O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
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Para evitar possíveis equívocos que poderão advir de um mundo globalizado, solicitamos ao administrador desta página, TS Bovaris, substituir o TERMO SANTUÁRIO por ORATÓRIO MÃE RAINHA. Esclarecemos que aqui não se realiza venda dos produtos oferecidos pelo Santuário de Atibaia. Aliás, aqui não se arrecada fundos para nenhum movimento. O ORATÓRIO tem a finalidade de lembrar que existe um outro plano mais além - O DIVINO.
devotos e sacerdotes/profissionais de qualquer credo ou confissão religiosa. O adjetivo “religioso” deve ser
reconhecido em sua amplitude espiritual e metafísica, embora esteja perigosamente comprometida com a
perspectiva cristã – responsável pela sistematização desse significante, no universo do Império Romano e
da Igreja Católica. Portanto, a correta definição para esse tipo de turismo encontra-se num exercício
aproximativo. Trata-se de um fazer turístico capaz de manifestar algum dado de religiosidade. E é
exatamente na religiosidade – no ato popular de professar o sistema de crenças chamado de Religião – que
o Turismo Religioso pode ser comparado às peregrinações e romarias aos lugares sagrados, em momentos
também sagrados".
(Prof. Dr. Christian Dennys Monteiro de Oliveira)
Fonte-http://www.jornalolince.com.br/2008/fev/agora/turismoreligioso_jornalolince_edicao14.pdf)
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Prezados amigos, penso que a opinião do projeto Arlha, traz a oportunidade de criação de um espaço para uma reflexão sobre Turismo Religioso, em um enfoque ético. Um melhor entendimento do que se entende por turismo religioso, possibilitará talvez vê-lo, por um outro ângulo, ou seja, como forma de turismo sustentável, como forma de busca de uma cultura de paz etc. Se pensarmos ainda no conceito de comércio justo essa atividade podera contribuir para promoção da dignidade da comunidade local, baseado no aspecto trabalho e renda. Talvez o turismo religioso pensado de forma responsável resultara em melhores creches, escolas e condições de trabalho digna aos cachoeirense.Existe ainda uma outra vertente reveladora do grande potencial desse lugar. O turismo étnico. Na mesma direção no que diz respeito a manifestação de fé, como vemos nas congadas, resultaria em produto de grande valor neste contexto, dada a secular tradição. Por que não pensar na criação de produtos, tanto no enfoque do turismo religioso, étnico e sustentável? Assim como a mata junto dos Ribeirões, patrimônio natural, faz-se necessário pensar na preservação do patrimônio imatérial, como única forma de preservar para gerações futura valioso legado.