Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Negros

Arte e cultura negra em Carmo da Cachoeira.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Grupo de Congada de Oliveira, Minas Gerais em visita a Carmo da Cachoeira . Foto: Maria do Carmo - Arte: TS Bovaris Próxima imagem: Castiçal da fazenda citada no Álbum de Varginha. Imagem anterior: A pura arte de Nardo, um artista Sul-mineiro.

A pura arte de Nardo, um artista Sul-mineiro.

T rabalho em tecelagem , parte do acervo de Nardo , artista plástico em Carmo da Cachoeira , Minas Gerais . Fotos de outros trabalhos dele, e que fazem parte do arquivo do Projeto Partilha, serão postados conforme andamento de nosso trabalho. Além da tecelagem, Nardo tem em seu acervo muitas telas em óleo. Foto: Evando Pazini - 2007 - Arte: TS Bovaris Próxima imagem: Arte e cultura negra em Carmo da Cachoeira. Imagem anterior: O caminho das boiadas de Necozico em 1913.

Francisco vende o escravo João à Domingos.

E scriptura de venda de um escravo de nome João crioulo, de vinte seis annos de idade, solteiro, que Francisco José de Oliveira faz a Domingos Teixeira de Rezende ( Resende ) , por seo bastante procurador tenente coronel José Fernandes Avelino , pela quantia de um conto e sete centos mil réis na forma abaixo declarado: S aibão quantos este publico instrumento de escriptura de venda virem, que sendo no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo, de mil oito centos e setenta aos vinte sete dias do mes de dezembro do dito anno nesta Freguesia da Cachoeira do Carmo , Termo da Cidade de Lavras , em meo cartório, ahi presentes partes havidas e contratactadas, como vendedor, Francisco José de Oliveira, representado por seo bastante Procurador tenente coronel José Fernandes Avelino e como comprador Domingos Teixeira de Rezende, ambos moradores desta Freguesia, reconhecidos pelos próprios de que fasso menção, e pelo Procurador do vendedor me foi dito em prezença de duas testemunhas adi...

Um sítio arqueológico em Carmo da Cachoeira.

F oi com muita surpresa que, no ano de 2005, o Projeto Partilha encontrou na Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí um precioso trabalho. Entrando em contato com a autora do mesmo recebemos, em 06 de fevereiro de 2006 uma gentil cartinha com o encaminhamento do referido material. Trata-se de um levantamento arqueológico feito no Cemitério dos Escravos . Eis o teor da comunicação, e o relatório da Arqueóloga Maria Luiza de Luna Dias (Dovica) , responsável pelo estudo. Santa Rita do Sapucaí, 06 de fevereiro de 2006. Prezada Leonor, Envio-lhe os xerox solicitados com muita demora, desculpe, são as contingências da vida. As fotos que tenho foram danificadas por enchente e estou recuperando via computador. Mandei edita o DVD com as reportagens sobre o Cemitério da Chamusca , mas ainda não está pronto. Envio-lhe cópia futuramente. Estou temporariamente em Santa Rita. Vi uma referência histórica uma vez, que a capela primitiva de Carmo da Cachoeira ficava em São Bento Abade e fôra...

Índios como solução aos desmandos dos negros.

M esmo que alguns indígenas fossem vistos como “ úteis ”, para as autoridades coloniais a maioria deles não passava de bárbaros que atrapalhavam o desenvolvimento. Logo, era preciso retirá-los da região. Contudo, esta retirada era muito complexa e envolvia uma série de leis que quase nunca foram respeitadas. O s quilombolas eram bandidos e propriedades fugitivas de alguém. Logo, poderiam e deveriam ser presos e ou exterminados . O índio era, de acordo com as leis, um ser que precisava ser respeitado e protegido pelas autoridades , desde que pacífico ¹ . O índio pacífico era um aliado em potencial e deveria receber melhores tratamentos ² e os considerados indomáveis e “ incivilizados ” - leia-se incapaz para o trabalho nas fazendas - deveriam ser rapidamente exterminados ou expulsos para mais longe. Uma das saídas encontradas para controlar os indígenas considerados mansos e que viviam espalhados por territórios propícios à agricultura ou à mineração, foi a utilização deles como ele...

O Conde de Assumar e a vitória dos paulistas.

P ara o Conde de Assumar ¹ , se até o “ refugo do gênero humano ” respeitava as suas leis, o mesmo deveria ser esperado e até com mais ardor, dos povos civilizados, pois o rei português, segundo ele, governava não somente como um “ Vice-Deus na Terra ” mas também o fazia como um pai tratando os seus filhos vassalos com bondade e suavidade, impondo a obediência através de meios não violentos. D epois de deixar claro que considerava os paulistas homens valorosos e heróicos devido aos seus feitos contra as Missões indígenas espanholas, a destruição de Palmares e a luta contra os Emboabas, conclama a todos que passem a obedecer ao soberano de maneira incondicional já que a obediência acarretaria a riqueza de todos: do soberano e deles, vassalos. A ssumar entendia ou precisava acreditar , que era possível obter a obediência dos paulistas. O grande problema para ele eram os negros, insolentes, revoltosos e para seu desespero, em maior número que a população branca. Palmares é o grande fanta...

Arquivo

Mostrar mais