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A Paragem das Boiadas em Carmo da Cachoeira

Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

Próxima imagem: O cruzeiro da fazenda.
Imagem anterior: Detalhe de uma antiga chave.

Comentários

Anônimo disse…
Errata. Tipo de erro: denominação.
Leia-se A VARGEM DAS BOIADAS e não como constou.
Anônimo disse…
Esta é a casa de MANOEL ANTONIO RATES (Rattes/Ratti/Raty). Sítio da Cachoeira, no Distrito da Boa Vista de Lavras do Funil, junto ao Ribeirão do Carmo, também chamado de Capetinga/Capitinga, na Cachoeira dos "De Rates", século XVIII. O Ribeirão do Carmo desagua no Ribeirão do Couro do Cervo, após juntar-se com as águas do Ribeirão São Marcos.
Anônimo disse…
Desenho realizado pelo artista plástico Mauricio José Nascimento.
Anônimo disse…
Segundo José Alberto Pelúcio, a devoção a Nossa Senhora da Boa Morte, em Baependi, Minas Gerais, é antiquíssima. Algumas pessoas movidas pela fé, erigiram, na igreja matriz da vila, um altar, onde colocaram imagens da mesma Senhora. O Compromisso da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, de Baependi está registrado às fl.2 do Livro aberto com a assinatura de mons. Miranda, "Rio de Janeiro em 2 de setembro de 1815. Petição: "Senhor
Dizem os homens pardos, e mais devotos da Senhora da Boa Morte na Villa de S. Maria de Baependi - Bispado de Marianna que para maior honra de Deos, e da mesma Senhora querem erigir a sua Irmandade com hum Juiz, Juiza, Thesoureiro, Escrivão, Procurador, Zellador, e doze Irmãos de Meza, e outras tantas Irmãs, como tão bem querem para melhor Culto fazer a sua Capella na mesma Villa para nella colocarem as Imagens da Senhora, que ao prezente se achão em hum Altar feito pelos Supp.es na Matriz, e como o não podem fazer sem licença, com o mais profundo respeito, e submissão se prostrão aos Reaes Pez de V. A. R. para que haja delhes fazer a graça de lhes conceder alicença que implorão, e da mesma forma Confirma-lhes este seu Compromisso, qelles tem a honra depor na Real Presença de V. A. em número de treze Capitulos.
R. M.ce"
p.95, "Evidencia-se, pelo documento acima, a predileção dos "homens pardos", ao lado de "mais devotos", por Nossa Senhora da Boa Morte, assim como a viva noção da autoridade real, pois, solicitando a graça de uma licença, "com o mais profundo respeito, submissão, seprostarão aos Reaes Pez".
Finalmente, o capítulo 13 dispõe sobre o inventário das alfaias e deveres do zelador, a quem os mesários deviam dar, anualmente, "o Calcado preciso para assim poder vencer o seu trabalho, principalmente nos dias de enterro e funções da mesma Capella."
Assinam:

"Irmão Juiz Francisco José de Assumpção
Irmão Escrivão José da Lapa Ferreira
Irmão Tizorero Leonel da Costa Bastos
Irmão Procurador José Joaquim da Silva".
Fez-se o registro, na Chancelaria da Ordem, no Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1815.

Depois de certas formalidades, registro, "Cumpra-se", houve, em 1 de janeiro de 1816, mesa plena dos irmãos, sob a presidência do pároco Domingos Rodrigues Afonso (Affonso), e, juramentados, obrigaram-se ao cumprimento da provisão e ao de outros deveres. Assinaram o respectivo termo, escrito por Vicente de Seixas Batista> "O Vigário, Domingos Roiz Affonso, Manoel Gomes Nogueira Miz, Juiz Joaquim Mendes dos Santos, Tizoureiro - Francisco Vr.a de S. Payo, Procurador José Alves Bernardes, Zelador João de Pinho Nogueira, Andador Manoel Antonio da Silva, Irmão de mesa Antonio da Costa Teodoro, Nicolao Francisco Lopes, José de Pinho Nogueira, Custódio Ferreira Souto (?)". Em 1857 foi pedida a reforma nos Termos do Compromisso.
Em 1826 foram eleitas estas irmãs de mesa: "- dona Maria de Meireles Tr.e
- Antonia Maria Pereira
- viúva de M.el das Neves Camargos
- Mariana Francisca R.el
- Maria Joaquina de Barros
- Liduina Francisca R.el
- Anna Hipolita Nogueira
- Joana Jesuina Pereira Caldas"

Entre os eleitos para o ano de 1828:
Joaquim Nogueira de Sá
Vicente de Seixas da Conceição
Quintiliano José de Seixas
Cap. Antonio de Oliveira Castro, irmãos de mesa.

Em 1829, como irmãos de mesa:

- Alexandre Pinto de Aguiar (tabelião, outrora, em Baependi)
- Dâmaso Xavier de Castro, com relevo na revolução de 1842.
- Olimpio Carneiro Viriato Catão (falecido, em 1858, como presidente da província do Espírito- Santo).

Na eleição, feita em agosto de 1831, figuro, com juiz o rev. Custódio Ribeiro de Carvalho; à posse deu assistência o r.do coadjutor Francisco Antônio Grilo. O último termo lavrado foi em agosto de 1833.


Interessante:
O Bispado citado era MARIANA, Minas Gerais, e o documento foi entregue no Rio de Janeiro.

Onde estará o registro de PROVISÃO da Capela no SÍTIO DA CACHOEIRA DOS RATES?

Será que este pedido: o de PROVISÃO da Capela de Nossa Senhora do Carmo, na CACHOEIRA DOS "DE RATES", por alguma peculiaridade, como esta que acabamos de postar, poderia ter seguido a mesma trajetória? Estaria ela no Rio de Janeiro?

O Livro que José Alberto Pelúcio
viu e leu o
Termo de Compromisso, é assim descrito por ele; "livro esse com uma capa de veludo, em bom estado de conservação, com 46 folhas, numeradas, rubricadas por "Vasconcellos", até fl.31, contendo monogramas nestas e nas demais ... .
Anônimo disse…
Com que alegria e reverência estaria. Otávio J. Alvarenga, autor de "Terra dos Coqueiros", diante de seu micro e em sua biblioteca acessando uma revista com publicações falando sobre suas origens: A FAMÍLIA ALVARENGA.
Site: Aveiro e o sei Distrito - N.4 - Dezembro de 1967 - Windows Internet Explorer
www.prof2000.pt/usrs/avcult/...
Revista de Publicação Semestral da Junta Distrital de Aveiro. Título: Concelho de Arouca. Texto pelo Dr. Manuel Rodrigues Simões Júnior. São magnificamente belas as reconstituições do Pelourinho da Vila de Arouca, o Alto da Serra da Freita. Otávio Alvarenga iria conhecer, vendo através desta beleza a origem do Concelho, berço de seus ancestrais, através do belo trabalho do Dr. Manuel Rodrigues. Saberia que Todos os Mosteiros da Ordem Cistercienses foram dedicados à Virgem, o de Arouca tomou por padroeira Nossa Senhora da Assunção.
José Alberto Pelúcio, `p. 91, da obra Templos e Crentes - Baependí, também fala sobre Nossa Senhora da Assunção:
"...Deixemos, em seu repouso, essa imagem e observemos os trabalhos que estão sobre o sepulcro.
Aí se ergue uma cruz de madeira, larga nas extremidades e estreita nas partes centrais, formada à feição de triângulos, unidos por vértices opostos, a qual, por sua forma, ornamenta o pé do trono que alí começa e se eleva, em nuvens, umas sobre outras, tendo, no seu ápice, a imagem de NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO.
Vê-se esta parte, bem no centro, protegida por uma grande cortina azul. Ao fundo, também azul, brilha multidão de estrelas, e, à esquerda, aparece a lua. Aí está em pintura, a Trindade: O Espírito Santo, sob a forma de uma pomba, ao alto; aos lados, o Pai e o Filho, a qual tem, pintados, a seus pés, dois anjos e mais um outro, na extremidade superior do trono.
A imagem de NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO (dita N. S. Ressuscitada) é de madeira, está assentada, com o busto um tanto voltado para trás e o rosto para o céu, braços abertos, cabeleira caída, à frente, sobre os ombros; está vestida de branco hábito, capa azul, descendo, em dois lances, pelos lados. Na cabeça tem um dilema de prata, circundado de estrelas."
Anônimo disse…
Uma informação que deixou de constar no comentário anterior e que, se aparece em Templos e Crentes - Baependi, de José Alberto Pelúcio, certamente é um dado importante:
"João Batista da Mota zelou desta capela, durante muito tempo, empenhando esforços em melhorá-la,"
(João Baptista da Mota?)
Anônimo disse…
Manuel Pereira dos Santos Roque foi casado com a filha do alferes José Rodrigues Pugas, inventariado no ano de 1821. José foi casado duas vezes, a primeira com a paulista Maria Leme da Silva, que segundo Aporte a Genealogia Paulistana é encontrada como Maria Branca da Silva. Deste casamento vieram 10 filhos, Ana Francisca de Jesus, casou-se com Manuel Pereira dos Santos Pugas. Uma irmã de Ana Francisca se casou na FAMÍLIA ALVARENGA. O segundo casamento de José R. Pugas foi com Francisca Rosa de Mattos. Tiveram uma única filha. Manuel era carpinteiro. José Alberto Pelúcio p. 101, de Templos e Crentes - Baependi, escreve:
"... Ainda em 2 de agosto de 1818, a mesa da Irmandade entrou em ajuste com Manuel Pereira dos Santos Roque, sobre a "Imagem da Senhora Morta, e Esquife Estofado com apparelhos de ouro, e prata tudo pello preço e quantia de quarenta e dois mil, e oitocentos réis." Outro carpinteiro citado por José Alberto Pelúcio foi José Alves Bernardes.
Anônimo disse…
José de Oliveira Castro (Livro de Registro de Correspondência da Câmara Municipal de Baependi - 1825/1930, fls.21v e 22), segundo o que consta na obra de José Alberto Pelúcio, p.104, "envia requerimento em nome dos Oficiais da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte erecta na Igreja Matris de Santa Maia de Baependi, que pedem a sua Magestade Imperial permissam para construirem huma Capella separada naquella Villa com a ainvocaçãm da mesma Senhora ...".
Anônimo disse…
A Viscondessa de Caldas - Felicidade Gomes Ribeiro da Luz, teve como berço BAEPENDY, Minas Gerais. Foi casada com o viúvo de Francisca Cândida de Oliveira (ou, de acordo com a certidão de casamento, Francisca Cândida da Costa), Luís Antonio de Oliveira. Francisca Cândida era filha de João Cândido da Costa e Maria Marfisa da Costa (a mãe de Luís Antonio era, além de homônima de sua nora, irmã da mãe de Francisca Cândida). Cf. Família Junqueira, p.714.

Cf. Descendentes de Bernardino Teixeira de Toledo.

Arquivo

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