Pular para o conteúdo principal

Teresa Dias Musa esposa de Antônio Musa.


Teresa Dias Musa, casada com José Afonso Musa, filho de Antônio Musa e Evelina Afonsina da Fonseca Musa, nascida na fazenda da Barra em Três Corações, Minas Gerais. Dona Afonsina foi filha de José Ferreira Pinto Barra e de Afonsina Corina da Fonseca. Dona Afonsina, filha de Francisco Batista da Fonseca, e de Mariana Cândida da Fonseca, também conhecida como Mariana Cândida Ferreira, com 8 anos em 1855, residentes na fazebda di Campo Formoso. Foram pais, além de dona Afonsina, também de Elisa Cândida da Fonseca, casada com Joaquim Ferreira Pinto Barra.

Esta foto merece um poema e apresenta-se sob forma de lira, como os chamava seu autor, Tomás Antonio Gonzaga (1744-1810), nascido no Porto, filho de pai brasileiros. Formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra. Foi Juiz em Beja, Ouvidor em Vila-Rica, Minas Gerais e Desembargador na Baía. Foi acusado de participar na revolta ocorrida em Vila Rica. Escreveu várias composições, que foram publicadas com o título de Marília de Dirceu.

(...)
Verás em cima da espaçosa mesa
altos volumes de enredados feitos;
ver-me-às folhear os grandes livros
e decidir os pleitos.

Lerás em alta voz, a imagem bela;
eu, vendo que lhe dás o justo apreço, gostoso tornarei a ler de novo
o cansado processo.

Se encontrares louvada uma beleza,
Marília, não lhe invejes a ventura,
que tens quem leve à mais remota idade
a tua formosura.

Conheço a ilusão minha,
(...)

Próxima imagem:
Imagem anterior: Ribeirão Couro do Cervo.

Comentários

Anônimo disse…
Dona Teresa Dias Musa é conhecida pelo Projeto Partilha por pertencer a uma tradicional família cachoeirense. É filha de Antonio Dias Pereira de Oliveira e de dona Isaltina Silva. É irmã de Geny, Otoniel, Vitor e Álvaro, segundo como consta na Árvore Genealógica da FAMÍLIA DIAS DE OLIVEIRA - BUENO, pesquisado por ARY SILVA, p.95. A irmã de Teresa Dias Musa, dona GENY DIAS, casou-se com o décimo sétimo prefeito de Carmo da Cachoeira, administração 1963 - 1967, SAUL DE OLIVEIRA VILELA, filho do primeiro prefeito de Cachoeira, ANTONIO VILELA DE REZENDE, casado com dona CORINA EULÁLIA DE OLIVEIRA. Um irmão de dona Corina, ÁLVARO DIAS DE OLIVEIRA, agente do Correio em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais, foi casado com Anna Augusta Naves (Ana Dias de Oliveira), filha de João Augusto Naves (João Antonio Naves) e Ignácia Constância de Rezende (Inácia), filha de Severino Ribeiro de Rezende e Ignácia Leopoldina da Costa.
Dona Teresa Dias, casou-se com José Afonso Musa, nascido em Caxambu, Minas Gerais em 11-01-1923, filho de Antônio Musa, com Título de "Cidadão Tricordiano", casado com EVELINA AFONSINA DA FONSECA.
explica em sua genealogia , p.7, o seguinte:

- ANTONIO SILVÉRIO DA SILVA MUSA, capitão Mor em Vila Rica e fazendeiro, filho de Tomás Antônio Gonzaga e Maria Joaquina Anselma de Figueiredo. Casado com Tereza Angélica de Jesus Musa, teve 10 filhos, sendo um deles NOSSO AVÔ,

JOSÉ SILVÉRIO PEREIRA.
FAZENDA DA SERRA.
POUSO ALTO.
Coloca uma observação: Capitão Mor corresponde hoje ao posto de Major.

p.13 diz:
- JOÃO BERNARDO GONZAGA, brasileiro, Comendador em Portugal, Advogado, casou-se com dona TOMÁSIA ISABEL CLARK, descendente da família inglesa de sobrenome "Jason". Tomásia tinha 4 irmão (p.21): Ana Maria Clark; Teresa Raimunda (freira); Tomás Clark (padre) e Raimundo Clark (padre).

p.13, explica que foi,

- JOAQUIM FERREIRA PINTO BARRA.
Filho de Antônio Pinto Ribeiro e de Helena Cândida Ferreira. Joaquim foi casado com dona Elisa Cândida da Fonseca, MESTRA em VARGINHA, filha de Francisco Batista da Fonseca e de Mariana Cândida da Fonseca (Fazenda da Barra de Três Corações).

p.21:
Valdemar Pereira, filho de JOSÉ SILVÉRIO PEREIRA e de Francisca de Souza Villela Pereira. Foi Gerente do Hotel Caxambu, em Minas Gerais.

p. 01:
ALEXANDRE PINTO DE AGUIAR VILLELA, casado com dona Ana Gabriela de Souza.
Anônimo disse…
Errata. Tipo de erro: denominação.
Ver texto postado no comentário anterior.

ANTONIO MUSA é sogro de dona TERESA DIAS MUSA, pai de seu marido, JOSÉ AFONSO MUSA.
Anônimo disse…
Da obra "encontros e desencontros", p.88. Autora - Maria Antonietta de Rezende.


TU E EU


Tu e eu, eu e tu,
Que coisa estranha!
Tu tens medo do mar,
Eu, da montanha!

Tu e eu, eu e tu,
Que controvérsia!
Tu, tão ativo,
Eu, nesta inércia!

Tu eu, eu e tu,
Mas que contraste!
Tu, flor de púrpura,
Eu, pobre haste!

Tu e eu, eu e tu,
Quanta ironia!
Cantas Exultete!
Eu, alegria!

Tu e eu, eu e tu,
Que desventura!
Tu és aurora,
Eu, noite escura!

Tu e eu, eu e tu,
Tu és meu, eu sou tua.
Tu és o sol,
Eu sou a lua!

Tu e eu, eu e tu,
Somos extremos!
Do mesmo mal padecemos.
Da mesma taça bebemos!
Anônimo disse…
A IMPORTÂNCIA DA DÚVIDA

Dúvida é a incerteza sobre a realidade de um fato ou a verdade de uma asserção. A dificuldade em crer.
Não devemos aceitar como definitiva nenhuma palavra, nenhum discurso, mesmo que venha de autoridade ou seja divulgado pelos meios de comunicação, ainda que sob ares de verdade.
A dúvida é a mãe do senso crítico.
O senso crítico é a matriz da maturidade.
Mantenha-se firme no desejo de preservar até o fim na busca da verdade, do equilíbrio, sem trilhar o caminho da indecisão ou do céptico.
Seja um baluarte para impedir a massificação da mente humana e a automatização das atitudes das pessoas.
Esteja atento para não cair na rede dos conceitos preconcebidos, no embotamento da mente, presa em frases feitas sem conteúdo e alienantes que ditas e repetidas insinuam-se como verdade definitiva.
Lembre-se que a essência do efeito da propaganda é a repetição.
Repetição e repetição exaustiva para ocupar todos os espaços do pensamento e transformá-lo em executor de ações maquinais e sem vontade própria.
Como se multiplicam os anúncios de um só produto!
Sem a dúvida não se desenvolve o espírito crítico para perceber o que está por trás das belas apresentações, das atraentes embalagens, das frases repisadas.
Duvide, busque os objetivos escondidos.
Participe, com tantas pessoas quantas puder, do maravilhoso processo de renovação e melhoria da vida humana pelo poder do senso crítico.
Qualifique o seu espírito com a benção da dúvida.
Anônimo disse…
JOAQUIM FLÁVIO DE MORAES E SILVA.

Joaquim Flávio de Moraes e Silva foi filho de FLÁVIO ANTONIO DE MORAES e sua mulher BERNARDA CÂNDIDA DE AGUIAR (Bernardina Cândida Aguiar). Joaquim Flávio casou-se, em Três Corações, com a filha única de JOÃO BERNARDES PINTO e sua mulher, em segundas núpcias -, PAULINA HONÓRIA DE JESUS

"Aos 06-07-1861 no oratório da fazenda do capitão ANTONIO FERREIRA PINTO os contraentes JOAQUIM F´LAVIO DE MORAES E SILVA, filho legítimo de FLÁVIO ANTONIO DE MORAES E dona BERNARDA CÂNDIDA DE AGUIAR, = com dona PAUINA CÂNDIDA DE JESUS, filha legítima do tenente JOÃO BERNARDES PINTO".
O primeiro casamento de João Bernardes Pinto foi com dona MARIA CRISTINA DOS REIS.

Cf. BERNARDO JOSÉ PINTO - Windows Internet Explorer, em
http://br.geocities.com/projetocompartilhar
Anônimo disse…
Cabo Verde aquém e além do Oceano.

AQUÉM DO OCEANO, a Baronesa de Cabo Verde, dos idos tempos do colonialismo - Josepha Amélia dos Santos Bueno, casada com o segundo Barão de Cabo Verde, Luís Antonio de Moraes Navarro, descendente da tradicional família portuguesa "Moraes D´Antas", através de Balthazar de Moraes de Antas, casado com Brites Rodrigues Annes.
Dentre os filhos de Balthazar e Brites - o Pedro de Morais D´Antas, casou-se com dona Leonor Pedroso e foram pais do capitão Pedro de Moraes Madureira casado com dona Anna de Moraes Pedroso.

Pedro de Moraes Madureira e Anna de Moraes foram pais de Carlos de Moraes Navarro, casado com dona Maria Raposo. Deste casal nasceu a BARONESA DE CABO VERDE.

ALÉM DO OCEANO, Fernando Raposo Tavares, casado com Catharina de Sousa, segundo Subsídio a Genealogia Paulistana, FERNANDO RAPOSO TAVARES faleceu na ILHA DE CABO VERDE em 1658 onde foi casado com Catharina de Sousa, bisneta do capitão Cyprião Alves de Almada, em cujo jazigo foi sepultado".
No inventário de FERNANDO RAPOSO TAVARES, que poderá ser estudado através de:
http://br.geocities.com/projetocompartilhar2/, o seguinte:
"E por as dívidas serem mais do que valem as peças lançadas neste inventário se obrigou o dito CARLOS DE MORAES MAVARRO (cunhado) a pagar (...).
Anônimo disse…
FAMÍLIA MORAES D´ANTAS em nossa região de estudo.

Dona ANNA PIRES DE OLIVEIRA, é filha da bisneta de Balthazar de Moraes de Antas - dona ANNA DE MORAES MADUREIRA, cada com MATHIAS DE OLIVEIRA no ano de 1679. (Cf. Genealogia Paulistana). Anna de Moraes Madureira foi filha de FRANCISCO VELHO DE MORAES e de dona FRANCISCA DA COSTA ALBERNAZ. Conferir Projeto compartilhar em,
http://br.geocities.com/projetocompartilhar2

Dona ANNA PIRES DE OLIVEIRA foi casada com ANTONIO VIEIRA DE MORAES, filho de

FRANCISCA DE MACEDO E MORAES.

- Tanto dona Francisca de Macedo, como a Baronesa de CABO VERDE foram filhas de CARLOS DE MORAES NAVARRO e MARIA PEDROSO;

- Dona FRANCISCA DE MACEDO e MORAES foi casada com o português Antonio Vieira de Moraes pais de TERESA DE MORAES, casada com ANDRÉ DO VALLE RIBEIRO, pais de ÂNGELA DE MORAIS RIBEIRO (Ribeira), casada com José Gomes Branquinho e pais de JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO da Fazenda-Sede do Distrito do Carmo da Boa Vista, Município de Lavras do Funil.
TEIXEIRA, Maria Esther. Carrancas - Laços e entrelaços familiares. Editora Komedi. Campinas. 2005. Unidade 1. Parte 1. Tronco Um - A partir de FRANCISCO TEODORO TEIXEIRA, casado com Maria Emerenciana Andrade, em 14.09.1818, filha legítima do alferes Manuel Joaquim de Santa Ana (Santana/Sant´Ana) e dona Venância Constância de Andrade, batizada em Carrancas, esquematiza às fls.29 e 30 os ascendentes e descendentes, a partir de seu Testamento no 1874. Caixa 141, maço 1. Museu São João del Rei. O esquema 2, parte 2, fls.30, cita ANTONIO VIEIRA DE MORAES, casado com dona FRANCISCA MACEDO, com sendo ANTONIO VIEIRA DOURADO. Portanto, as expressões:
ANTÔNIO VIEIRA DOURADO
e/ou
ANTÔNIO VIEIRA DE MORAES, correspondem ao mesmo personagem de origem portuguesa e casado com a descendente da tradicional família portuguesa, "MORAES D´ANTAS".
Anônimo disse…
Documento encomendado pelo Projeto Partilha.
Transcrição - Edriana Aparecida Nolasco.
Tipo de documento - SESMARIA.
Ano - 1795 Caixa - 08
Sesmeiro - capitão JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO.
Local - São João del Rei.

Fl.01
AUTO DE MEDIÇÃO DE UMA SESMARIA DE MEIA LÉGUA.
Data - 26 de agosto de 1795.
Local - Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes em casas do sesmeiro, o capitão JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO.

Fl.03
CARTA DE SESMARIA

Luís Antônio Furtado de Castro - Visconde de Barbacena (...)

(...) por sua Petição JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO que na Aplicação da Capela de São Bento do Campo Belo. Freguesia das Lavras do Funil do Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes se acham terras devolutas que se compõe de campos e matos as quais são situadas nas cabeceiras da Sesmaria e Fazenda chamada a BOA VISTA, cujas terras confrontam com a Fazenda chamada o CAMPO BELO e com outra chamada dos BARREIROS e com terras do suplicante e com as da viúva e herdeiros de ANTONIO DIAS DE Gouvêa (Gouveia) (...).

Fl.05v
AUTO DE MEDIÇÃO E DEMARCAÇÃO

Data - 29 de agosto de 1795.
Local - Aplicação da Capela de São Bento de Campo Belo da Freguesia das Lavras do Funil do Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes na FAZENDA DA BOA VISTA e Paragem das CABECEIRAS de lá (...)

Foi eleito para o lugar do PIÃO um espigão de campo a beira da estrada que vai da casa do sesmeiro para MANOEL FRANCISCO TERRA.
Seguindo o rumo noroeste mediram noventa e três cordas e meia que findaram em uma costaneira (?) ou Ressacada do Campo que verte de um corgo pequeno que desagua no corgo da PONTE FALSA onde meteram um marco de pedra (...) e parte com terras do mesmo sesmeiro; (...) seguindo o rumo do sueste mediram sessenta e sete cordas e meia que findaram em uma alto de campo ao pé de um mato que verte para esta sesmaria o dito campo e para terras de MANOEL FRANCISCO TERRA onde meteram um marco de pedra. Seguindo o rumo de oessudueste mediram cinco cordas que findaram em um espigão de campo onde está o PIÃO onde meteram um marco de pedra (...) e parte este rumo com terras do sesmeiro (...).
Seguindo o rumo lesnordeste mediram trinta e quatro cordas que findaram em uma castaneira (?) de morro entre dois corgos secos que nascem do dito morro vertendo para o corgo do calão chamado do PADRE BENTO que vai desaguar para o RIO SERVO onde para divisa meteram um marco de pedra (...) parte este rumo com terras da viúva e herdeiros de ANTONIO DIAS DE GOUVÊA (Gouveia) (...).

Obs.: O sesmeiro tomou posse em 29 de agosto de 1795.

Fl.07v.
CÓPIA DO PAPEL DE DIVISÃO

Dizemos nós o capitão JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO e sua mulher dona Maria Vitória dos Reis; dona viúva ANDREZA DIAS DE CARVALHO; Antônio Dias de Souza, digo de Gouvêa (Gouveia) e sua mulher Ana Theresa de Jesus (...) declaramos a nossa divisão na forma seguinte:
Que o Capão chamado do PADRE BENTO e seus logradouros nós dividimos por vertentes, e caindo para vertentes da PONTE Falsa, tudo quanto verte ao corgo desta, da parte da BOA VISTA, corre a divisa pelo corgo do meio do Capão abaixo, até fazer barra em outro corgo que verte de um capão pequeno acima da dita PONTE FALSA perto do campo da estrada, e desta PARAGEM atravessando a mesma estrada pelo dito campo onde metemos um marco de pedra e caindo para um capão pequeno que verte abaixo da referida estrada por uma grota deste torna a sair em campo buscando o Capão Grande que corre daqui para o MARCO DA COBRA rodeando-o até o último alto do dito Capão perto do dito MARCO, pelo alto procurando o mesmo Marco; e deste correndo o rumo de noroeste o que der nas VERTENTES DA CHAMUSCA, com vertentes do COURO DO SERVO (Cervo) nos dividimos por onde compreender inteiramente a SESMARIA DA BOA VISTA; com declaração porém que o MARCO DO MATO DA COBRA para o rumo noroeste pertence a BOA VISTA, quem o houver de plantar terá obrigação de fazer metade da tapagem na divisa, e do dito MARCO DA COBRA buscando o rumo do sueste fará ANTÔNIO DIAS DE GOUVÊA (Gouveia) a tapagem a sua custa até um estreito lugar de uma cerca, e daí por diante em toda a divisa será feita a tapagem a custa de ambos, cuja divisa queremos que tenha efeito e validade para nós e nossos sucessores e herdeiros com todas as clausulas necessárias e de como assim temos tratado e ajustado (...) temos como testemunhas:
João Francisco de Carvalho
Coronel Mathias Gonçalves Moinhos de Vilhena
Reverendo João dos Reis Silva
José Soares da Costa


a rogo de Ana Teresa de Jesus assinou seu filho o Furriel JOÃO DIAS DE GOUVÊA (Gouveia), em 20 de agosto de 1787. Seguem as assinaturas de:
José Joaquim Gomes Branquinho
Maria Vitória dos Reis
Antônio Dias de Gouvêa
João Dias de Gouvêa
Andreza Dias de Carvalho.

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipa...

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove...

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai...

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se...

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul...

Eis o amor caridade, eis a Irmã Míriam Kolling.

À Irmã Míria T. Kolling: Não esqueçam o amor Eis o amor caridade , dom da eternidade Que na entrega da vida, na paz repartida se faz comunhão ! Deus é tudo em meu nada: sede e fome de amar! Por Jesus e Maria, Mãe Imaculada todo mundo a salvar! " Não esqueçam o amor ", Dom maior, muito além dos limites humanos do ser, Deus em nós, entrega total! Não se nasce sem dor, por amor assumida: Nada resta ao final do caminho da vida a não ser o amor . Próximo artigo: Até breve, Maria Leopoldina Fiorentini. Artigo anterior: Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage