Pular para o conteúdo principal

Yankee Street Original Watch.

Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

Próxima imagem: Brasão de São Pedro de Rattes.
Imagem anterior: Próximo a Cruzília a busca do Engahy Abaixo.

Comentários

Anônimo disse…
Mais uma das relíquias da Família Vilela Fialho presentes ainda em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais.
Anônimo disse…
"OS 'DIAS' EM MINAS GERAIS VEM DOS DIAS DOS ESTADOS DE PERNAMBUCO E BAHIA". Usaram o Rio São Francisco como via de acesso.
O rio São Francisco foi descoberto pelos descendentes do GARCIA DIAS ÁVILA. O quarto senhor da TORRE (e aí entra, SÃO PEDRO DE RATES) era cristão-novo, Francisco Dias Ávila. A nascente do São Francisco fica na Serra da Canastra e, alguns paulistas chegarem chegarem até lá, fazem o seguinte percurso: Franca, Itarapuã/São Paulo, Cássia, Passos, Piumhi (lembrando-nos da Picada de Goiás) e ... São Roque de Minas. Existe uma fonte oficial e disponibilizada, que poderá ser consultada: Prefeitura de Santana - BA.

A afirmação que inicia este comentário foi feita por um professor e teólogo em seu comentário na página: Diário da Família Cancão - Riacho do Sobrado - BA - Windows Internet Explorer
familiacancão.blogspot.com

Domingo, 23 de março de 2008.
É sabido que depois da expulsão dos holandeses de Pernambuco, muitas pessoas migraram do norte da Bahia e do interior de Pernambuco para o Estado de MINAS GERAIS com o propósito de explorar ouro e diamantes.
Com a descoberta e comercialização do sal, na região do Riacho Grande, funda-se Casa Nova. Isso provocou uma migração para a região em massa. Como Minas Gerais era o maior comprador de sal o fluxo ou até mesmo o estabelecimento de novas famílias passou a acontecer com mais intensidade. O mesmo se observa com famílias vindas do Piauí.

No Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana (AEAM), Livro de Provisão 1764-1765, fl.39, há um registro para EREÇÃO DE ERMIDA. Local - Serra do Sal, invocação de São João Batista. Informação contida no relatório de N.3, Ano 2006, enviado pelo pesquisador José Geraldo Begname por encomenda do Projeto Partilha.
Anônimo disse…
José de Andrade Peixoto é sobrinho de Ângela de Moraes Ribeiro ou Ângela Ribeira de Moraes (Morais), mãe de José Joaquim Gomes Branquinho, da Fazenda da Boa Vista do Distrito do Carmo da Boa Vista de Lavras do Funil, portanto José de Andrade Peixoto e José Joaquim Gomes Branquinho são primos primos.
José de Andrade Peixoto foi casado com Mariana Vitória do Nascimento e pais de Inácia Constança de Andrade. Inácia Constança de Andrade foi casada com Gabriel Francisco Junqueira - Barão de Alfenas. Ignácia Constança de Andrade, segundo Brotero, segunda edição, p.754, era neta paterna do capitão Antônio de Brito Peixoto, nascido em Braga a 28 de fevereiro de 1758, e de Maria de Moraes Ribeiro, filha de André do Vale Ribeiro e Tereza de Morais. Silva Lema (vol.VI e VIII). Ainda de acordo com Brotero, Ignácia era neta materna de um outro português casado com uma paulista descendente dos fundadores da Capitania de São Paulo. Com isso, fica estabelecida a ligação dos descendestes do Barão de Alfenas e de Ignácia Constança de Andrade com a Genealogia Paulistana.
Gabriel Francisco de Andrade, um dos filhos de de Ignácia Constança e Gabriel Francisco Junqueira foi Gabriel Francisco de Andrade Junqueira. Ele foi Juiz de Paz no Curato de São Thomé das Letras, sendo o primeiro a ser assassinado pelos escravos em 13 de maio de 1833, dando início ao "Levante da Bella Cruz". O inventário de Ignácia Constança, 1858 existe no Cartório do primeiro Ofício de Baependi.
Em Família Junqueira - sua história e genealogia, p.1263/1265, o seguinte:
"A seguir descrevo, em detalhes, a divisão dos bens do Barão de Alfenas. Foram 6 filhos e 19 netos.
A cada uma das netas, filha de MARIA RITA DE ANDRADE JUNQUEIRA (herdeira falecida), Gabriel Francisco Junqueira deixou (...).
A neta GABRIELA AMÉLIA DE AZEVEDO recebeu: a escrava Maria, no valor de 1:400$000; 3 bois (Proveito, Desespero, Ouro fala)
O neto Gabriel de Andrade Junqueira recebeu a dívida de Azevedo Paiva Câmara (...).
O neto Marcos Aurélio de Andrade Peixoto recebeu: l saco de sal, no valor de 35$000; arrobas de algodão, no valor de 30$000; 4 vacas falhadas, no valor de 180$000; 3 novilhas de segunda, no valor de 66$000; a dívida de Dona Helena Francisca da Costa, no valor de 329$798; e a dívida de Azevedo Paiva Câmara, no valor de 465$868. A neta Emília de Andrade Peixoto recebeu parte na escrava Rosa, no valor de 1:106$666.
Todos os herdeiros acima mencionados receberam também suas partes na Legítima paterna. Por razões que não constam do inventário, Helena Francisca (neta do Barão de Alfenas, filha de Francisco de Andrade Junqueira, Chiquinho do Cafundó) e mais os 4 netos, filhos de Genoveva Urbana, nada receberam da legítima paterna - e olhe que não foi pouco! A divisão dessa Legítima Paterna esta descrita a seguir.
Sobre este assunto Cf., inclusive, num trabalho disponibilizado em
www.pedigreedaraca.com.br/
Com texto assinado por Ricardo L. Casiuch e Maria Petronilla F. Junqueira, 2007, "A volta dos Criminosos. Crônicas do tempo onde este vocábulo referenciava serras e sesmarias do Sul de Minas.", é mais um complemento ao riquíssimo trabalho de genealogia da Família Junqueira. A coleção que vem assinada por José Américo Junqueira de Mattos tem valor inestimável, não só para o sul de Minas Gerais, mas ganha um timbre de universalidade.
Anônimo disse…
Balthazar da Costa Veiga foi casado com Maria Bueno de Mendonça, e foram pais da paulistana Catharina Bueno do Prado, segundo Silva Leme. Catharina foi casada com Lourenço Correa Pires e pais de Rosa Maria Bueno, casada com Antonio Moura. Rosa Maria e Antonio de Moura, tiveram entre outros filhos, Maria Cleofa Bueno ou Maria Cleofa de Moura Bueno, primeira mulher de João Gonçalves de Mello, viúvo de Ana Quitéria de Souza.
Irmã de Cleofa Bueno, filha de João Gonçalves Mello e sua primeira mulher Maria Cleofa de Moura Bueno, MARIANA VITÓRIA DO NASCIMENTO, nascida em 1753 e casada com José de Andrade Peixoto, filho de Antonio de Brito Peixoto e Maria de Moraes Ribeira, tia de JÓSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO da Fazenda da Boa Vista. Este primo de José Joaquim, filho de Ângela de Moraes Ribeiro, José de Andrade Peixoto teve sua descendência entrelaçada às Famílias: "Paiva"; "Teixeira Nogueira"; "Villela"; "Reis e Silva"; "Souza Monteiro"; "Azevedo"; "Brito"; "Gonçalves Penha - Barão de São Thomé"; "Souza Pinto"; "Vieira"; "Santos"; "Coelho dos Santos"; "Andrade";"Garcia de Andrade"; "Junqueira, conforme comentário anterior, onde Inácia Constança de Andrade, casa-se com Gabriel Francisco Junqueira - Barão de Alfenas"; "Botelho"; "Ribeiro da Luz".
Irmã de Maria Cleofa, Inácia Maria de Jesus (Inácia Bárbara Feliciana de Mello), casou-se na FAMÍLIA MORAES , com Dr. Manoel Rodrigues Pacheco de Moraes, filho de Maria de Jesus Moraes.
Irmão de Maria Cleofa, João Gonçalves de Mello, casado na Família Faria do Bom Sucesso, entre outros.
Anônimo disse…
Sobre o brasão dos "LIMA FIGUEIREDO".

Discurso proferido pelo professor Gisálio Cerqueira Filho, doutor em Ciências Políticas (USP), aos 30 de janeiro de 2004.
Cf.
www.noticias.uff.br/

(In nomine pater - gratia plena). Em nome do Pai, gratidão plena.

... "Os ditames a que me refiro são formados por quatro verbos que incitam à ação: estudar, pensar, difundir, servir. Este é o brasão dos LIMA FIGUEIREDO. Nele se fundem a consciência e os princípios para a ação (teoria e prática na obra permanente de servir. Servir com generosidade e humildade para que a ação se beneficie do húmus da virtude (húmus/humildade) e possa fecundar com a terra fértil nos dá eloquente testemunho."
Anônimo disse…
SERRA DO SAL.


Dr. Tarcísio José Martins, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, em sua obra, "Quilombo do Campo Grande - A História de Minas que se devolve ao povo", Editora Santa Clara. Contagem. 2008. ISBN 978-85-87042-76-7, p.981, como ANEXO 2 - Viagem de Pamplona. Estudos ao artigo da Revista Anais da Biblioteca Nacional. Volume 18 de 1988. Roteiro da Expedição feita por Inácio Correia Pamplona de São João Del Rei a Patrocínio, no ano de 1769.

4 - Em 21 de agosto de 1769, a comitiva andou 5 léguas e foi se arranchar na Casa de Bernardo Homem, 29, localizada de frente a SERRA DO SAL, ao norte do município de São Tiago, 15, ou a sudeste do atual município de Oliveira. Para chegar neste local:
4.1 - seguiram o rumo oeste, passando pela Fazenda de Manoel de Araújo Sampaio, 19, ao pé da qual haviam passado por um corgo chamado rio do Peixe, 17: Esse corgo corre n/s, deságua no ribeirão do Macuco que, por sua vez, deságua no rio das Mortes, faz a divisa dos atuais municípios de São Tiago (oeste) e Ritápolis (leste).
4.2 - Assim, sempre no rumo oeste, chegaram a Ouro Fino, 27, cabeceira do rio Jacaré (norte do atual município de São Tiago), passando pela capela de São João Batista, 28, (ao sul do local chamado Morro dos Ferros, ao norte do atual município de São Tiago, 15, ou sudeste do município de Oliveira.)

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

Diácono Romário - Ordenação Presbiterial

 A Diocese de Januária, minha família e eu, Diácono Romário de Souza Lima temos a grata satisfação de convidar você e sua família para participarem da Solene Celebração Eucarística, na qual serei ordenado sacerdote pela imposição das mãos e Oração Consecratória do Exmo. Revmo. Dom José Moreira da Silva, bispo diocesano, para o serviço de Deus e do seu povo. Dia 18 de maio de 2022. às 19h, na Catedral Nossa Senhora das Dores em Januária - MG Primeiras Missas 19 de maio às 19hs na Catedral Nª Srª das Dores 20 de maio às 19hs na  Comunidade Santa Terezinha de Januária 21 de maio às 19hs na Comunidade Divino Espírito Santo em Januária Contatos: (38) 99986-6552 e martimdm1@gmail.com Reflexão: João 21, 15 - Disse Jesus a Pedro: "Apascenta meus Cordeiros" Texto de Gledes  D' Aparecida Reis Geovanini O cordeiro é o filhote da ovelha. É conhecido como dócil, manso, obediente. É o símbolo da obediência e submissão. Apascentar refere-se a alimentar, cuidar, proteger e orientar, fu

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

A Paróquia Nª. Srª. do Carmo completa 155 anos.

O decreto de criação da Paróquia foi assinado pela Assembléia Legislativa Provincial no dia 3 de julho de 1857. Pela Lei nº 805 , a Capela foi elevada para Freguesia, pertencendo ao Município de Lavras do Funil e ficando suas atividades sob a responsabilidade dos Conselhos Paroquiais. O Primeiro prédio da Igreja foi construído em estilo barroco , em cujo altar celebraram 18 párocos . No ano de 1929, esse templo foi demolido, durante a administração do Cônego José Dias Machado . Padre Godinho , cachoeirense, nascido em 23 de janeiro de 1920, em sua obra " Todas as Montanhas são Azuis ", conta-nos: "Nasci em meio a montanhas e serras em uma aldeia que, ao tempo, levava o nome de arraial. (...) Nâo me sentia cidadão por não ser oriundo de cidade. A montanha é velha guardiã de mistérios. Os dias eram vazios de qualquer acontecimento." Ao se referir ao Templo físico dizia: "Minha mãe cuidava do jardim pensando em colher o melhor para os altares da Matriz

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Simpósio Filosófico-Teológico em Mariana

Aproxima-se a conclusão das obras de restauração na Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção, Igreja Mãe de nossa Arquidiocese. Trata-se de expressivo monumento religioso, histórico e artístico, tombado no âmbito federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A Arquidiocese de Mariana, a Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM) e o Instituto Teológico São José (ITSJ) organizam este Simpósio com o objetivo de refletir sobre os trabalhos de restauro que em breve serão entregues à comunidade, bem como debater o significado deste templo, em relação aos aspectos teológicos e sua importância artística e arquitetônica em mais de três séculos de existência. Programação : de 25 à 27 DE MAIO DE 2022 25/05/2022 – Quarta-feira Local: Seminário Maior São José-Instituto de Teologia 19h - SAUDAÇÃO INICIAL - Côn. Nédson Pereira de Assis Pároco da Catedral - Mons. Celso Murilo Sousa Reis Reitor do Seminário de Mariana - Pe. José Carlos dos Santos Diretor da Faculdade Dom