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Mostrando postagens de abril, 2012

Centenário de Nascimento do Cônego Manoel Francisco Maciel.

ESPÍRITO MISSIONÁRIO NA VIDA E NAS OBRAS O século XXI tem se mostrado um século desafiador. A V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe apontou a responsabilidade da Igreja do Brasil e mostrou a missão como grande tarefa a ser realizada no presente e no futuro. O Documento de Aparecida , incorporando a energia do século, colocou a Igreja da América Latina em um grande e empolgante desafio: fazer dos católicos batizados deste Continente um povo de discípulos missionários de Jesus Cristo. Começou assim, em 2008, a Missão Continenta l. O seguimento de Jesus aglutinava-se em torno do “ para que nele todos os povos tenham vida ”. O referido documento revela a urgência de revisão dos novos caminhos, quando critérios e valores do passado são duramente questionados, negados ou mesmo ignorados. Grandes e verdadeiros anseios foram plantados por muitos no coração da humanidade. Alguns sacerdotes que passaram por Carmo da Cachoeira deixaram seus legados de fé, de redescob

A comunidade rural de Pouso Alegre em Carmo da Cachoeira.

Luiz José Álvares Rubião , em sua obra, “ Álbum da Varginha ”, publicada no inicio do século XX, já faz referência a essa estância rural. Descreve o perfil de seu proprietário, João Urbano de Figueiredo , como um homem honrado, que escolheu trilhar sempre o “ caminho do meio ” diante das radicais divergências da opinião pública. Ele buscava reunir as forças da coletividade em torno do progresso local. Diz ele: “ no convívio deixa-se dominar sempre pelos impulsos generosos de um coração, onde jamais aninhou o rancor. O sofrimento alheio sempre mereceu seu carinho especial – que o digam os deserdados da sorte que choram seu desaparecimento ”. Finaliza ele: “ João Urbano, FOI UM CORAÇÃO ”. Por volta de 1885 , começa a despontar nas colinas e morros dessa região os primeiros cafezais. O coronel João Urbano foi um dos que apostou no café, por acreditar que a planta compensava generosamente o trabalho de seus “ prosélitos ”. O ano de 1888 , data gloriosa da libertação dos cativos,

A alegria de uma Criança.

Tardezinha de um sábado. No céu pululavam as pipas enfeitadas. As ruas eram desertas. O frio levava as pessoas à clausura domiciliar. Poucos carros circulavam pelas vias públicas. A criançada ia de um lugar para outro. Apenas algumas delas eram estáticas e extasiadas. Estas eram aquelas que no ar colocavam seus brinquedos voadores. Outras corriam de um lado para outro. Algumas pipas escapuliam e até se encolhiam, não querendo ir ao chão, ”derrubadas” na linguagem infantil. Havia crianças que eram especialistas em “cortes”, levando ao chão as menos controláveis e cortadoras, fazendo com que as crianças circulassem, correndo pelas ruas e ruelas e até pelas avenidas, sem conhecer perigo. Embora o perigo não percebido pelos pupilos circulantes, era temido pelos adultos, que dantes foram exímios naquelas proezas, o olhar de cada um brilhava olhando para o alto. Todos brilhavam nas suas especialidades como também brilhavam os olhares. E a tarde sabática “voava”. Rapidamente passava,

A presença reveladora do pastor semeador.

MISSÃO NAS COMUNIDADES: REALIZAR TRANSFORMAÇÕES O que posso fazer a fim de que os outros sejam salvos e nasça também para eles a estrela da Esperança? Se formos rever nossa história, certamente vamos constatar que as verdadeiras estrelas da nossa vida foram pessoas que souberam viver com retidão. Elas foram luzes de esperança a iluminar nossos caminhos. Algumas mostraram-nos que a aceitação do sofrimento, se entregue nas mãos de Deus, fortalece na pessoa a conquista de valores perenes, como a paciência, a perseverança, a constância. Outras nos fizeram ver o que 2Tm 1,7 revela: “Não foi um espírito de timidez que Deus nos deu. Foi um espírito de coragem, fortaleza, amor e sabedoria”. Enfim, são retratos vivos de quem vive a ESPERANÇA, com a qual iluminam nossas ações no dia-a-dia, nossa vida em comunidade. Muitos devem ter trazido para os painéis de sua mente a figura do Bom Pastor. O Pastor representa o sonho de uma vida serena e simples. O Pastor é aquele que conhece o ca

São Pedro de Rates em Carmo da Cachoeira.

Por que cachoeirense comemoram o dia dedicado ao mártir São Pedro de Rates com a celebração da Santa Missa? 26 de abril Dia de São Pedro de Rates Mártir e Bispo de Braga entre os anos 45 e 60 (Celebração Eucarística às 19 horas) Para ser fiel aos ideais vividos por São Pedro de Rates e pela gratidão que nos é dada manifestar a todos os que por esta terra passaram e aqui construíram parte da sua história e da nossa história. Assim, pelo pioneiro Manoel Antonio Rates, dos idos tempos do século XVIII, aproximamo-nos hoje da mesa da Eucaristia no altar da Capelinha de São Pedro de Rates. No passado “as gentes de Rates” – as da Serra de Rates eram representadas aqui na figura de intrépido pioneiro. Hoje, como presidente da Celebração Eucarística está o pároco André Luiz da Cruz. A linha histórica mostra o momento em que “os primeiros civilizados” pisaram este chão, tendo como primazia a luta, as conquistas, os domínios. A Liturgia Eucarística, memorial do Senhor, ora e dá gr

A visão Católica de Ecumenismo.

SINCRETISMO E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO Dentro do universo católico, o ecumenismo tem por objetivo a unidade dos cristãos. Dele participam as religiões cristãs que um dia se separaram da Igreja Católica. Este movimento é validado pelo decreto Unitatis Redintegratioj do Papa Paulo VI (Vaticano, 21 de Novembro de 1964). Todo cisma e toda divisão são considerados à luz do Evangelho como uma dor no coração de Cristo, que rezou ao Pai pedindo a unidade. (João 17) O saudoso Papa João Paulo II também promoveu intensamente o ecumenismo, com muitos escritos, exortações e sobretudo com seu testemunho de vida, que é um ótimo exemplo para todos os cristãos. Todo católico deve rezar e promover a unidade, através do diálogo, do respeito e de atitudes que edifiquem o corpo de Cristo que é a sua Igreja. Muitos confundem ecumenismo com sincretismo e com o diálogo inter-religioso. Sincretismo é uma visão distorcida do ecumenismo, onde as pessoas caem no relativismo e professam que todos os caminh

Festa da Acies - unidos como um corpo só.

Dada a importância da devoção à santíssima Virgem dentro da Legião, os legionários se consagrarão todos os anos, individual e coletivamente, a Nossa Senhora, no dia 25 de março ou nas proximidades dessa data, numa cerimônia que tem o nome de ACIES. Esta palavra latina significa um exército em ordem de batalha, em que os legionários se reúnem, como um só corpo, para renovar sua fidelidade à Maria, Rainha da Legião, e dela receber a força e a benção para um novo ano de combate contra o exército do mal. A ACIES é a solene declaração dessa união e dependência, a renovação individual e coletiva do compromisso de fidelidade da Legião. A ACIES é a grande solenidade do ano, a festa central da Legião. Todo Legionário deve estar ciente de sua importantíssima obrigação de a ela assistir. No dia afixado para a cerimônia, os legionários reunir-se-ão, se possível na Igreja, diante da imagem da Imaculada Conceição, enfeitada de flores e velas, o Vexillum Legionis, modelo grande, acompanhand

O seu nome é Jesus - terceira parte

O Seu nascimento. O humilde local de Seu nascimento. Jesus... Ele podia segurar o universo na palma da mão, mas abdicou disso para flutuar no ventre de uma virgem. Lucas narra no capítulo 2, 4-7: “José também foi para a cidade de Nazaré da Galiléia, para a Judéia, para Belém, cidade de Davi, porque pertencia à casa e à linhagem de Davi. Ele foi a fim de alistar-se, com Maria, que lhe estava prometida em casamento e esperava um filho. Enquanto estavam lá, chegou o tempo de nascer o bebê e ela deu à luz ao seu primogênito. Envolveu-o em panos e colocou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria”. Foram episódios e acontecimentos no mínimo intrigantes. Imaginemos José e Maria na hospedaria e a família do dono da hospedaria sentada à mesa, tomando o café da manhã e conversando. Sobre o que conversavam? Alguém “percebeu” ou mencionou a chegada do jovem casal na noite anterior? Perguntaram como estavam? Ou comentaram a gravidez da moça que veio montada e

Porque nós Cristãos devemos ser dizimistas.

Muitas pessoas ainda confundem as doações que fazem voluntariamente, ou mesmo aquelas que doam nas coletas das missas, com o dízimo, pensando que ao fazerem isso já estão contribuindo com o dízimo. Como já foi esclarecido, uma coisa nada tem a ver com a outra. Fazendo uma comparação: o nosso dízimo seria como a nossa participação nas missas dominicais, dias santos, festas e comemorações sagradas, como nos pede a Santa Igreja e as ofertas e doações são como participar das missas durante a semana, desvinculadas das nossas “obrigações” religiosas. Portanto, o dízimo é vinculado à dimensão de nossa fé e ao compromisso que temos com a Igreja. O dízimo de nossa Paróquia melhorou bastante, demonstrando a crescente fé e participação dos fiéis na vida de Igreja. E toda a vida da Igreja depende do dízimo. Não há como pensar diferente. Tomemos como exemplo a reforma da Igreja matriz: se não fosse pelo nosso dízimo, se fosse só com as doações, festas, leilões, etc, essa reforma poderia

Sociedade São Vicente de Paulo - Balanço 2011

A Sociedade São Vicente de Paulo de Carmo da Cachoeira apresenta sua Balanço Patrimonial referente ao ano de 2011.

Celebração da Ceia Pascal

É Quinta-Feira Santa, o Cordeiro foi imolado! A Missa do Lava-Pés leva-nos a rever nossa história como integrantes do Povo de Deus. Em determinado momento da sua trajetória ele encontra-se no cativeiro do Egito. Lá estavam, sob o jugo e poder do Faraó, o profeta Moisés e seu irmão Aarão, primeiro sumo-sacerdote de Israel. Referências históricas mencionam as pragas que infestaram o Nilo, o grande rio, pai do Egito. A última e decisiva praga foi a morte dos primogênitos, que dobrou a vontade do Faraó, levando-o a conceder a liberdade aos hebreus que supriam a economia egípcia com mão-de-obra escrava. A fé de Israel, ou seja, da multidão escravizada, mostrou-se inabalável. A confiança que depositava no Senhor Deus e no poder de Seu braço para abrir o caminho da liberdade foi a âncora que sustentou sua resistência diante dos difíceis momentos vividos, por ocasião das pragas lançadas sobre o Egito: da infestação de rãs e mosquitos; da peste dos animais; das tempestades de g

Semana da água - Água, fonte da vida.

A Pastoral da Ecologia, à luz de um trecho da Carta do Vaticano sobre a Água, de 19 de abril de 2004, vem ressaltar alguns pontos que considera importante. “ O Santo Padre afirmou: Enquanto dom de Deus, a água é um elemento essencial para a sobrevivência; cada um de nós, por isso, tem direito a ela. " “Um olhar para o nosso dia-a-dia, ainda que superficial, mostrará que alguns bens naturais são absolutamente indispensáveis à vida e à sobrevivência. Entre eles, o alimento, o ar, a luz e, claro, a água. Muitas coisas que utilizamos com naturalidade, mesmo sem ser supérfluas, podem ser dispensáveis no nosso cotidiano. Cada cultura cria necessidades que, não raro, podem ser deixadas de lado, sem prejuízo para a sobrevivência. Mas o ar e a luz, a comida e água não há como suprimir. Sem esses elementos simplesmente não há vida. O acesso a eles é condição para qualquer ser vivo manter-se como tal e perpetuar a espécie. De um ponto de vista ético e religioso, aquilo que é vital à

A Ascensão do Senhor e os dois tipos de batizados.

O Concílio Vaticano II , acontecido no final do milênio passado, afirmou que a Igreja é o Povo de Deus em marcha, que ela está se construindo e que a cada momento os cristãos devem ver e interpretar os fatos que vão acontecendo. Nota-se nos tempos atuais dois tipos de pessoas batizadas: aquelas que aceitam a teoria que o Reino de Deus está no meio de nós, de que Ele veio para libertar o mundo do mal, que tudo foi resolvido por Ele, que tudo está pronto; e outras que acreditam que o Reino de Deus está se construindo, que a unidade está sendo feita, que existe uma dinâmica eclesial. De qualquer forma, tanto esta quanto aquela têm noções claras que a Igreja é formada por cristãos batizados, que não são senão, membros de um corpo cuja cabeça é o Ressuscitado. Não resta a menor dúvida que o Espírito Santo de Deus trabalha o coração de cada um dos membros da Igreja. O amadurecimento é um ato contínuo e assim vamos aprendendo, a dar e gastar a vida em proveito de todos. Vivemos a f

Cachoeirenses Bendizem o Domingo de Páscoa.

Jesus (do hebraico “Jeshia”) significa o Senhor é a salvação e Cristo (do grego “Mashiah”) quer dizer Messias, ou seja, ungido; Ele é o personagem histórico e ao mesmo tempo divino sobre o qual alicerçamos nossa fé. Jesus Cristo ressuscitou. Deus o ressuscitou no terceiro dia. Neste “novo amanhecer” contemplamos Jesus Cristo, o “servo” obediente do Pai, constituído Senhor de toda a criação. No Domingo da Páscoa do Senhor, do Senhor da Vida, cristãos são convocados a deixar as trevas do “túmulo” e a contemplar o Sol da Ressurreição. Jesus, que usou cada segundo do seu tempo, cada pensamento da sua mente para mudar o destino de toda humanidade, atuava de forma simples, contava suas histórias (parábolas), circulava entre os mais desprotegidos e enjeitados pela sociedade de seu tempo. Objetivava Ele romper o cárcere intelectual das pessoas, estimulando-as a serem livres na manifestação daquilo que impulsionava seus corações. Jesus expunha suas idéias e nunca as impunha. E

Reflexão CF/2012 Deus e os grandes acontecimentos.

O tempo é marcado por grandes acontecimentos como também pelas intervenções de Deus. Que tempo é esse ? O tempo histórico que caminha em direção a Jesus Cristo. Ele tinha consciência disso, pois, disse no Ev. de Marcos 1,15: “o tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo”. Outrora éramos sem Cristo, estranhos à aliança consumada na cruz. Agora , Ele nos reconciliou pela morte do seu corpo de carne. O Filho do Homem incomodou os poderes da época, os imperadores,os reis e os sacerdotes, por isso, enquanto não O colocaram na cruz não se contentaram . Imaginem que Jesus Cristo disse em Jo.2,19: “destruam esse templo e eu o reconstruirei em três dias”. Destruir um templo que levou 46 anos para ser levantado foi uma afronta aos judeus de então. Não sabiam que Ele estava falando do seu corpo,que uma vez morto ressuscitaria em três dias. A ressurreição de Jesus é superação dos limites do tempo e do espaço. Tudo o que sabemos é que o tempo verificou-se em

Procissão do Senhor dos Passos e as Crianças.

Crianças da São Pedro de Rates iluminam o Caminho do Calvário As crianças são moradoras da Rua Glicério Chagas. Coordenadores de novenas e encontros organizaram o evento que marcou a presença ativa da comunidade, no trecho que corresponde à Comunidade São Pedro de Rates. A procissão teve início após a celebração realizada na Igreja de Sant’Ana e Frei Galvão, de onde saiu o Senhor dos Passos a caminho do ENCONTRO com sua mãe – Nossa Senhora das Dores. O tema proposto para reflexão foi: “No caminho do Calvário, Mãe e Filho se encontram”. Um encontro simbólico que acontece entre a mãe sofredora e o filho que carrega a cruz. Como enxergar este acontecimento nos dias de hoje? Como sendo um encontro que deveremos também nós realizar. A trajetória a seguir é ir para dentro de nós mesmos. Os passos dados por Jesus no caminho do Calvário devem ser repetidos por nós mesmos: devemos caminhar para o encontro de nosso próprio eu com nossa alma. Ao caminharmos em procissão, subindo e desce

O Sermão do Encontro e o Caminho do Calvário.

Jesus a caminho do calvário. Que fez Ele para carregar essa pesada cruz até o topo do monte? Que fez Ele para ser condenado à morte, se os condenados a morte eram os piores assassinos da época? Mas tudo aconteceu para que se cumprisse a escritura: “odiaram-me sem motivo” (Jo.15,25). Seria porque eu disse: “destruam esse templo e eu o reconstruirei em três dias”? ( Jo.2,19). Ou seria porque João Batista a me ver disse que eu sou o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo? Ou ainda porque eu curei em dia de sábado, como foi o caso da mulher encurvada? (Lc.6,6).E o caso da mão direita seca? (Lc.6,6) Jesus está a caminho do Calvário porque quebrou um tabu e sentado ao poço de Jacó, conversou com a Samaritana, oferecendo-lha uma água diferente, que dela bebendo nunca mais teria sede? Jesus a caminho do Calvário só porque purificou o templo dizendo: minha casa é casa de oração, e não um covil de ladrões? Jesus a caminho do Calvário porque disse que no Reino dos Céus os úl

Caminhamos na Estrada de Emaús.

A caminhada de Emaús é marcada por passos lentos, pelo silêncio e pela tristeza. Cleófas e seu companheiro, por alguns momentos, deixam-se levar pelo cansaço e até mesmo pela falta de fé. É como se eles esquecessem aquilo que São Paulo já nos havia alertado: “Não descuides do dom da graça que há em ti”. (1Tm 4,14) Mas o descuido dos discípulos não era definitivo, pois de um jeito misterioso os dois puderam nos dizer: “Eu dormia, mas meu coração velava”. Podemos aprender com os discípulos de Emaús que, sem a presença de Deus em nossas vidas, somos apenas caminhantes sem destino. Na caminhada da fé pode ser que, em alguns momentos, muitos de nós atravessemos dias escuros, noites de insônia e de amargura. Mas é aí, nesses momentos que precisamos aprender a dar profusão ao ardor do nosso coração. Neste caminho é necessário que aprendamos que a Ressurreição de Jesus é a plena certeza de que somos amados por Deus. Devemos permitir que o Espírito Santo nos conduza a um novo pentecostes

Uma Santa Páscoa - Reflexão de um Diácono.

O homem moderno está cada vez mais envolvido em convulsões. Pede paz incessantemente, mas os conflitos continuam. O homem de hoje tem consciência de suas possibilidades e do seu domínio sobre o mundo, mas como fazê-lo compreender que sem Jesus nada pode fazer? (Jo.15,5). Infelizmente a sociedade hodierna caminha invertendo valores. Que palavras teríamos a dizer àqueles que estão cansados da vida? Àqueles que não têm saúde? Que estão no leito de dor? Que os remédios não mais aliviam? Que vivem sem esperança? Para aqueles que respeitam os valores cristãos, que têm fé, as coisas permanecem claras, entendendo que Jesus Cristo é o Filho do Homem, que é o Verbo Encarnado, Aquele que armou a sua tenda no seio da humanidade. Algo permanece claro que Ele vem de Deus e que passando pela paixão e morte de cruz, ressuscitou ao terceiro dia. Jesus Cristo, homem e Deus, dono da natureza divina e humana, vive em estado de glória, pois, é o redentor, o salvador do mundo. Com sua paixão

O Papel da Mulher na Ressurreição.

Jesus não apenas encarnou, mas assumiu a condição humana em tudo, menos no pecado. Assim, foi “judeu plenamente no corpo e na mente”. Por isso, conforme Lucas, foi circuncidado e apresentado no Templo. (Lc 1,21) Certo é que muitas vezes superou a lei, de tal forma que foi taxado de tê-la desprezado e chegou a ser considerado blasfemador por ter chamado Deus de Pai. Quando vivemos com radicalidade a vida, em meio a tantos que a levam de forma superficial e leviana, somos acusados de todas as formas. O diferente incomoda e o justo incomoda muito mais. Quando Jesus escolheu seus apóstolos seguiu uma mentalidade tipicamente semítica (judaica), ou seja, no grupo dos doze havia apenas homens, mesmo que de diferentes classes sociais e idades (pescadores, cobradores de impostos, revolucionários, e também jovens e mais velhos). Não havia mulheres entre eles. Podemos entender essa atitude como respeito à mentalidade de sua época e − porque não? ¬ como uma forma de buscar êxito no trabalho

Semana Santa em Carmo da Cachoeira.

Procissão de Ramos - O Rei pede passagem Jerusalém estava em festa, verdadeira multidão a visitar seu Templo, inclusive Jesus que sabia que seu tempo neste mundo estava se completando. Assim, tomou a firme resolução de ir até a terra onde nascera. Enviou mensageiros a sua frente, dizendo: “Ide à aldeia que está defronte e, entrando, encontrareis amarrado um jumentinho”. Quando Jesus descia do monte das Oliveiras, toda a multidão de discípulos, cheios de alegria, começou a louvar a Deus em altas vozes. Diziam: “Bendito o Rei que vem em nome do Senhor. Paz no céu e glória nas alturas!”. Como no passado em Jerusalém, cachoeirenses celebraram, com ramos nas mãos e corações banhados com as luzes do Espírito Santo de Deus, os passos da Semana Santa. Padre André preparou com imenso carinho e zelo os ritos penitenciais que aconteceram durante as cinco semanas da Quaresma. Neste 1º de abril, a oportunidade foi de vivenciar o domingo em que, triunfalmente, Jesus entra em sua terra natal,

Seguir o Ressuscitado... - o Mistério da Paixão.

O centro da nossa fé está em Jesus Cristo e no mistério de sua paixão, morte e ressurreição. Aliás, é na certeza da ressurreição do Senhor que se encontra o mais profundo sentido para o seguimento de Jesus. Seguimos os passos de Alguém que se rebaixou, desceu dos céus e veio habitar entre nós, assumindo a missão de ser luz para a humanidade. Caminhamos com Jesus que abraçou a cruz, como sinal de obediência e fidelidade ao projeto do Pai e como conseqüência de sua autenticidade e coerência, pois, mesmo diante das ameaças e perseguições, Ele não mudou seus discursos e atitudes. Somos chamados a confiar nesse Homem divino e Deus humano que não terminou sua história na cruz e na morte, mas que tudo venceu e a todos iluminou com a força de sua ressurreição. A ressurreição de Jesus Cristo é confirmada pelo sinal essencial do túmulo vazio, bem como pelos tantos testemunhos de suas aparições, conforme narrativas das Sagradas Escrituras. Tanto existem provas objetivas e materiais como subjeti

Fica Conosco: o dia de Páscoa e Jesus Ressuscitado.

Na tarde do mesmo dia de Páscoa, Jesus RESSUSCITADO acompanha, sob a aparência de peregrino, dois discípulos a caminho de Emaús, enquanto conversavam sobre os fatos desconcertantes ocorridos em Jerusalém. (Lc 24, 13-33) Também eles, como Maria de Magdala, não o reconheceram; não pela emoção, mas porque estavam convictos de que tudo estivesse terminado, para sempre. Haviam crido em Jesus, “profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo”; mas sua condenação à morte e sua crucifixão deixaram-nos desiludidos. Como esperar a salvação de um morto, de um crucificado? Eles, de olhos fechados, não percebiam que ao lado deles o RESSUSCITADO CAMINHAVA. O peregrino era JESUS. Somente ao partir do pão, na hora da ceia, puderam reconhecer o Mestre. Eis que Ele parte o PÃO e desaparece. Imediatamente, os dois discípulos regressam para junto dos demais e narram o que lhes acontecera. Pois, também nós, muitas vezes, diria até quase sempre, não percebemos que ELE caminha con

A Grande Semana - A Semana Santa

DOMINGO DE RAMOS - O Domingo de Ramos abre a chamada Grande Semana, “uma caminhada que nos leva à Páscoa”. Jesus entra em Jerusalém, que era a capital do mundo, para anunciar que sua Paixão e Morte têm efeito sobre a humanidade inteira. Deus é Deus de todos os povos, sem qualquer exceção. “Que essa semana seja santa, especialmente na oportunidade que oferece para meditarmos porque o pecado ainda persiste no mundo”. ENCONTRO - O humano une-se ao divino para a promoção da vida e da dignidade de todos e do planeta. “Percebemos aqui, hoje, o encontro entre uma mãe sofredora e o filho que carrega a cruz. É a mãe indicando sua missão na missão do filho, para regenerar de tudo que é morte”. Daí “a mediação do humano com o divino levada a efeito por meio do sangue de Cristo”: o encontro de Jesus e Maria, a caminho do calvário, é parte “da missão que o Pai dera ao filho”. “Temos na mãe o exemplo de uma mulher de fé, que nos ajuda a entender a necessidade de aceitarmos o projeto de Deus e

Procissão, missa e ritos penitenciais.

Vá além! Atravesse pontes! Dê passos com determinação, com convicção! Entre nesta: Deus em primeiríssimo lugar! Mente e caminhada voltadas para atingir nosso irmão! Tempo quaresmal é tempo de ir além, através da participação nos ritos penitenciais que a Igreja coloca a nossa disposição, como práticas grupais: missas, cerco de Jericó, via-sacra, encontros para reflexão em família, procissões, vigílias. Ir além é somar e acrescentar. Se você busca ressuscitar com Jesus no Domingo de Páscoa, faça penitências sim, mas ouça o que o Papa Bento XVI deixou como mensagem para esta quaresma: “Atenção para com o outro”. Ao fazer penitência aprendemos a conhecer e apreciar a cruz de Jesus. Com isso aprendemos a tomar nossa cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição – da transformação. Atravesse a ponte do tempo quaresmal aprendendo a somar. Pratique os jejuns, faça abstinências, participe das celebrações, ore, faça a via-sacra, assuma compromissos quaresmais: o da Fraternida

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