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Selo comemorativo do Santuário Mãe Rainha.


Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

Próxima imagem: O GAPA em Carmo da Cachoeira.
Imagem anterior: Mensagem de Natal da Câmara Municipal.

Comentários

Anônimo disse…
Este é um Selo Comemorativo e foi produzido pela ECT - Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais, instalada a Rua Dom Inocêncio, 632 - Centro. Ele fez parte do programa de divulgação das Comemorações do Sesquicentenário da Freguesia do Carmo, em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais, planejada pela PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DO CARMO, através de seu Pároco, André Luiz da Cruz. O "Santuário de Mãe Rainha" foi o presente que o GAPA CULTURAL ofertou a Paróquia, no ano de seus 150 anos. O "Projeto Partilha" é o canal utilizado virtual, idealizado por TS Bovaris, para partilhar o estudo feito na ocasião. A busca era impulsionada em direção a ir ao encontro de duas respostas:

* onde está arquivada a PROVISÃO para a instalação da primeira Capela/Ermida, sob o orago de Nossa Senhora do Carmo, no Sítio Cachoeira?

* Quem foi MANOEL ANTONIO RATES, primeiro morador da Cachoeira e junto ao Ribeirão do Carmo, casado com a tradicionalíssima FAMÍLIA MORAES? Quem foram seus país? Que tarefas desempenhava aqui? Por que, aqui?

Estas perguntas estão, ainda, nas comemorações natalinas de 2008, sem respostas. No entanto, em torno das perguntas levantadas, muitos estudiosos, pesquisadores e a própria família se juntou, formando um grande mutirão de busca. Com persistência e fé de que os documentos existem, continuaremos unidos neste ano de 2009. A frente a bandeira com as duas perguntas grafadas, no coração da fé do encontro.
Nossa profunda e eterna gratidão a todos.
Anônimo disse…
Primeiro Movimento ocorrido na Província durante a crise do ANTIGO SISTEMA COLONIAL, foi a BERNARDA, "rudemente convulsionada pelos desmandos dos bernardista". Foi um motim ou bernarda, revolta popular de FRANCISCO INÁCIO DE SOUZA DE QUEIRRÓZ, no ano de 1822. Sobre este movimento vamos trazer a fala de FRANCISCO NARDY FILHO, que pode ser considerado um dos mais produtivos historiadores do interior paulista. Nascido em ITU a 11-03-1879, começou muito cedo a escrever sobre sua ITU, e isso explica, em parte o enorme volume de sua obra. Viveu 79 anos de produtividade ímpar como jornalista/historiador, deixando uma obra sobre ITU e região que jamais será igualada. Além destes trabalhos, todos de grande porte, ora resgatados, FRANCISCO NARDY FILHO produziu ainda, como colaborador de grandes e pequenos jornais do seu tempo, uma infinidade de artigos, sempre de fundo histórico, hoje consultados por todos aqueles que buscam maiores esclarecimentos sobre o passado de Itu e região. Lembrando que ITU/SP é o berço da REPÚBLICA e onde está instalado o Museu Republicano.
Francisco Nardy Filho foi membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e sócio do Instituto Paulista de Arte Religiosa. Faleceu em 21-01-1959, em São Paulo.
Anônimo disse…
Da obra, A CIDADE DE ITU, Francisco Nardy Filho. Volume 2. terceira edição. Comemorativa dos 400 anos de Itu. Ottoni Editora - Rua Garcia Moreno, 60 - Centro - CEP 13300-095 - ITU/SP. Fones/Fax (0xx11)4022-5309 / 4022-5312 / 4023-0197
www.ottonieditora.com.br
e-mail: ottoni@ottonieditora.com.br
OBRA EDITADA COM AUTORIZAÇÃO, PARA FINS EXCLUSIVO, DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP/ MUSEU PAULISTA/MUSEU REPUBLICANO CONVENÇÃO DE ITU, datada de 17 de novembro de 1999.
A PROPRIEDADE DOS ORIGINAIS É DA USP/MP (Acervo do Museu Republicano Convenção de Itu - Extensão do Museu Paulista da Universidade de São Paulo).
Agradecimentos aos colaboradores na organização da referida obra:
José Sebastião Witter
Inaldo Cassiano Silveira Lepsch
Roberto Machado Carvalho
Ednan Mariano Leme da Costa
Jonas Soares de Souza
Maria Cristina Monteiro Tasca
Anicleide Zequini.

Capítulo VII
ITU e a BERNARDA de FRANCISCO IGNÁCIO

"Não é o nosso fito, nem cabe nos moldes deste trabalho, onde procuramos relatar a cooperação ituana nos acontecimentos da nossa história, fazer apreciações sobre os motivos ou origens da chamada BERNARDA DE FRANCISCO IGNÁCIO. Porém, para bem se compreender e avaliar o valor da ação enérgica e decisiva dos ituanos nesse fato, é necessário que digamos algo a respeito.
Diversos historiógrafos, ocupando-se desse fato, dão aos BERNARDISTAS o nome de retrógrados, classificam como inimigos da causa do Brasil e lhes emprestam sentimentos menos nobres e dignos, quais sejam os de almejar para o Brasil a volta ao antigo sistema colonial. Outros atribuem esse fato à reação popular movida contra os ANDRADAS, reação essa motivada pela execução do Chaguinhas; outros finalmente, e em maior número, dão como motivo desse fato simples rivalidades políticas entre os membros do Governo Provisório de São Paulo. Colocamo-nos ao lado destes últimos, porque assim julgamos mais acertado e mais a par da verdade esse seu juízo a respeito de Bernardistas e Andradistas".
Anônimo disse…
Da obra: A cidade de Itu. Francisco Nardy Filho, p.31:

"Muito acertadamente disse Djalma Forjaz, em seu ótimo livro sobre a individualidade do grande Senador Vergueiro:
'Essa luta (a Bernarda) como todas as demais que se verificaram em São Paulo desde 1822 a 1824, foram simples rivalidades políticas movidas pela disputa de posições'. Esse também é o juízo formulado por Calogeras (A Politica Exterior do Império), Tobias Monteiro (História do Império - A Elaboração da Independência), Romeiro (De D. João VI a Independência0, Affonso de Freitas (São Paulo no dia 7 de setembro de 1822), e de muitos outros distintos historiadores, que se ocuparam desse fato da história paulista.
Andradistas e Bernardistas eram todos acordes em desejar a independência do Brasil, sob a realeza de D. Pedro: quer nos ofícios dirigidos pelo Governo Provisório às Câmaras, quer em outro qualquer documento se encontram provas de que os Bernardistas fossem contrários à causa do Brasil, ou que de algum modo manifestassem a sua revolta contra o Príncipe Regente. A luta travada no seio do Governo Provisório, e da qual resultou a expulsão de Martim Francisco e do Brigadeiro Jordão, e a desobediência dos Bernardistas ao Decreto de 25 de junho, foram frutos dessas rivalidades".
Francisco José das Chagas (o Chaguinhas) e os seus seis companheiros foram executados como chefes da revolta do Batalhão de Santos, em junho de 1821.
Anônimo disse…
A palavra está com FRANCISCO NARDY FILHO. Assunto: resumo do fato Bernarda, na história, ou seja, a Bernarda de Francisco Ignácio.
"A proclamação do sistema constitucional repercutiu de modo enérgico no Brasil. Um dos primeiros e mais importantes frutos desse fato foi a formação dos Governos Provisórios, eleitos pelo povo, aclamado e estabelecido a 23 de junho de 1821.
Constituído esse Governo por elementos os mais heterogêneos possíveis, mostrou logo os defeitos da sua origem. Ali, nesse Governo, encontram-se repentinamente ligados verdadeiros cultores dos ideais democráticos e os mais ferrenhos absolutistas, e assim, do encontro de ideais tão antagônicos, não demorou nascer a luta no seio desse governo.
De um lado se encontravam o ex-capitão-geral e governador Oeynhausen, o Coronel Francisco Ignácio de Souza Queiroz, o Coronel Daniel Pedro Mulher, o chefe de esquadra Miguel José de Oliveira Pinto, o Tenente-coronel Antonio Maria Quartim, o Ouvidor José da Costa Carvalho e outros, que formavam a facção chamada dos retrógrados, ou BERNARDISTAS. De outro lado encontravam-se os irmãos ANDRADAS, Martim Francisco e José Bonifácio, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, os Cônegos Oliveira Bueno e Gomes Jardim, o Brigadeiro Rodrigues Jordão e outros nomes ilustres que formavam o nascente PARTIDO LIBERAL no Brasil.
Os irmãos Andradas, pelo seu ilustre nascimento, vasta ilustração e retidão de caráter, conquistaram desde logo real e merecida preponderância nas decisões do governo; isto veio a magoar os retrógrados, principalmente o Ouvidor Costa Carvalho, também homem inteligente e ilustrado, e inimigo declarado dos Andradas; e da divergência de princípios que os separava, para que a luta entre eles se estabelecesse, só faltava um pretexto, e este não demorou: a chamada feita pelo Regente para que Oeynhausen seguisse a corte do Rio de Janeiro serviu de pretexto para porem em execução o golpe que de há muito vinham planejando - a expulsão dos ANDRADAS do seio do governo.
Por portaria de 10 de maio o Príncipe Regente determina a Oeynhausen que se apresente à corte; por portaria de 21 do mesmo mês a mesma ordem é dada com referência ao Ouvidor Costa Carvalho e ao Coronel Francisco Ignácio, e ambas as portarias não foram cumpridas.
Assim é que a 23 de maio a tropa armada da cidade de São Paulo, instigada pelos chefes retrógrados, revolta-se, e, sob a direção do chefe de esquadra Oliveira Pinto, dos Coronéis Francisco Ignácio de Souza Queiroz e Francisco Ferreira do Amaral e dos sargentos-mores José Rodrigues de Oliveira e Francisco de Paula Macedo, e conseguindo com o auxílio de outros Bernardistas iludir e intrigar os paulistanos, dirigem-se ao Paço Municipal, que o invadem, exigem a continuação de Oeynhausen e Costa Carvalho no governo e a imediata saída dele dos irmãos ANDRADAS e do Brigadeiro Rodrigues Jordão.
Estava aberta a luta. Mais ainda, estava declarado o movimento revolucionário, onde, ao lado dos Bernardistas se defendiam as idéias absolutistas, e ao lado dos ANDRADAS se seguiam os ideais do constitucionalismo, aliás os da nossa plena emancipação política.
Em virtude dessa luta não demorou que a desordem e a anarquia viessem a se implantar no seio do povo, e o governo BERNARDISTA, esse mesmo governo que havia semeado essa discórdia no meio da sociedade paulistana, sentiu-se fraco, e impotente para sufocar os germes da nascente desordem, que parecia querer dentro em pouco espalhar-se por toda a Província.
Sentindo-se fraco o governo, e temendo ser atacado por seus adversários, envia emissários a diversos pontos da Província solicitando adesões e reforço de tropas; porém cada vez mais o espírito de anarquia e desordem se infiltrava no ânimo do povo, contaminando mesmo a própria tropa em que se firmava o governo, e assim este senti-se cada vez mais impotente para conter a exaltação a que o seu ato impensado conduzira os paulistanos. Porém, mesmo sentindo-se fraco, não recua e continua a guerrear os seus adversários, luta essa que se fazia sentir, toda deslealdade, toda a intriga e mais requintada parcialidade nos preparativos para a próxima eleição para a formação da Constituinte; e este proceder do governo, aceitando e recusando o seu talante dos eleitores apresentados, mais veio irritar os seus contrários e mais intensificar a desordem e anarquia então já reinante na capital. Veio então o Decreto de 25 de junho dissolvendo o Governo Bernardista, e este mais uma vez desobedece as ordens reais e continua no poder. Foi contra este estado de anarquia e desordem, contra esta manifesta desobediência às ordens reais e menoscabo a pessoa do Príncipe Regente que a Câmara de Itu se levanta e protesta, como protestado já havia em 28 de maio contra o movimento de 23 desse mesmo ano. E o protesto da Câmara de Itu, como muito acertadamente diz o ilustre biógrafo do Senador Vergueiro, valeu a declaração de independência do Brasil em São Paulo".
Anônimo disse…
O jornalista e historiador Francisco Nardy Filho, p.100 da obra, A Cidade de Itu, diz:
(...) Vamos, dar aqui, os nomes de diversos ituanos fundadores e povoadores de povoados, freguesias e vilas; e, seguindo a nossa norma de escrever, só damos os daqueles, cujos nomes encontramos em fidedigna documentação.
Entre as quase vinte citações estão:
. José de Arruda Sá
. Antonio Ferreira Garcez
.Manuel de Melo Almada foram dos primeiros povoadores de Juíz de Fora.

Existe também uma família que liga-se a genealogia de Nilson Naves, colaborador deste blog. Está sendo citado na p.102 da referida obra, Família "Baptista de Aguirre". É colocado da seguinte forma:
. Manuel Bicudo de Aguirre
. João Baptista de Aguirre Camargo, fundadores e povoadores de Monte-mor.
Anônimo disse…
Tenente MANUEL PACHECO GATTO, segundo o historiador Francisco Nardy Filho foi casado com dona Mariana Angélica Machado, natural de Baependi, filha de José da Cunha Franco, de cujo matrimônio não teve filhos. (Cf.p.115 - A cidade de Itu/SP. Volume 3) Manuel Pacheco Gatto era irmão mais velho do Padre Antonio Pacheco da Silva, tendo nascido em Itu no correr do ano de 1749. Distinguiu-se pela sua bela inteligência, robustez de caráter e principalmente pela sua grande caridade; e esta sublime virtude, que ele tão carinhosamente cultivou em seu coração, o coloca, com toda justiça, entre os ituanos beneméritos.
Pelo tempo em que o tenente residia em sua chácara foi ITU vítima de uma violenta epidemia de varíola, que em breve se alastrou por toda a vila. Quem pode deixar a vila, deixo-a, indo para sítios e vilas vizinhos; porém muitos, principalmente os pobres, não puderam fugir, e aí ficaram, como ao desamparo, sem recurso de espécie alguma; alma nobre e generosa, condoeu-se o tenente desses infelizes e transforma sua casa em verdadeiro hospital, onde recolhe, e trata dos variolosos, sem temer o contágio dessa terrível moléstia; porém, antes tivera o cuidado de retirar de sua casa os pequenos que educava, somente ali permanecendo ele, sua virtuosa esposa e os que, espontâneamente quiseram ficar ao seu lado nessa caridosa missão; desses doentes tornou-se Tenente médico, enfermeiro e criado, no que foi digna e abnegadamente coadjuvado pela sua dedicada esposa.
Foi, pois, a casa do Tenente orfanato e hospital, e tudo isso feito pelos sentimentos caridosos do seu nobre coração, e que levou o povo ituano, em gesto de sincera gratidão, dar a essa chácara o nome de - Chácara da Piedade.
Rico, sua fortuna empregava ele em benefício dos pobres, de seus amigos e parentes que necessitassem do seu auxílio. Rodeado da estima e veneração públicas e pranteado pelos pobres, dos quais fora sempre dedicado amigo e protetor, faleceu o Tenente Manuel Pacheco Gatto no correr do ano de 1814.
Anônimo disse…
Capitão-mor BENTO PAES DE BARROS - BARÃO DE ITU.

Nasceu em Itu, sendo seus pais o capitão Antonio de Barros Penteado e dona Maria Machado, filha de Salvador Jorge Velho, que foi capitão-mor de Itu. Em política pertenceu ao Partido Liberal em cujo seio fora pessoa de destaque. Por ocasião da REVOLUÇÃO DE 42 desempenhou, em Itu, papel saliente, tendo sido escolhido para Presidente da Junta Militar. Distinguiu-se, também, em 1822, ao lado de seus conterrâneos na reação ituana contra a chamada BERNARDA DE FRANCISCO IGNÁCIO.
Em 1819 contraiu ele matrimônio, em Sorocaba, com d. Leonarda de Aguiar, filha do Coronel Antonio Francisco de Aguiar.
Anônimo disse…
O historiador Francisco Nardy Filho, p.99 de A cidade de Itu, ao se referir a SESMEIROS diz:
"A todo sesmeiro pode-se dar o nome de sertanista; a diferença entre ambos é que o sertanista penetrava pelo sertão à cata de minas ou de bugre; às vezes, por lá se demorava dois anos ou mais, quando acontecia encontrar uma lavra rendosa, porém tornava a sua terra natal ou de Cuiabá se passava para Goiás ou Minas; o sertanista não se estabilizava; o sesmeiro, alcançada a sua sesmaria, se encaminhava para o sertão onde a mesma ficava e levava consigo sua família, seus escravos e suas criações, e lá, nesse sertão, abria seus campos de criar, formava suas roças, erguia sua moradia, aí se estabilizava, e, muitas vezes, dentro dessa sesmaria, tendo por origem a moradia do sesmeiro, se erguia uma povoação, que depois era elevada a freguesia e vila.
Grande número de ituanos que, alcançando sesmarias no sertão, para lá se transferiram e lá foram abrir suas lavouras.
Vamos dar relação de alguns deles, somente daqueles, cujos documentos de concessão de sesmarias, encontramos".
O Projeto Partilha só irá citar as que estão em sua região de busca por MANOEL ANTONIO RATES. São elas:

. José de Campos Banderborg, em Pitangui, no lugar denominado Lagoa dos Patos. Em nosso estudo existe a anotação de dona Sebastiana Leite da Silva, irmã de Fernão Dias Paes e tutor de seus filhos, no ano de 1671, como sendo mãe de dona Ignez Monteiro da Silva, casada com José de Campos Bicudo.
José de Campos Bicudo é filho de Felíppe de Campos Banderbog (Filippe), que veio ao Brasil como soldado voluntário e casou-se com dona Margarida Bicudo, no ano de 1643, vindo do Rio de Janeiro.

. José de Campos Bicudo, no CAJURU, e em Pitanguí, no lugar denominado Lagoa Verde.

. Antonio de Moraes Navarro, nas margens do Jequitinhonha.

. Manuel Gomes da Costa, no caminho das minas de Goiás.

. João Correa da Fonseca, caminho das minas de Goiás.

. Manuel Dias Leite, no ribeirão do Sabará-Boçu.

. João Araújo Cabral, em Cuiabá.

. Antonio Borralho de Almada, rio Cuiabá abaixo.

. Manuel Ferraz Bueno, no sertão da Vila Boa de Goiás.

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