O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump
A história e a cultura da cidade de Carmo da Cachoeira neste trabalho realizado sob os auspícios de Nossa Senhora do Carmo.
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- Um mundo único, comunicações rápidas.
- Desastres e desastres, quanto maior o número de mortos tanto mais importante, mais impactante, a notícia.
- Chuvas, inundações, tufões, maremotos.
- Vulcões, terremotos, deslizamentos.
- Guerras, com a contagem do número de corpos.
Efêmeras figuras de sucesso.
- Aqui, ante a televisão uma vida contemplativa.
- Assim, parece que a vida é para ser assistida e não para ser vivida.
- Se um garoto passa o dia todo vendo jogos de futebol nunca aprenderá a jogar.
- Precisa ir para a rua, correr, jogar bola, condicionar os seus reflexos para o esporte.
- O exemplo vale para tudo!
- Cuidado! Às vezes é mais fácil comunicar-se com lugares longínquos do que dialogar com os familiares.
A educação deve formar o homem não somente para a vida contemplativa mas, também, para a vida ativa!
Na época dos servos da gleba, alguém que falasse em uma vida sem a servidão seria considerado um alucinado. Quem admitiria não haver escravos, em plena época da escravidão?
Até as religiões negavam uma alma aos escravos, para justificar as crueldades que lhes eram feitas.
Hoje, temos crueldades piores.
De repente, dominam o "mercado" de sementes e, para se maximizar os lucros, deixam milhões de pessoas sem condições de plantar e com fome.
O conceito de "dominar a natureza" - o homem controlando a natureza e usando os seus recursos para serví-lo - está sendo estendido a contingentes cada vez maiores de pessoas, às quais está sendo oferecido, apenas, o mesmo destino do gado - o de nascer, comer, crescer e morrer, quando o seu "dono" quiser.
E como deveria ser?
Precisamos entender que estamos inseridos no conjunto da natureza.
A palavra chave é CONJUNÇÃO.
Não existimos individualmente. Somos, cada um de nós, uma gigantesca SIMBIOSE de inumeráveis sistemas bioquímicos, em dinâmico equilíbrio.
No plano mundial, há os discursos e os poderosos apontam para os países periféricos como sendo os causadores da poluição ambiental - pelas queimadas e suas matas -, mas ignoram que jogam 1.350 milhões de toneladas de CO2, por ano, na atmosfera, enquanto países como o Brasil lançam, apenas, 50.
E, ainda, não concordam com qualquer medida para diminuir a emissão de gases poluentes, para que prevaleçam os seus interesses econômicos. Esquecem que estamos, todos, no mesmo grande frasco de ar do mundo! Em nome de que princípio? Baseado em qual ética? E vemo-nos frente a esta situação de absoluto desrespeito para com a humanidade.
E a igualdade é apregoada aos quatro ventos. Igualdade de oportunidades, igualdade no atendimento das necessidades básicas de cada ser humano. Existe?
Inegavelmente, temos que refletir sobre os relacionamentos interpessoais e entre nações. Apregoam a desnecessidade de fronteiras e nacionalidades, mas não há santos e iluminados entre os dirigentes e o esquema de Poder persiste, absolutamente igual, com privilégios para poucos e a submissão da maioria.
Todas as teorias, os atos simbólicos e os rituais, até religiosos, induzem, ostensiva ou subconscientemente, à postura de dominação.
Se olharmos para a antiguidade e retomarmos ao teatro grego, em arena, veremos que havia uma platéia acima do palco de encenação das tragédias e das representações dos deuses. Os seres humanos estavam num plano mais importante.
Em realidade precisamos, para este século XXI, de novos princípios filosóficos:
CONJUNÇÃO
EQUIDADE
SIMBIOSE
SOLIDARIEDADE.