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Casa sede da fazenda Duas Barras.

Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

Próxima imagem: Ermida São Domingos da Barra em Minas Gerais.
Imagem anterior: Pôr do Sol em Carmo da Cachoeira, MG.

Comentários

Anônimo disse…
Próxima ao Rio Ingaí, é uma das mais antigas Fazendas da região. Tão antiga como a Fazenda da Ponte Falsa, cujas origens levaram-nos aos pais de dona Ana Tereza de Jesus - Manoel Alves Pedrosa e de dona Maria da Assunção. Ana Tereza casou-se com Antonio Dias de Gouveia e moraram na Fazenda PONTE FALSA. A Fazenda da Barra se mostra muito interessante ao visitante. Caminhos terrestres e marítimo e a arquitetura do prédio conta-nos a história de um ponto de encontros, paradas, convergência e redistribuição, enfim, ponto comercial. Uma descendente direta de Antônio Dias de Gouvêa/Gouveia se uniu, por laços do casamento a família da FAZENDA DA BARRA.
Um trabalho muito interesse poderá nos auxiliar na compreensão da dinâmica dos tempos coloniais. Patrícia Falco Genovez, da Universidade Vale do Rio Doce. Núcleo de Estudos Históricos e Territoriais (NEHT/Univale), em seu trabalho OS BARÕES E OS TRILHOS: A Estrada de Ferro União Mineira e os Laços de Sangue na Zona da Mata de Minas Gerais, está disponibilizado em http://www.cedeplar.ufmg.br/seminar

"Atrelando-se ao grupo Valadão, encontra-se os Soares de Gouveia Horta, os Xavier da Veiga, os Vilhena e os Almeida Magalhães. Na família Gouveia Horta, um importante clã mineiro, com ramificações entre os DIAS DE GOUVÊA E OS HORTAS,, destacamos alguns membros que tiveram inserção tanto na política quanto na nobiliarquia: José Feliciano Dias de Gouvêa, Cavaleiro da Ordem da Rosa, em 14 de março de 1885; ANTÔNIO DIAS DE GOUVÊA, Cavaleiro da Ordem da Rosa, em 16 de outubro de 1855; e, José Dias de Gouvêa, segundo Barão de Alfenas, em 7 de novembro de 1882".
O Projeto Partilha incorporou este magnífico trabalho na bibliografia que apoiou este trabalho, ora disponibilizado com o nome de PROJETO PARTILHA.
Anônimo disse…
José Geraldo Begname, no relatório de número 6 - 10/2006 informa o seguinte, de acordo com o que foi solicitado pelo Projeto Partilha:

- Assunto: atividades de pesquisa desenvolvidas no Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana (AEAM).

- Livro de Devassa Z-13 - 1800.
Lavras do funil, fl.179-187:
Visita realizada em 12-09-1800 no arraial de Santa Ana das Lavras do Funil.
Visitador:
Secretário: Pe. Manoel Araújo Nunam Pereira
Visitou a pia batismal, etc ... (...)
Testemunhas inqueridas:
- Cap. João de Deus Álvares de Azevedo.

- Ten. Francisco Xavier de Mesquita.

- Cap. José Francisco da Cunha.

- Ajudante Francisco Gonçalves Azevedo.

- Cap. Silvestre José Freire.

- João da Silva Ribeiro.

- Ten. Coronel Joaquim José Freire.

- Alferes Francisco José Palhares.

- Cap. José Álvares de Figueiredo.

- Licenciado Joaquim Ribeiro Rosa.

- Manoel Machado Curvello.

- Guarda mor João Pereira de Andrade.

- Antonio Justiniano Monteiro de Queirós.

- Manoel José de Faria.

- Antonio Gomes da Cruz Arão.

- Manoel Teodoro de Souza.

- João Ferreira da Cruz.

- Tenente e guarda mor Salvador Borges Bruno.

- Antonio José Ferreira Neto.

- Joaquim Álvares Ferreira.

- Alexandre Álvares Ferreira.

- Marcelino Álvares Ferreira.

- José Álvares Ferreira.

- Alferes Thomé Ignácio Botelho.

- José Francisco Morato.

- Cap. Manoel Araújo Teixeira.

- Cap. José Manoel de Oliveira.

- Thomé Rodrigues da Costa.

- Luiz Antonio de Souza.

- Joaquim Francisco.

Ouvidas as pessoas acima, foram denunciados os seguintes nomes:

- Domingos Pires e,

- uma filha de José Francisco Passos.

- Antonio Gonçalves, e

- uma filha de Ana Cardosa.

- Gonçalo Pereira, e

- uma filha de Antonio Caetano.

- Francisco José e Maria Vitória.
Anônimo disse…
Errata. Tipo de erro conceitual, no primeiro comentário de hoje em, "Caminhos terrestres e Marítimos...". Marítimo deverá ser substituido "pelas águas". A referência não é em relação ao mar, e sim aos rios da região. Pedimos desculpas pela incorreção e solicitamos os devidos reparos por parte do administrador da página.
Anônimo disse…
A foto foi realizada por Evando Pazini, no ano de 2006 e mostra a casa, vista pelos fundos. A fazenda ostenta infindáveis muros de pedra. O acesso pela parte frontal se faz por uma alameda de palmeiras. A Capela da fazenda era dedicada a São Domingos, seu sino está hoje no Distrito do Palmital do Cervo. Os registros eclesiásticos correspondentes a "Barra de São Domingos", ou simplesmente "Fazenda da Barra" do século XVIII, estão arquivados em Lavras, Minas Gerais. Existe também o livro específico para a Fazenda vizinha desta, a FAZENDA FARIA ou "DO FARIA".
A Antiga Capela da fazenda foi demolida, e a atual é muito singela. Seu padroeiro não é mais São Domingos.
Anônimo disse…
A ponte que dá acesso a antiga sede da Fazenda da Barra e mostrada na foto acima, para os que a procuram a partir de Carmo da Cachoeira, está em estado precário e sem segurança para a passagem com veículos motorizados. Quando lá estivemos fizemos o trecho a pé. Ousamos olhar os pilares de sustentação da referida ponte, e nos propusemos a não arriscar. Foi muito bom, aliás, acompanhamos os belíssimos muros em pedra, tendo a oportunidade de realizar um voo ao passado e sentir um pouco a história do lugar. Silêncio e respeito foi o tom dado ao trabalho deste dia. Destas atitudes emergiram um forte sentimento de gratidão áqueles que nos longíquos tempos do Brasil colonial formaram a base da sociedade cachoeirense.
Anônimo disse…
"O olho vê, a memória revê ... e a imaginação transvê".
Manoel de Barros.
Anônimo disse…
Interessantíssima casa, lembrando casas bandeiristas, com a varanda no meio entre presumivelmente a capela e um quarto de hóspedes, linda casa, nunca tinha visto, parabéns pelo site. A casa ainda existe?

Arquivo

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