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Masaru Emoto e o equilíbrio das águas.

Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

Próxima imagem: Detalhe de uma antiga chave.
Imagem anterior: Detalhe de ferraria do Hotel Brasil.

Comentários

Anônimo disse…
A tomada mostrada na foto é fruto de pesquisa levada pelo autor Masaro Emoto. Na foto, o resultado a partir de uma amostra de água retirada de um local onde o tom do ambiente da coleta era de harmonia, tranquilidade, paz. Amostras retiradas em locais de sofrimento ou intranquilidade o resultado é muito diferente. Música, poesia, oração, pensamentos positivos, entre outras atividades equilibradoras, tornam o ambiente leve, descontraído e propício a cura - interior e exterior. A água presente em diferentes ambientes revelaram, ao passar pelas lentes de Masaro Emoto, que a eficiente técnica - silêncio e atividades tranquilas e harmoniosas interferem de maneira positiva aos que nele interagem. O conteúdo revelado pelo autor traz a consciência que o o ambiente é mais um dos elementos que podem cooperar e influenciar o bem estar de seres vivos. O livro é muito interessante. Vale a pena conhecer este trabalho.
Anônimo disse…
O SAGRADO FEMININO

MÃE UNIVERSAL - INVOCAÇÃO

Nós Te saudamos
ó Mãe Universal
Plena é Tua Graça
A unidade está em Ti
Sagrada Energia Feminina
Gestas em Ti a Nova Humanidade.

Ó suprema Mãe Universal
intercede por nós
seres da superfície da Terra
para que possamos consagrar-nos
como dignos filhos de Deus
na fé, na luz
na paz, na proteção
na cura, na unidade
no amor, no perdão
na reconciliação, na caridade
na humildade e na transmutação agora
e no momento da nossa total
e definitiva entrega
ao PAI criador.

A M É M.

No Sul de Minas Gerais a energia da Mãe esteve sempre presente. Na CACHOEIRA DOS RATES, a representação é a da SENHORA DO MONTE CARMELO.

ONDE ESTARÁ A PROVISÃO QUE AUTORIZOU A EREÇÃO DA CAPELA DE NOSSA SENHORA DO CARMO, no SÍTIO CACHOEIRA, junto ao Ribeirão do Carmo, vizinho do Pe. José Bento Ferreira com sua Ermida, seu Altar Portátil, sob o orago de São Bento do Campo Bello? Em nome de quem saiu era provisão? Em que ano?

Outras energias da Mãe e que se interligaram as da "do Monte Carmelo" de Carmo da Cachoeira, através de filhos devotos que, com muita luta formaram a peculiar sociedade do Sul de Minas Gerais:
- Nossa Senhora do Bom Sucesso dos Serranos, desde 1725;

- Nossa Senhora do Rosário da Alagoa da Aiuruoca, desde 1730;

- Nossa Senhora do Monserrate, Matriz de Baependi, desde 1754;

- Nossa Senhora da Boa Morte na Villa de S. Maria de Baependi, em 1815;

- Nossa Senhora da Imaculada Conceição em Baependi, inicio de construção, 1867;

- e a de Nossa Senhora do Carmo, do CARMO DA CACHOEIRA MINAS GERAIS?
Anônimo disse…
SERRANOS, uma das porteiras de Minas Gerais. Uma porteira de acesso a um imenso PAÍS - o dos índios Cataguás e ou, Cataguases.

A ESTES SACRIFICADOS ÍNDIOS, nossa reverência, gratidão e nosso pedido de perdão pelos erros, todos cometidos durante uma inocente e ignorante infância. Erros cometidos pelo desvio das LEIS IMATERIAIS.

A primeira capelinha em que o pessoal do Serro se reunia, foi construída às expensas de Antônio de Oliveira, no ano de 1725. Era dedicada ao Menino Deus e a Nossa Senhora do Bom Sucesso. O pedido para sua EREÇÃO foi solicitada ao bispo do Rio de Janeiro que transferiu a decisão para o vigário da Vara de Taubaté. Por celebração de Frei Francisco de Santa Rosa houve a efetivação do pedido, e em 29 de julho de 1725 benzeu o local e a pequena capela. Celebrou aí a primeira missa. No ano de 1750, Alvará Régio contempla-a como "capela curada". Em 1753, Dom Frei Manuel da Cruz concede Provisão para construir nova capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Serranos. É tido como o fundador do local, João Portes del Rei, falecido em 1728. Padre Severino Vilela foi o Vigário até 1882. Em 1788 foi concedida em Roma de São Pedro debaixo do "ANEL DO PESCADOR", pelo cardeal Brásquio de Honestis B. Mariscaltus, indulgência plenária a todos os que visitarem esta Igreja no dia de seu jubileu.
A Capela fica nas proximidades da Vila de Aiuruoca, no "ACAMPAMENTO DOS TROPEIROS DO SERRO", já conhecida do Governador Geral do Brasil. Pelo menos um documento e por ora conhecido faz referência a Serra dos Papagaios, em 1706 chega João Siqueira Afonso, através do Rio Grande. O referido documento e datado de 29-07-1694. É uma carta de Bento Pereira de Souza Coutinho ao Governador.
Em 05-02-1747 é batizado em Serranos, Amaro Gonçalves Chaves Mendonça, na capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso dos Serranos, filho de Francisca Maria de Mendonça e do Bracanense Bernardo Gonçalves Chaves. Amaro é irmão de Escolástica Maria do Bom Sucesso, nascida por volta de 1752 e casada em primeiras núpcias com ANTONIO DE MORAES PESSOA (Morais), e em segunda com Domingos Pereira Coutinho. Esta família se entrelaçou com os "Lopes da Silva", com os "descendentes de Diogo Garcia", com a família "Vilela", com "Andrade", com "Souza Monteiro", "Teixeira Souza", "Braga", "Villas Boas", "Carvalho Cunha", "Ribeiro da Silva", entre outras. Amaro Gonçalves Chaves de Mendonça, batizado em Serranos, casou-se na Família Moraes (Morais), com Luiza Teresa de Moraes (de Jesus e também de Brito), filha de ANTONIO DE BRITO PEIXOTO, bracanense e Maria de Brito Ribeiro, ou Maria Ribeira do Vale ou, ainda, (Maria de Moraes Ribeiro (Morais/Ribeira), inventariada em 1794, caixa 214, Museu Regional de São João del Rei.
Amaro é irmão, também, de Teresa Maria de Jesus, natural de Aiuruoca e que foi casada com FRUTUOSO DIAS DE OLIVEIRA, natural de São Salvador de Pena Maior, Bispado do Porto, filho de Manoel João e de Maria Dias.
O irmão mais velho de Amaro, Boaventura Gonçalves Chaves, batizado em 30-07-1739 era, em 1808, "um opulento comissário em Pernambuco". CONFERIR - PROJETO COMPARTILHAR - Francisca Maria de Mendonça - Windows Internet Explorer.
O arquivo Público Mineiro / Fundo Repartição Especial das Terras Públicas, disponibiliza a SÉRIE: Registro de Terras. Notação: TP 1, onde cita a descrição das terras e as localiza, além de apresentar datas e o número da encadernação onde elas se encontram. Neste documento, o internauta poderá ampliar seus conhecimentos sobre toda este imenso PAÍS DO ÍNDIO CATAGUÁS, e já, por ocasião da data limite trabalhada pelo documento - 1855-1875, estava todo repartido e redistribuído. O Arquivo Público disponibiliza, também, a SÉRIE: Registro de Circulares, Ofícios e Informações da Presidência da Província sobre Terras Devolutas. Notação TP 2. Confira:
Inventário da Repartição das Terras Públicas - TP - Diretoria de arquivos permanentes. Descrição do Fundo, a partir da Lei Imperial n.601, regulamentada através do Decreto n.1318, de 1854.
Voltando a Porteira de Minas, Serranos, encontramos morando em NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO DE SERRANOS, o imigrantes açorianos dando sua colaboração neste Brasil Colonia. Na primeira metade do século XVIII, Francisco Martins Coelho, do Bispado de Angra e sua mulher da Ilha do Faial, deixaram sua descendência entre nós, formadores da sociedade sul mineira, através de seus filhos, Ana Francisca de Jesus, Lourenço Martins Coelho e Luiz Lourenço Martins. Esta família de imigrantes açorianos entrelaço-se com a Família Figueiredo, através de Maria Inocência de Figueiredo, filha de José Alves de Figueiredo e Maria Villela do Espírito Santo. CONFERIR NO PROJETO COMPARTILHAR.
Ligou-se, também, entre muitas outras com os "Gonçalves" e "Cruz", através de Agostinho Fernandes dos Reis, alferes de Ordenanças, casado com Helena Maria do Nascimento, filha de João Luís Gonçalves e Maria Ângela da Cruz.

ONDE ESTARÁ a PROVISÃO que autorizou a EREÇÃO de nossa centenária Igreja Barroca, no SÍTIO CACHOEIRA. Morava aqui, em 1770, a família de MANOEL ANTÔNIO RATES, casado com dona MARIA DA COSTA MORAES (Morais)/ Maria da Costa.
Na fé, e com a convicção que iremos encontrá-la ratificamos aqui nosso pedido de ajuda. Se alguém tiver informações a respeito, por favor, notifique a FAMIÍLIA RATTES, que incansavelmente busca junto conosco suas origens.
familiarattes.blogspot.com
Anônimo disse…
Otávio J. Alvarenga, no verão de 1976, lança a segunda edição de sua obra TERRA DOS COQUEIROS - Reminiscência e, ao falar da Fundação de Coqueiral faz os seguintes relatos:
(...) Além de outros heróis das selvas, numa aventura semelhante à dos navegantes de Sagres, já lhes tinham penetrado grande parte dos mistérios verdes, esses argonautas do século XVII. De tantos, citem-se um Manuel Preto, um Nicolau Barreto, um Bartolomeu Bueno, um Francisco Pedroso Xavier, um Pascoal Moreira Cabral, um Jorge Velho, um Antônio Dias, um Pe.João Faria, um Borba Gato, um Correia Arzão, um Raposo Tavares, este o que mais penetrou nos sertões do sem fim do Brasil grande.
Seguindo, assim, a vocação caminheira e temerária de seus ancestrais, por volta de 1767( segundo Nelson de Sena, em seu "Anuário Histórico e Geográfico de Minas Gerais", p.312, dá a data da fundação do local em 1782 e existe uma certidão na velha Ermida, batizando "João", filho de Inácio Ribeiro Furquim e de Vitória Moreira), dos campos de Taubate (SP), saiu Matias da Silva Borges. Um forte descendente de bandeirantes piratininganos, em cujas veias corria o sante fervente do "violador de sertões, do plantador de cidades".
Sob o tremular dessas bandeiras, com a esperança irmanada, passou a expedição por Pindamonhangaba, Guaratinguetá. Através do Vale da Paraíba do Sul, chegou à Mantiqueira, transpondo-a, em íngreme e escabrosa caminhada, pela garganta do Embaú (antes de feita e fechada a famosa tranqueira do guarda-mor João Veríssimo de Carvalho. Vadeando outros rios, grimpando nas serras, transpondo florestas, enfrentando feras, índios, alimentando-se de frutas silvestres e de mel de abelha, de pesca e de caça, aqui chegou no ano do nascimento de D. João VI, ainda por via das, hoje, Cidades de São Gonçalo do Sapucaí, Campanha, Três Corações, Carmo da Cachoeira e margem do Rio Grande. Deixando, ainda, aceso o lume, a expedição, com seus apetrechos e indumentária própria dos emboabas, tomou o rumo do "Morro do Chapéu", um pico que hoje se denomina "Quebra Cangas" ou "Qebra Cangalhas.
Pouco depois, de São João del-Rei, veio o Cap. João Manuel de Siqueira Lima, com seus amigos e parentes, aqui aportou, apossando-se das terras, providenciou a vinda de novos companheiros.
Animados com a perspectiva da aldeola nascente, de Sorocaba (SP), Aiuruoca, Conceição da Barra, ainda de São João del Rei e de outras antigas localidades mineiras vieram diversas famílias, algumas das quais descendentes do utópico "Governador das Esmeraldas".
DOS LADOS DE CONCEIÇÃO DO SERRO, vieram tropeiros e peões chefiados pela FAMÍLIA SACRAMENTO.
Anônimo disse…
O pesquisador José Geraldo Begnane cita, no relatório de n. 3, ano de 2006, as seguintes Provisões encontradas na região de nosso estudo de hoje:
- Ermida, Bernardo Gonçalves Chaves, rio das Mortes. Livro de Provisão 1768-1770, fl. 61v

- Pia. Alferes Bernardo Gonçalves Chaves e sua mulher Francisca Maria de Almeida, Ermida Sra. Santa Ana. Livro de Provisão 1761-1764, Tomo 1, fl22

- Ermida. Invocação de São Gonçalo, freguesia da Campanha do Rio Verde. Livro de Provisão 1764-1765, fl.100v.

- Capela. Bom Sucesso, filial de São João del Rei. Livro de Provisão 1763-1764, Tomo II, fl.254

- Rio Pitangueira e Aiuruoca. Freguesia das Carrancas. Livro de Provisão 1763-1764, Tomo II, fl.260

- Altar Portátil. Pe. Marinho de Moura, freguesia de Aiuruoca. Livro de Provisão 1763-1764, Tomo II, fl.280v

- Altar Portátil. Alferes Bernardes Gonçalves Chaves. Freguesia de Carrancas. Livro de Provisão 1763-1764, Tomo II, fl.280v.

- Ermida. Roque de Souza Magalhães. Aiuruoca. Livro de Provisão 1759-1761, fl2

- Capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso dos Serranos, filial de Aiuruoca. Livro de Provisão 1752-1756, fl.25

- Pia e capela. Ana Maria do Nascimento, viúva de João Pereira de Carvalho. Carrancas, Freguesia do Rio Grande. Livro de Provisão 1752-1756, fl.166

- Pia. Capela de São Gonçalo do Rio Verde. Livro de Provisão 1752-1756, fl.200

- Patrimônio da Capela de São Gonçalo do Rio Verde. Livro de Provisão 1752-1756, fl.200

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