Pular para o conteúdo principal

Alguns descendentes de Maria Ângela da Cruz.

Dona Maria Ângela da Cruz, casada com o alferes João Luís Gonçalves é sobrinha de Ângela de Moraes Ribeiro, mãe de José Joaquim Gomes Branquinho, da fazenda da Boa Vista, distrito do Município de Lavras.

Maria Ângela da Cruz e João Luís deixaram muitos descendentes nesta região. É o caso de dona Ana Luiza Gonçalves (1833), a qual encontramos várias várias vezes citadas na Capela de São Bento do Campo Belo, e com o registro de 2 casamentos: o primeiro com Antônio Joaquim Alves e o segundo com Tomé Francisco de Lemos.

Projeto Partilha - Leonor Rizzi

Próxima matéria: Os Rates e sua ligação com a mineira Cabo Verde.
Artigo Anterior: Personagens de Pitangui, um reduto paulista.

Comentários

Anônimo disse…
Voltando ainda ao assunto gerado pelo Inventário de Francisco de Oliveira Galante e sua mulher Maria da Silva Pereira, madrinha de Manoel, filho de Joaquina e neto de MANOEL ANTONIO RATES (RATTES). Sobre um nome citado no referido inventário:
JOÃO CARLOS DA SILVA LOPES. Aparece como louvado no Inventário de Prudêncio Gomes Martins, casado com dona Ana Antonia da Assunção, falecida em 1814 e que em estado de viúva casou-se com Anastácio Mendes dos Santos, tutor de seu filho Lino. Lino, aparece no inventário como "herdeiro da falecida FRANCISCA GOMES DA ROCHA, por cabeça de seu pai, PRUDÊNCIO acima citado.

Sobre dona FRANCISCA não temos notícia ainda, mas THOMAZELLI cita, P.83 de sua obra, "As Famílias de Nossas Famílias", INÁCIO GOMES DA ROCHA, casado em São Francisco de Assis do Onça com dona JOANA MARIA DA CONCEIÇÃO.
Diz Thomazelli que INÁCIO GOMES DA ROCHA era irmão de:

TERESA GOMES DA ROCHA, casada com JOÃO GONÇALVES, irmã de CATARINA DE SÃO JOSÉ (CATARINA CÂNDIDA DE SÃO JOSÉ). Em, Família Ferreira Brito - Windows Internet Explorer, falando da Descendência de Joaquim Ferreira Brito, um personagem da história de Leopoldina (Cf. http://www.cantoni.pro.br/...), aparece a personagem, JOANA MARIA DE MACEDO (filha de José Rabelo Macedo e Maria de Carvalho Duarte, sendo por esta neta de Caetano de Carvalho Duarte e Catarina Cândida de São José). Joana foi casada com JOAQUIM FERRERIA DE BRITO, de Leopoldina.

Joana era irmã, entre outros, de FRANCISCO RABELO, nascido em São João del Rei e casado com dona Maria Antonia de Jesus a 16 de novembro de 1789 em Três Pontas, Minas Gerais.
ANA MARIA DUARTE, falecida em Baependi, em 9 de março de 1826, foi casada com José Garcia Duarte e era tia de JOANA (irmã de sua mãe - Maria de Carvalho Duarte).
O avô de Joana foi Caetano de Carvalho Duarte, português de Silvares e casado com Catarina Cândida de São José, e que THOMAZELLI diz, p.83, CATARINA DE SÃO JOSÉ.
Segundo a genealogia de Joaquim Ferreira de Brito, foram irmão de Catarina:

- João Gonçalves da Fonseca, casado com TERESA GOMES DA ROCHA e

- NARUA TERESA DE JESUS (Tereza), casada com Inácio Franco e em segundas núpcias com Bento Rabelo de Carvalho.

A FRANCISCA GOMES DA ROCHA, avó de Lino, e que deixou herança para ele, conforme consta no Inventário de seu pai, PRUDÊNCIO GOMES MARTINS, ainda está sem ligação com as citações por THOMAZELLI e CANTONI. No entanto, foi escolhido como louvado no referido inventário JOÃO CARLOS DA SILVA LOPES, com ligações com dona MARIA DA SILVA PEREIRA, casada com FRANCISCO DE OLIVEIRA GALANTE.
Anônimo disse…
Algumas buscas ainda podem aumentar o conhecimento sobre João Carlos da Silva Lopes, presente no Inventário de Francisco de Oliveira Galante e a madrinha de Manoel, filho de Joaquina, neto de MANOEL ANTONIO RATES (Rattes).
Cf.- Os Valins de Piedade, Pico, Açores em :
archiver.rootsweb.ancestry.com/th/read/AZORES/1999 ...

- Elo da história demográfica de Minas Gerais: reconstituição.
Cf. - www.cedeplar.ufmg.br/demografia/dissertacoes/ ...
Anônimo disse…
Quanto ao filho de dona Margarida Francisca do Evangelho, Jerônimo Pereira do Lago, Cf. seu inventário no PROJETO COMPARTILHAR.
Ele teve duas filhas casadas na FAMÍLIA TERRA; uma, na FAMÍLIA BORGES DA COSTA; e uma, na FAMÍLIA SOUZA MELLO.

Em seu Inventário lê-se, no auto de prestação de contas, no ano de 1820, o seguinte:
- órfãos são moradores na Aplicação de São Bento do Campo Belo, João com 22 anos, solteiro. Manoel faleceu a mais de um ano andando no caminho do Rio de Janeiro (...)
Anônimo disse…
Vamos falar um pouco sobre uma pessoa da FAMÍLIA MORAES, Ana da Silva de MORAES, que no ano de 1775casou-se com Antonio Ribeiro usando a Ermida de São Bento do Campo Belo, tendo sido seus padrinhos João Gonçalves Vallim.

ANA DA SILVA MORAIS (MORAES)

Inventário encomendado pelo Projeto Partilha. Transcrição - Edriana Aparecida Nolasco.
Ano - 1787.
Inventariante - Antonio Ribeiro
Local - São João del Rei

Fl.01
Inventário dos bens que ficaram por falecimento de ANA DA SILVA DE MORAIS (Moraes) de quem é inventariante seu marido Antonio Ribeiro.
Data - 08 de setembro de 1787
Local - Paragem chamada o Rio Forte. Aplicação de São Thomé da Serra das Letras da Freguesia de Santa Ana das Lavras do Funil do Termo da Vila de São João del Rei. Minas e Comarca do Rio das Mortes em casa de morada de Antônio Ribeiro, viúvo.

Fl.03
DECLARAÇÃO

Declarou o dito Inventariante que a sua mulher ANA DA SILVA DE MORAIS havia falecido há mais de sete anos e que não sabe o dia nem mês em que a mesma faleceu, sem testamento (...)

Fl.03 verso
FILHOS
01 - João Ribeiro, de idade de dezoito anos.

02 - Ana, de idade de dezeseis anos

03 - Fidélia, de idade de quinze anos

04 - Margarida, de idade de treze anos

05 - Ignácia, de idade de doze anos

06 - Manoel, de idade de onze anos.

Fl.05
BENS
- 02 enxadas em bom uso; 03 machados; 01 enxada pequena; 05 foices; 04 machados; 01 cavadeira; 02 rodas de fiar; 01 balança de pesar ouro;
ESCRAVOS - 04
ANIMAIS - 03 cavalos; 10 bois de carro; 130 vacas; 50 porcos de terreiro; 60 porcos de terreiro;

Fl.08v
BENS DE RAIZ

Uma Fazenda de cultura sita nesta Paragem chamada Ribeirão Forte da Aplicação de São Thomé da Serra das Letras da Freguesia de Santa Ana das Lavras do Funil do Termo da Vila de São João del Rei Minas e Comarca do Rio das Mortes a qual se compõe de uma casa de vivenda em que vive e assiste o viúvo cobertas de capim com seu paiol e seu monjolo tudo coberto do mesmo com suas senzalas e outras casas tudo coberto do mesmo com o seu pomar o qual se compõe de algumas árvores de espinhos e algumas bananeiras com seus matos virgens e suas capoeiras e seus campos de criar e seus logradouros que de uma banda parte com a Fazenda de cultura do capitão JOSÉ BERNARDES e da outra banda parte mais coma a Fazenda de cultura de JOSÉ DE SOUZA FURTADO e da outra banda parte mais com a fazenda de cultura do senhor São Thomé e da outra parte com a Serra das Letras 1:600:000

Fl.09
DÍVIDAS ATIVAS
- Ignácio José Dias 24$000
- João Francisco 16$800
- José de Souza Furtado 9$900
Manoel Luís dos Santos 10$500
- Joaquim dos Santos 7$200
- Paulo Francisco Mafra 104$000

Fl.10v
DÍVIDAS PASSIVAS
- a viúva do falecido Antônio Moreira Ribeiro 190$000
- José da Silva Braga 86$000
Francisco Gonçalves Lage 75$000
- Sargento Mor Gaudenio(?) Fundenio(?) Castro 26$400
- Joaquim Ferreira da Rocha 65$400
- capitão Manoel Leite 26$400
- capitão Antonio Barreira Pereira
50$000
- Antonio Dias de Oliveira 9$000
- Manoel Eugênio 4$800
- Manoel Lopes 2$400

MONTE MOR - 2:672$050

Fl.37
Certifico que no Livro de Casamentos que ainda serve a folha 132 achei o Assento do teor seguinte:

Aos vinte e sete de novembro de mil setecentos e oitenta e oito procedendo as três admoestações canônicas na forma do Sagrado Concílio Tridentino e Constituição do Bispado com provisão do (Fl.37v) ordinário e de minha licença na ERMIDA DE SÃO BENTO DO CAMPO BELO, filial desta Matriz o Reverendo FAUSTINO DA ROCHA SILVA assistiu ao Sacramento do Matrimônio que por palavras de presente e mútuo consentimento celebraram JOÃO DIAS LEITE, filho legítimo de LOURENÇO DIAS PORTEL e de ANA MARIA LEITE, natural e batizado na Freguesia de Baependi e Ana Ribeira de Morais (Ribeiro de Morais), filha legítima de ANTONIO RIBEIRO e ANA DA SILVA DE MORAES natural e batizada nesta Freguesia das Lavras do Funil e nela moradora e lhes deu as bênçãos nupciais na forma do Ritual Romano sendo testemunhas JORÔNIMO FRANCISCO SILVA e MARIA DA SILVA FREIRE. De que fiz este assento.

Fl.40 PROCURAÇÃO
Procuradores nomeados:
- João Evangelista de Faria Lobato
- João Antonio Ferreira da Costa
- João Felisberto Gomes do Couto
- Luís Antonio da Silva Rodarte
- Francisco Soares da Graça
- Capitão Antônio Gonçalves de Figueiredo
DATA - 17 de abril de 1793
Local - Vila de São João del Rei
Que faz - o viúvo ANTONIO RIBEIRO.
Anônimo disse…
Errata - Tipo de erro: postagem
O comentário anterior foi postado pelo PROJETO PARTILHO, e não como constou.
Anônimo disse…
ANJOS DEFENSORES DO PARAIZO?


Ana Ribeira de Morais?

Ana Ribeiro de Moraes?

Ana Ribeira de Morais?

Ana Ribeiro de Morais?

casada com JOÃO DIAS LEITE,

filha de ANA DA SILVA MORAIS (Moraes) e ANTONIO RIBEIRO.

Qual a ligação desta família com dona Ângela Ribeira de Moraes (Ribeiro de Morais?, mãe de JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO do Distrito da Boa Vista, do município de Lavras do Funil?
Anônimo disse…
Antonio da Silva Braga é citado em DIVIDAS PASSIVAS, NO inventário DE ANA DA SILVA MORAIS (Moraes).
Cf. Projeto Compartilhar:

O PAI,

José da Silva Braga, casado com Maria Umbelina de São José - Windows Internet Explorer

O FILHO,
José da Silva Braga, casado duas vezes. A primeira com dona Francisca Iria de São José e a segunda com dona MARIA JUSTINA DO NASCIMENTO.
Anônimo disse…
"Declaro que paguei por meu tio o capitão Francisco Gonçalves Lage ao soldado cobrador da Real Facenda a quinta de vinte mil réis de dízimos que meu dito tio devia a Fazenda do Martello digo Marmello (...) Como testemunha que este fiz a rogo do Dr. Antonio Vidal e em seu nome me assigno, Pe. Vicente Coelho Gomes de Almeida; Joaquim Lima Rocha; Antonio Lima".

CONFERIR: PROJETO COMPARTILHAR

Dr. Antonio Vidal - Windows Internet Explorer.
Anônimo disse…
VOLTANDO a FRANCISCO DE OLIVEIRA GALANTE, casado com dona MARIA DA SILVA PEREIRA.


MARIA DA SILVA PEREIRA é irmão de MADALENA FRANCISCA DE JESUS.

Tendo como testemunhas JOÃO PEREIRA DE CARVALHO e DIOGO GARCIA, casou-se em 09.11.1740, SIMÃO DA SILVA TEIXEIRA com CAETANA FRANCISCA DE JESUS. A cerimônia aconteceu na Capela de São Miguel do Cajuru (atual Arcângelo), filial de São João del-Rei. CAETANA era filha natural de João Pereira de Carvalho e de JOANA BENGUELA (escrava do Capitão João Lourenço Ramalhoza).

Dona MADALENA FRANCISCA DE JESUS, casou-se em 23 de novembro de 1779 na Ermida de São Bento do Campo Belo, segundo registro no Livro n.2 de Casamentos de Carrancas, 1751-1780, às fls.121. Casou-se com JOAQUIM PEREIRA DE MACEDO, natural da freguesia de Guarapiranga, filho de João Pereira e de Joana de Brito.

Dados cedidos pelo genealogista ROBERTO VASCONCELOS MARTINS. Este seu estudo enfoca a FAMÍLIA SILVA TEIXEIRA, e apresenta a ÁRVORE DE COSTADO DE MIGUEL DA SILVA TEIXEIRA.

Cf. http://www.imaculada.org/memorias/ ...
Anônimo disse…
O citado em DÍDIDAS PASSIVAS, no Inventário de dona ANA DA SILVA MORAES, o senhor Antônio Moreira Ribeiro, diz em seu testamento:

"Para testamenteiros desta minha última vontade primeiramente minha dita mulher dona JULIANA DE SOUZA SOARES e a meu compadre MARCOS DE SOUZA MAGALHÃES e THOMÁS MENDES (...)";

"Deixo a minha cunhada MARIANA DE ALMEIDA E SILVA, filha do defunto coronel MARCOS DE SOUZA MAGALHÃES (...)";

"Roguei ao Ajudante João Correa Rebello Vieira que este por mim escrevesse (...). Vila de São João del Rei, 12 de junho de 1785. AANTONIO MOREIRA RIBEIRO.

Inventário: Antonio Moreira Ribeiro
Inventariante - Juliana de Souza Soares.
Ano 1786 Caixa 213.
Transcrição - Edriana Aparecida Nolasco.

Cf. ANTONIO MOREIRA RIBEIRO - Windows Internet Explorer

PROJETO COMPARTILHAR
Anônimo disse…
JOAQUIM FERREIRA DA ROCHA, nome que aparece no Inventário de Ana da Silva Moraes, foi indicado como terceiro testamenteiro de dona Mariana Josefa de Souza. Foi com as palavras abaixo, que dona Mariana inicia seu testamento, onde demonstra sua cultura, finura, conhecimento espiritual e grandeza:

"Ilumine Deus a minha razão e a Graça do Espírito Santo esclareça o meu entendimento para que se na discreta e catolicamente instrua este expressivo de minha última vontade debaixo da proteção da luz divina".

Tipo de documento - TESTAMENTO
Transcrição - Edriana Aparecida Nolasco.
Ano - 1815 Caixa - 139.
Abertura do testamento pelo Pe. José Custódio Dias, em Fazenda do Mato Dentro, 15 de dezembro de 1809.
Dona Mariana Josefa de Souza, filha de JOANA MARIA DE LIMA e João Moreira de Souza. Foi casada com Francisco de Amorim.

Cf, Mariana Josefa de Souza - Windows Internet Explorer.

PROJETO COMPARTILHAR.

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

Diácono Romário - Ordenação Presbiterial

 A Diocese de Januária, minha família e eu, Diácono Romário de Souza Lima temos a grata satisfação de convidar você e sua família para participarem da Solene Celebração Eucarística, na qual serei ordenado sacerdote pela imposição das mãos e Oração Consecratória do Exmo. Revmo. Dom José Moreira da Silva, bispo diocesano, para o serviço de Deus e do seu povo. Dia 18 de maio de 2022. às 19h, na Catedral Nossa Senhora das Dores em Januária - MG Primeiras Missas 19 de maio às 19hs na Catedral Nª Srª das Dores 20 de maio às 19hs na  Comunidade Santa Terezinha de Januária 21 de maio às 19hs na Comunidade Divino Espírito Santo em Januária Contatos: (38) 99986-6552 e martimdm1@gmail.com Reflexão: João 21, 15 - Disse Jesus a Pedro: "Apascenta meus Cordeiros" Texto de Gledes  D' Aparecida Reis Geovanini O cordeiro é o filhote da ovelha. É conhecido como dócil, manso, obediente. É o símbolo da obediência e submissão. Apascentar refere-se a alimentar, cuidar, proteger e orientar, fu

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

A Paróquia Nª. Srª. do Carmo completa 155 anos.

O decreto de criação da Paróquia foi assinado pela Assembléia Legislativa Provincial no dia 3 de julho de 1857. Pela Lei nº 805 , a Capela foi elevada para Freguesia, pertencendo ao Município de Lavras do Funil e ficando suas atividades sob a responsabilidade dos Conselhos Paroquiais. O Primeiro prédio da Igreja foi construído em estilo barroco , em cujo altar celebraram 18 párocos . No ano de 1929, esse templo foi demolido, durante a administração do Cônego José Dias Machado . Padre Godinho , cachoeirense, nascido em 23 de janeiro de 1920, em sua obra " Todas as Montanhas são Azuis ", conta-nos: "Nasci em meio a montanhas e serras em uma aldeia que, ao tempo, levava o nome de arraial. (...) Nâo me sentia cidadão por não ser oriundo de cidade. A montanha é velha guardiã de mistérios. Os dias eram vazios de qualquer acontecimento." Ao se referir ao Templo físico dizia: "Minha mãe cuidava do jardim pensando em colher o melhor para os altares da Matriz

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Simpósio Filosófico-Teológico em Mariana

Aproxima-se a conclusão das obras de restauração na Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção, Igreja Mãe de nossa Arquidiocese. Trata-se de expressivo monumento religioso, histórico e artístico, tombado no âmbito federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A Arquidiocese de Mariana, a Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM) e o Instituto Teológico São José (ITSJ) organizam este Simpósio com o objetivo de refletir sobre os trabalhos de restauro que em breve serão entregues à comunidade, bem como debater o significado deste templo, em relação aos aspectos teológicos e sua importância artística e arquitetônica em mais de três séculos de existência. Programação : de 25 à 27 DE MAIO DE 2022 25/05/2022 – Quarta-feira Local: Seminário Maior São José-Instituto de Teologia 19h - SAUDAÇÃO INICIAL - Côn. Nédson Pereira de Assis Pároco da Catedral - Mons. Celso Murilo Sousa Reis Reitor do Seminário de Mariana - Pe. José Carlos dos Santos Diretor da Faculdade Dom