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A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

Esta ilustração do século XVIII de Joaquim José de Miranda retrata a retirada de um grupo de colonos europeus após o massacre ocorrido a um de seus grupos. Vendo que não conseguiriam conter a fúria dos gentios e houve a fuga dos colonizadores.

Próxima imagem: O livro da família Reis, coragem e trabalho.
Imagem anterior: O encontro dos corpos dos colonos atacados.

Fonte. Aquarela de Joaquim José de Miranda. Séc. XVIII. Coleção de Beatriz e Mário Pimenta Camargo. São Paulo.

Comentários

Anônimo disse…
Dona Francisca Benedita de Souza ou (e Souza), conforme aparece no inventário, cujo inventariante é seu filho - João Antônio da Costa, o viúvo de Mecias Theodora de Jesus, no ano de 1851, deixou como herança terras na Fazenda do Retiro, no valor de 12$5000. A família tinha suas propriedades na chamada "Fazenda Velha da Onça". Tinham propriedades também na Freguesia de São Miguel do Cajuru.
Dona Francisca Benedita de Souza (ou, e Souza) era nora de João Moreira da Costa e Maria Teresa de Jesus. Foi casada com Antonio Moreira da Costa. A família de seu marido nos aproxima, entre outras, através de dona Mariana Theodora de Jesus que foi casada com Bento Lopes de Siqueira. Através de dona Joana Constança de Jesus que foi casada com MANOEL FERREIRA DE MORAES, e como viúva, casou-se em segundas núpcias com José Pedro Alves. Através de Ana Moreira de Carvalho, casada com João Luís França, ligado aos "Alves Pedrosa". Através de Francisco Lourenço da Costa, casado com dona Maria Madalena Umbelina (ou, de Jesus), filha de Manoel Dias de Freitas e de dona Maria Inácia de Jesus (ou, da Conceição), ligados aos "Fagundes do Nascimento", da FAZENDA DA ONÇA.

DOCUMENTO TRANSCRITO POR EDRIANA APARECIDA NOLASCO A PEDIDO DO PROJETO PARTILHA.
Tipo de documento - Inventário
Ano - 1851 caixa - 411
Inventariados - Mecias Theodora de Jesus e João Antonio da Costa.
Inventariante - João Antonio da Costa
Local - São João del Rei

Fl.01
Inventário dos bens do casal da falecida dona Mecias Theodora de Jesus de que Inventariante o viúvo seu marido João Antonio da Costa.
Data - 24 de janeiro de 1851
Local - Fazenda denominada da ONÇA. Curato de São Francisco DA ONÇA. Freguesia de São Miguel do Cajuru do Termo da cidade de São João del Rei.

Fl.04
DECLARAÇÃO
(...) pelo Inventariante foi dito que a Inventariada sua mulher havia falecido sem Testamento no dia dezoito do corrente mês e ano (...).
(continua)
Anônimo disse…
(continuação)
Inventário de Mécias Theodora de Jesus. Inventariante - o viúvo, João Antônio da Costa, filho de Francisca Benedita e Souza (ou, de Souza).
Fl.04
FILHA
01 - dona Maria de idade de um mês pouco mais ou menos.

Fl.04v
BENS
INSTRUMENTOS - 01 tacho de cobre novo; 01 enxada; 01 machado; 01 roda de fiar.
ANIMAIS - 08 vacas; 06 bezerros; 02 cavalos; 01 burro.

ESCRAVOS - 02

Fls.05
BENS DE RAIZ

- Uns campos e poucas culturas no ARRAIAL DA ONÇA que dividem com terras de ANTOÔNIO MOREIRA DA COSTA e dona FRANCISCA DE JESUS e JOSÉ MOREIRA DA COSTA 420$000

- uma morada de casas cobertas de telhas ainda por acabar nas mesmas terras 60$000

- uma parte nas casas e benfeitorias da FAZENDA DO RETIRO por herança de sua sogra FRANCISCA BENEDITA E SOUZA 12$500

- uma parte nas benfeitorias da FAZENDA VELHA DA ONÇA pela mesma herança 4$166

- uma parte nas casas da CAPELA DA ONÇA pela mesma herança 3$333

Fl.05
DÍVIDAS ATIVAS

Maximiano Moreira da Costa 131$000

DIVIDAS PASSIVAS Sabino de Almeida Magalhães 300$000

José do Egito de Andrade 70$000

João Evangelista de Magalhães35$000

José Moreira da Costa 20$000

José Lopes de Siqueira 18$000

João Evangelista morador no Arraial da Onça 8$000

Monte mor - 1:830$549
Monte líquido 1:284$033
Meação 642$016 ...

para cada herdeiro 641$516 ...
Anônimo disse…
"... além do mesmo RIO DO SERVO (CERVO) com terras de ANTÔNIO PINTO DE MORAES ...".

ANTÔNIO PINTO DE MORAES, casado com dona Carolina Leopoldina de Souza. Viúva, dona Carolina Leopoldina casou-se em segundas núpcias com JOÃO PEDRO DE MATTOS, também viúvo. A primeira mulher de João Pedro foi dona Maria da Conceição, filha de Mariano José de Faria e de dona Francisca Maria do Nascimento.
Cf. - PROJETO COMPARTILHAR
Capitão João Peres de Gusmão. Aportes à Genealogia Paulistana.

Transcrição de documento por Edriana Aparecida Nolasco a pedido do Projeto Partilha.
Tipo de documento - Sesmaria.
Ano - 1798 Caixa - 14
Sesmeiro - João da Silva Ribeiro de Queirós.
Cessionária - Felizarda Matildes de Moraes Salgada (Mathildes) (Morais)

Fl.01
AUTOS DE MEDIÇÃO DE UMA SESMARIA DE MEIA LÉGUA.
Data - 02 de outubro de 1798.
Local - Fazenda da BARRA DO RIBEIRÃO DA CACHOEIRINHA, margem do Rio Grande. Freguesia das Lavras do Funil do Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes em casas de morada de dona Felizarda Matildes de Moraes Salgada.

Fl. 03
CARTA DE SESMARIA
(...) por sua petição JOÃO DA SILVA RIBEIRO DE QUEIRÓS que na Paragem do Rio do Servo (Cervo). Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João do Rio das Mortes se acham terras devolutas que se compõe de matos virgens e capoeiras as quais confrontam pela parte da CACHOEIRINHA com a sesmaria de dona Felizarda Matilde de Morais Salgada pelo marco da dita sesmaria, pelo SERVO (CERVO) com os herdeiros do falecido MANOEL FRANCISCO BUENO.

Fl.06
AUTO DE MEDIÇÃO E DEMARCAÇÃO
Data - 03 de outubro de 1798.
Local - Nesta PARAGEM DOS MATOS DO RIO DO SERVO (Cervo) encontrado na Fazenda da Barra do Ribeirão da Cachoeirinha da Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei, dentro das terras situadas na margem do dito RIO SERVO (Cervo).

(...) elegeu para o lugar do Pião no alto e cume de um espigão de mato que morre no Rio Grande na PARAGEM chamada a CABECEIRA DA ANTA.

(...) mediram pelo rumo do nordeste dezesseis cordas que findaram no barranco do Rio Grande abaixo de um pequeno corgo que desagua no dito Rio Grande onde meteram um marco de pedra (...) parte este rumo com o dito rio.

(...) mediram pelo rumo do noroeste setenta e quatro cordas que findaram no barranco do Rio Servo (Cervo) onde meteram um marco de pedra (...) parte este rumo com o mesmo Rio Servo, digo, parte este RUMO ALÉM DO MESMO RIO SERVO (Cervo) COM TERRAS DE ANTÔNIO PINTO DE MORAES.

(...) mediram pelo rumo do sueste setenta e cinco cordas que findaram em uma capoeira vertente ao corgo chamado de MANOEL DIAS e aí em um lançante vertente ao mesmo corgo e aí meteram um marco de pedra (...) e parte este rumo com a sesmaria de dona Felizarda Matildes de Moraes Salgada.

(...) mediram pelo rumo do sudueste trinta e conco cordas que findaram em um alto de uma serra de mato divisória da FAZENDA DO CAPITÃO ANTÔNIO PEREIRA DE CARVALHO com quem se divide esta sesmaria pelo alto da mesma serra até a primeira cachoeira do dito Rio Servo (Cervo) vindo por ele acima desistindo o sesmeiro como desiste de qualquer porção de terra que esta sesmaria apanhar além da dita divisa e aí no alto da mesma serra meteram um marco de pedra.

* o sesmeiro tomou posse em 04 de outubro de 1798.

Fl09
PROCURAÇÃO
Procurador nomeado - ANTÔNIO BUENO FEIO.
Data - 24 de setembro de 1798
Local - Lavras
Que faz - Felizarda Mathilde de Morais Salgada
FINS - Para aceitar a cessão das terras de uma sesmaria que fez o capitão João da Silva Ribeiro de Queirós.
Anônimo disse…
O Sargento Mor JOÃO DA SILVA RIBEIRO DE QUEIRÓS foi marido de dona Felisarda - Felizarda Mathildes de Moraes Salgada (Morais) (Matilde) (Matildes). Há uma referência de que dona Felisarda poderia ter buscado uma segunda núpcias. Aí, aparece a figura de DOMINGOS BARREIROS. Cf.:
Minas Patriarcal, p.215.
Silvia Maria Jardim Br´ugger. 2007. Minas Patriarcal - Família e Sociedade, São João del Rei, Séc. ...

No inventário de dona JOANA BATISTA BUENA DE MACEDO, viúva de Diogo Bueno da Fonseca. 1789. Cx.369, o Sargento-mor João da Silva Ribeiro de Queirós, já falecido, é citado em DÍVIDAS PASSIVAS.

- a Terra Santa

- ao falecido Sargento Mor João da Silva Ribeiro de Queirós

- capitão João de Deus Alves de Azevedo

- Revdo. Pe. Manoel da Costa, capelão da Capela de N. Sra. do Rosário.

- Revdo. Pe. José da Costa, vigário da Freg. de Santa Ana das Lavras do Funil.

- Irmandade das Almas da Freguesia das Lavras do Funil.

- cobrador dos Dízimos, o Capitão Francisco Gonçalves Lapa.

Cf.: Projeto Compartilhar
Inv. de Joana Batista Buena de Macedo.
Anônimo disse…
Transcrição de documento por Edriana Aparecida Nolasco por solicitação do Projeto Partilha.
Tipo de documento - Inventário
Ano - 1876 caixa 46
Inventariado - Antônio Pereira de Carvalho
Inventariante - José Antônio Ribeiro de Carvalho.
Local - São João del Rei.

Fl.02
Levo ao conhecimento de V. Sa. que no dia primeiro de agosto do corrente ano faleceu sem Testamento no estado de solteiro e sem descendentes ou ascendentes porém com irmãos legítimos notoriamente reconhecidos.

Fl.06
DECLARAÇÃO
(...) declarou o Inventariante JOSÉ ANTÔNIO RIBEIRO DE CARVALHO que seu irmão faleceu no estado de solteiro e sem descendência e sem Testamento no dia primeiro de agosto do corrente ano de mil oitocentos e setenta e seis.

HERDEIROS
01 - Antônio Ribeiro de Carvalho, casado.

02 - José Antônio Ribeiro de Carvalho, casado.

03 - Francisco Antônio de Carvalho, casado.

04 - Manoel Antonio de Carvalho, casado.

05 - Manoel Ribeiro de Carvalho, casado com a irmã do falecido.

06 - Joaquim Antônio de Carvalho, casado.

07 - José Francisco de Carvalho, solteiro com vinte anos, de quem é tutor ele inventariante.

Fl. 08v.
ANIMAIS - 19 vacas; 07 novilhas; 04 novilhas; 04 bezerros; 02 garrotinhos; 01 cavalo.

ESCRAVOS - 01

BENS DE RAIZ

- parte nas benfeitorias do Sítio denominado Retiro 100$000

- parte na Fazenda do Tejuco200$000

- oito alqueires de cultura no sítio supra dito 480$000

- quarenta e dois alqueires de campos 2:100$000

- Em dinheiro 857$000

Fl.10
DO AUTO DE INVENTÁRIO (Fragmento)
Pai do Inventariado - falecido ANTONIO RIBEIRO DE CARVALHO (pai do inventariado).

Fl.13
PROCURAÇÃO
Procurador nomeado - Doutor João Batista Pimentel Lustosa.
Data - 30 de outubro de 1876.
Local - São João del Rei
Que faz - José Antônio Ribeiro de Carvalho.

Monte mor 8:260$388
monte líquido 6:992$406
monte partível 6:985$406
legítima a cada herdeiro 997$915
Anônimo disse…
Dona Júlia Maria do Nascimento, casada com Miguel Lopes da Silva descende de Diogo Garcia. Miguel Lopes faleceu em 1793. O casal morava na Fazenda CACHOEIRA DO CAMPO, em Lavras. Seus vizinhos eram os "Pedrosas", o Alferes José Pereira de Carvalho e a viúva e os herdeiros de Manoel Lopes Pinto. As terras da FAZENDA CACHOEIRA DO CAMPO eram vizinhas também, pelo leste de terras de DOMINGOS ANTONIO PEREIRA, conforme transcrição abaixo. Domingos Antonio pereira faleceu em 07.12.1775 deixando testamento ditado pelo mesmo e escrito por João da Costa Lima.
Na descendência de Júlia Maria do Nascimento há vários casamentos ocorridos nas famílias: "Moraes"; "Mafra" "Gonçalves Valim"; "Rodrigues Terra" e "Terra"; "Souza Melo"; "Borges da Costa"; "Viera da Fonseca"; "Alves Campos" e "Rodrigues Goulart". A sexta filha de Júlia e Miguel, dona Madalena Maria de Jesus, casada com Manoel Gonçalves Braga, foram pais, entre outros, de Teresa Vitória de Jesus (ou das Dores) que foi casada com o alferes Manoel Antonio Pereira, filho de Domingos Antonio Pereira. Há outro casamento na mesma família. Vamos a transcrição:

Documento de Sesmaria transcrito por Edriana Aparecida Nolasco por solicitação do Projeto Partilha.
Ano - 1797 caixa - 02
Sesmeira - Catherina Domingas da Cruz.
Local - Fazenda da CACHOEIRA DO CAMPO. Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei.

Fl.01
AUTOS DE MEDIÇÃO DE UMA SESMARIA DE MEIA LÉGUA.
Data - 03 de novembro de 1797.
Local - Fazenda da Cachoeira do Campo. Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes em casas de morada de dona JÙLIA MARIA DO NASCIMENTO.

Fl.03
CARTA DE SESMARIA
(...) por sua Petição CATHERINA DOMINGAS DA CRUZ moradora na Aplicação da senhora do Rosário. Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João. Comarca do Rio das Mortes que na Paragem chamada o TIJUCO se acham terras devolutas que confrontam com as de JÚLIA MARIA DO NASCIMENTO; o Pe. Jerônimo Pereira de Carvalho; Antônio José Ferreira; José Antônio Sobral e com Ana de Almeida (...)
(continua)

Lembrando que MANOEL ANTONIO RATES (Rattes) e sua família vieram para a CACHOEIRA do Ribeirão do Carmo ou Capetinga(Capitinga) posteriormente denominada "DE RATES' "DE RATTES", procedente da Aplicação da Senhora do Rosário, Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes.
Anônimo disse…
(continuação)
Sesmaria. 1797. Catherina Domingas da Cruz.

Fl.06
AUTO DE MEDIÇÃO E DEMARCAÇÃO
Data - 14 de novembro de 1797.
Local - Fazenda do Tijuco (Tejuco) Aplicação da Capela de Nossa Senhora do Rosário. Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes.

(...) foi eleito para o lugar do Pião um morro alto de campo junto a vários lageados que verte ao Ribeirão das Lages defronte (ilegivel) de DOMINGOS ANTÔNIO PEREIRA.

(...)seguiram pelo rumo do norte e mediram trinta e uma cordas que findaram em um serrote de pedra que verte para um capão de mato que tudo verte do Rio Grande na PARGEM CHAMADA CACHOEIRA onde meteram um marco de pedra (...) e parte este rumo com terras de Ignácia Josefa e Ana de Almeida (...)

(...) pelo rumo do leste mediram quarenta e três cordas que findaram além do Ribeirão das Lages em um serrote por baixo do mais alto pico dele onde meteram o marco de uma pedra nativa (...) e parte este rumo com terras de Domingos Antônio e outros com os quais se fica dividindo pelo dito RIBEIRÃO DAS LAGES ABAIXO.

(...) pelo rumo do oeste mediram quarenta e duas cordas que findaram em uma chapada de campo vertente a um corgo que vai a situação de ANT?ONIO FERREIRA cai em a tapera que foi de BENTO BARRADAS e aí meteram um marco de pedra (...) e parte este rumo com terras do dito ANTÔNIO JOSÉ FERREIRA e CUSTÕDIO JOSÉ FERREIRA com os quais se fica dividindo por um valo que divide uma e outra fazenda até uma parede de pedra que vai pelo alto de um morro dividido as vertentes e do dito marco para cima segue a divisa pela cabeceira de um capão que está por baixo de um morro alto até o caminho que vem da situação do dito FERREIRA chamado Caeté para a entrada das LAVRAS DO FUNIL e por este caminho abaixo até o brejo onde mora IGNÁCIO MENDES DA SILVA e daí direto a dita estrada das LAVRAS onde parte com terras do Padre Jerônimo Pereira de Carvalho e tudo o que se achar compreendido nesta divisão.

(...) mediram pelo rumo do sul oitenta e quatro cordas que findaram em um lançante de mato de capoeira vertente ao corgo da Cruz onde meteram um marco de pedra (...) e parte este rumo com terras de (parte danificada).

* A sesmeira tomou posse em 15 de novembro de 1797.

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