Quando se desenrolou a última cena do drama do sangramento da Redenção no Calvário, Maria estava de pé junto da Cruz, não só porque amava seu Filho com ternura ou por mera casualidade, mas precisamente na mesma qualidade com que estivera na Encarnação: estava ali como representante da humanidade, confirmando o oferecimento que fizera do seu Filho, por amor dos homens. O nosso Divino Redentor não se ofereceu ao Eterno Pai sem que ela consentisse e O oferecesse também, em nome e a favor de todos os seus filhos: a Cruz deveria ser o sacrifício de todos eles, como o era de Jesus.
“Assim como verdadeiramente sofreu e quase morreu com seu filho padecente (Bento XV), assim renunciou seus direitos maternais sobre seu Filho, pela salvação dos homens” (Man. Pp. 274-360).
Assim continua esta caminhada de fé, de esperança e de unidade em busca de vida e vida em abundância. É tempo de missão, e missão é ir ao encontro daquele que está necessitando de amor e de solidariedade.
É por isso que Maria caminha ao lado da Cruz, “sinal de esperança”. Esperança de que em ritmo de SMP, todos aqueles que ainda se encontram desanimados levantem-se, coloquem a mão e o coração nessa Cruz acompanhada por Maria, a Senhora do Monte Carmelo, e se abram à fraternidade, à justiça e à paz de Jesus.
Recordem-se sempre que as obras de Deus hão de trazer o sinal do Salvador: a Cruz. “Se examinardes a História Sagrada, a História da Igreja e a vossa experiência, que se consolida com os anos, verificareis que as obras de Deus nunca se realizam em condições ideais, conforme as havíamos imaginado ou preferido” (Man. Pp. 298-390).
Viva Maria! A primeira missionária, a discípula fiel, a intercessora e a Rainha da evangelização!
Cruz: sinal de esperança, de fé, de libertação, de luta e fortaleza!
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