O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump
A história e a cultura da cidade de Carmo da Cachoeira neste trabalho realizado sob os auspícios de Nossa Senhora do Carmo.
Comentários
Considera que tais formas de pensamento são as sutis desculpas que o intelectual dá a si próprio para não assumir responsabilidade para com seus semelhantes, e que esta forma de evasão é a marca dos períodos de decadência moral e religiosa.
Com efeito, o discípulo de Jesus é responsável, como o não-cristão, pela fome, a injustiça, o egoísmo, a exploração e a guerra que assolam sua época. E mais, na medida em que ele está seguro de que os homens não são abandonados por Deus. Sabendo que Deus pode transformar os homens e as coisas, o discípulo de Jesus Cristo traz para diante de Deus o futuro dos homens e das coisas".