarra que faziam junto das ameixas, amarelinhas e perfumadas, preenchiam o ambiente. Foi ao som desta sinfonia acontecendo num espaço com aroma adocicado, que os moradores despertaram nesta manhã. O local, é onde funciona , hoje, o Gapa Cultural e seu filho, o Projeto Partilha . O prédio , é uma pequena parte, daquilo que foi, nos anos de 1770, o Sítio Cachoeira , de Manoel Antônio Rates . A o tentar levantar dados sobre o local de construção da casa de morada do primeiro morador, um dos questionamentos era: Que água esta família utiliza? de onde vinha? C om os dados da localização apontados com segurança por dona Zilah , visitamos os engenheiros da cidade, Pedro Paulo e Rosan. Ambos confirmam que a água da qual a casa apontada se servia, vinha de uma nascente mais acima - (hoj...

Um estudo em busca dos pioneiros mineiros.

Documento encomendado pelo Projeto Partilha. Transcrição de José Geraldo Begname . Um registro, uma chave. Consta do relatório de n.3, 01/2006, enviado a nós enviado pelo pesquisador, professor e historiador, José Geraldo Begname, o seguinte dado: Assunto - Capela Localidade - Conceição da Barra de Minas Referência - Livro de Provisão 1764-1765, fls.171. O dados chegaram a Carmo da Cachoeira, Minas Gerais por solicitação do Projeto Partilha. O assunto diz respeito a pesquisas no Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana (AEAM). P ara nós cachoeirenses, o acesso a Conceição da Barra de Minas se faz a partir da Rodovia Fernão Dias em seu sentido Belo Horizonte. Uma das alternativas é a entrada na altura da rodovia no vizinho Município de Nepomuceno. Outra, é através de Lavras, seguindo até Itutinga, Camargos, Nazareno, chegando a Conceição da Barra de Minas . N osso referencial de estudo tem sido o século XVIII, época em que aqui viveu Manoel Antônio Rates e sua família. Rates/M...

Manoel Antônio Rates e o sítio da Santa Cruz.

M anoel Antonio Rates deveria ter por volta de 10 anos (?, que pena que não encontramos dados que nos confirme esta informação) , quando na Paragem chamada, " O Sítio da Santa Cruz " foi inventariado Pedro de Almeida e Oliveira . Mons. Lefort deixou vários alertas, que os pesquisadores, ao visitar sua sala no Museu em Campanha, encontram. Diz ele: Não confundam: toda vez que se ver o termo " Cachoeira " em registros paroquiais desta região antes, ou por volta de 1730, saibam que a referência é a Cachoeira em Rosário de Lavras. Foi destas paragens, que o primeiro morador da Cachoeira dos Rates , situada no Ribeirão do Carmo, procedeu. N o inventário de Pedro de Almeida de Oliveira, sargento-mor, falecido em 1747 e inventariado por sua viúva, Maria da Conceição, falecida em 1787, pode-se ler o seguinte: " Paragem chamado o sítio da Cachoeira da Santa Cruz , aplicação da Capela de Nossa Senhora do Rosário da Freguesia de Santana das Lavras do Funil. Termo da Vi...

A pesquisa de Ary Silva e os Rates de Minas.

A o passar pela Praça do Carmo uma estudante me perguntou: " Da obra apresentada pelo pesquisador Ary Silva , que nos tem sido mostrada no blog, quem tem parentesco com Manoel Antônio Rates "? D isse a ela: "... entre os descendentes dos Dias de Oliveira - Bueno havia gente vizinha da Família De Rates ". Vejamos: Diogo da Fonseca Bueno , pai de Crisóstomo da Silva Bueno, que é pai de Jesuina Cândida de Oliveira , casada com Francisco Antonio Dias Pereira. Crisóstomo era guarda-mor, natural de Sorocaba, casado em 03-10-1804 com Luiza Ludovina de Jesus. O casamento aconteceu em São Gonçalo de Ibituruna, Minas Gerais. Jesuína era neta materna de Frutuosos Dias de Oliveira e de Tereza Maria de Jesus e bisneta materna de Bernardo Gonçalves Chaves e Francisca Maria de Mendonça. O pai de Jesuína, João Crisóstomo é irmão, entre outros de José da Fonseca Leme, que foi casado com Ignácia Alves de Assumpção (Inácia Alves da Assunção) , filha de Manoel Alves Pedrosa e Ana Te...

Brasão de São Pedro de Rattes.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Detalhe de imagem barroca do Hotel Brasil. Imagem anterior: Yankee Street Original Watch.

O revolucionário Pedro de Rates Henequim .

N ascido em Lisboa no ano de 1680, Pedro de Rates Henequim era filho bastardo de Francisco Henequim, um cônsul calvinista holandês, tido com Maria da Silva de Castro, católica portuguesa. Quando pequeno, fora tomado sob os cuidados de um padre, tendo estudado no colégio jesuíta de Santo Antão. Aos dez anos volta a morar com o pai, um cônsul holandês. Com esta proximidade, ela entra em contato com idéias reformistas, porém continua a ter uma rígida educação católica. E m 1702, se vê diante de dois caminhos : ou viver na Holanda, como sugerido pelo pai, ou ir para a Colônia. A época era de descobertas de ouro nas Minas Gerais do Brasil. Aconselhado pelo seu tutor, que temia contato maior com o calvinismo, Henequim segue para a Colônia. Lá se depara com uma realidade caótica de línguas, costumes, crenças, culturas e raças juntas num mesmo lugar. Chegou a Minas Gerais, onde viveu nas regiões de Sabará, Ouro Preto e Serro do Frio. B om em português , para provar que o homem foi criado por...

Torre Singela de São Pedro de Rates

C umprindo o regimento de D. João III , rei de Portugal, Garcia D'Avila I construiu, em 1551, o que ele chamou de " Torre Singela de São Pedro de Rates ", depois o solar e sua capela de Nossa Senhora da Conceição, tendo o castelo da Torre sido concluído em 1624, por seu neto e herdeiro Francisco Dias d’Ávila Caramuru . A fortaleza, conhecida como a Casa da Torre , foi registrada por João Teixeira Albernaz II no mapa referente à Capitania da Bahia, publicado no Livro que Dá Razão ao Estado do Brasil, de Diogo de Campos Moreno. A Casa da Torre foi o embrião de um grande morgado no estilo feudal que se iniciou na Capitania da Bahia, no Brasil, ainda no século XVI, e que durante 250 anos só fez se expandir ao longo das gerações dos “Senhores da Casa da Torre”, pela quase totalidade do Nordeste brasileiro. Representou grande poder militar no período colonial. T orre Singela foi pioneira na pecuária brasileira. Participou da corrida pelo El Dorado, que culminou nas descober...

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

Reflorestamento na mineira Cachoeira dos Rates.

M ovimento da sociedade civil organizada , a Agenda 21 age no local sem, no entanto, perder a visão global. Seus integrantes, percebendo a emergência de socorrer o planeta, visando a minimizar o aquecimento global, fazem sua parte: reflorestam, reflorestam incansavelmente. S ão reflexos dos novos ares que pairam sobre à cidade, sob o auspício de Nossa Senhora do Carmo - manifestação do amor universal, altruísta, que ao tocar os corações impulsiona aqui em Cachoeira a reconstrução, recuperação, reativação do clima, do solo, da água. N um certo momento , anos atrás, a população pensando em sua instância de debates, a Câmara Municipal, sintetizou o desejo de ver preservadas suas águas. Numa decisão conjunta, contando com a compreensão dos criadores de gado de corte, o matadouro, que funcionava junto da cachoeira dos Rates, no ribeirão do Carmo, teve sua atividade suspensa. O poder constituído buscou alternativas visando a atender às necessidades dos comerciantes e fazendeiros ligados a ...

A Freguesia de Rates em Portugal.

T erra natal de Tomé de Sousa . Freguesia portuguesa do conselho da Póvoa de Varzim. Era um ponto de passagem de uma via romana. Lá começa uma das trilhas do Caminho de Santiago em Portugal. No livro “ As mais belas vilas e aldeias de Portugal ” é descrita como uma das mais famosas povoações portuguesas.

A medieval Igreja de São Pedro de Rates.

A Igreja de São Pedro de Rates foi criada no século IX em São Pedro de Rates, conselho da Póvoa de Varzim . Foi reconstruída pelo conde D. Henrique em 1100 e está classificada como um dos importantes monumentos românticos medievais, no então emergente reino de Portugal, dada a relevância de suas formas arquitetônicas. As origens do templo antecedem a nacionalidade, tendo sido identificados vestígios materiais que remontam à era romana. A Igreja de São Pedro de Rates situa-se junto à bacia do Ave e é um dos mais importantes mosteiros beneditinos clunicenses . Está ligada à lenda de São Pedro de Rates. Sua construção data do período romano. Um dos poucos vestígios desta época são as colunas junto à entrada principal e alguns capitéis. Até 1552, guardava o corpo de São Pedro de Rates, antes de ter sido transferido para Braga. Sua história é contada como sendo um bispo ordenado por Santiago Mata-Mouros. Foi decapitado quando celebrava uma missa. Um eremita chamado Félix deu sepultura ao ...

São Pedro de Rates, e a jovem pagã.

S ão Pedro de Rates foi o primeiro bispo de Braga, entre os anos de 45 e 60 da Era Cristã. Segundo conta a lenda, o apóstolo Santiago , que teria vindo à península Ibérica da Terra Santa no ano 44 d.C., ao passar pela serra de Rates , no atual conselho da Póvoa de Varzim , teria ordenado Pedro de Rates como bispo de Braga. S ão Pedro de Rates foi decapitado durante uma missa. O motivo teria sido as tentativas de conversão de crentes da religião romana à fé cristã, mas existe outra versão que diz que ele teria salvado uma jovem princesa pagã; esta, ao se converter, fizera votos de castidade, e seu pai furioso teria mandado matar o bispo. S éculos mais tarde São Felix , o eremita, retirou-se para o maior monte da serra de Rates na Póvoa de Varzim. Lá, todas as noites observava uma luz na escuridão a partir do monte; curioso, foi à fonte da luz e descobriu o corpo de São Pedro de Rates. O corpo teria dado origem à Igreja de São Pedro de Rates e esteve lá sepultado até 1552; neste ano...

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