Pular para o conteúdo principal

No antigo sul-mineiro um rancho de boiadeiros.


Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

Próxima imagem: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.
Imagem anterior: Reverendo Miguel Gonçalves Torres no Sul de Minas.

Comentários

Anônimo disse…
Este pouso ficava no Distrito da Boa Vista, do Município de Lavras do Funil, na estrada que liga a cidade de Carmo da Cachoeira a de São Bento Abade. O local é, exatamente onde está a sede da Fazenda Bela Vista, de propriedade de Marcos, descendente da Família Branquinho. Bem próximo a este ponto, havia uma estrada ligando a cidade de Lavras, ao norte à cidade de Três Corações, ao sul. Este Rancho de tropeiros, ficava situado num local privilegiado do antigo distrito.
Anônimo disse…
Continuação. Nomes que aparecem no Livro Fábrica da Freguesia do Carmo da Cachoeira, do título Leilões, fls.23. O manuscrito é cópia fiel, e está sendo repassado na íntegra, respeitando a repetição de nomes. São eles:
José Celestino Terra
Modesto Antonio Naves
Joaquim Pinto da Costa
João Alves de Gouvêa
José Vilella de Rezende
José Fernandes Avelino
João Hermenegildo dos Reis
Severino Ribeiro de Rezende
Domiciano José Faustino
Antonio Justiniano dos Reis
Francisco de Paula Rezende
Cônego Augusto Leão Quartin
Joaquim Fernandes dos Reis
Gabriel dos Reis Silva
Gabriel Rodrigues da Silva
Mariano Florêncio Pereira
Pedro Francisco Xavier
José Vilella de Rezende
Francisco de Paula Rezende,(observação: avô do professor Wanderley Ferreira de Rezende)
Silvério de Mello Botelho
João Antonio de Sousa
Emídio José de Oliveira
Joaquim Antonio de Abreu
Antonio Dias Pereira de Oliveira
Manoel Antonio dos Reis
José Fernandes Avelino
Bento Isaú dos Santos (Esaú)
Sebastião Rodrigues da Silva.
Anônimo disse…
Antonio Batista Sant´Ana - o Tatonho, Agente de Estatística em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais, além de fazer levantamento de dados, fazia cópia daquilo que considerava, por algum motivo, relevante. Numa de suas relações aparece o nome do Capitão Cândido dos Reis Dinamarco. Como na Genealogia da Família Dinamarco, aparece seu nome, resolvi transcreve-lo aqui, para que o dado não se perca. Na referida genealogia, é citada a FAZENDA DA COVOCA. Cita também Luminárias, indicando que ele estava pela região. Lembrando a questão de mudança nos limites, vale registrar que, uma faixa de terras que pertence hoje ao distrito de Carmo da Cachoeira (na época em que era chamado de Distrito da Boa Vista de Lavras), pertencia ao Distrito de Luminárias. Quanto a FAZENDA DA COVOCA, seu Célio Naves, morador em Cachoeira e contador de "causos", diz: "o pessoal da FAZENDA DA COVOCA era gente um pouco separada das demais. Gente de muito dinheiro, e muito bem relacionada. Lembro-me de meu avô contando que, era hábito da família, a oferta daquilo que de melhor se produzia no local, principalmente para políticos influentes. Os "Naves" moraram lá, no entanto, não tão integrados, como os demais "Naves", da nossa família".
Anônimo disse…
A FAZENDA DA COVOCA, fica relativamente próxima a este local, os moradores se utilizam desta estrada para suas comunicações.
Anônimo disse…
Este Pouso de Tropeiros, fica no meio do caminho, entre Carmo da Cachoeira e São Bento Abade (Capella de São Bento do Campo Bello). No idos anos do século 18, no Distrito da Boa Vista, onde estava incorporado o território pertencente a capela de São Bento, morava MANOEL FERREIRA MENDES. Ele foi o primeiro marido de dona Maria Francisca do Espírito Santo.

Confira no Projeto Compartilhar em, MARIA FRANCISCA DO ESPÍRITO SANTO. Seu segundo casamento foi na Família Junqueira.
Anônimo disse…
Talvez seja enriquecedor para nosso trabalho, o estudo do site, Theodora Barbosa de Magalhães. Nele aparecem algumas ligações e pessoas, em Cana Verde, Minas Gerais. Entre outras, ligações com as famílias Alvarenga, Villela, Souza, como os "Bernardes Freire". Vimos, com Denise Cassia e em seu estudo sobre os "Garcia Frades", uma forte presença do ramo, por ela estudado, em Cana Verde. Ela nos conta que, uma das filhas, conhecida como "a madrinha da outra banda", trouxe descendência para Cachoeira. Ao realizar o estudo, talvez, se visualize possíveis ligações.
Anônimo disse…
O Projeto Partilha resgata uma informação histórica interessante sobre a cidade de Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. É só conferir: "Memórias de Varginha: antiga sede da prefeitura - Windows Internet Explorer", em http://www.blogdomadeira.com.br/
Texto do professor Afonso Paione.

"O detalhe interessante, que pode ser visto somente na cópia da fotografia em alta definição, é a seta no poste indicando a saída oficial para Belo Horizonte - Minas Gerais era pelo bairro da Vargem e Carmo da Cachoeira. O acesso pela BR 491, conforme conhecemos atualmente, foi inaugurado anos depois".
Anônimo disse…
No ano de 1920, Carmo da Cachoeira, Minas Gerais, ainda como Distrito de Varginha (a emancipação política se deu em 17 de dezembro de 1938, pelo Decreto n.148), viu reformada sua "iluminação elétrica, bem como o abastecimento de água potável". A chefia do Governo Municipal de Varginha estava com o cel. José Augusto de Paiva, que por duas gestões (1923/1926 e 1931/1935), foi apontado pelo Partido Republicano Mineiro para o exercício do referido cargo.
Anônimo disse…
Com pais moradores no CAJURU, Minas Gerais, Antonio Marciano Pereira, filho de Manoel Antonio Pereira e de dona Emerenciana Cândida da Anunciação, foi morador nos Três Corações, Minas Gerais. Conheça sua família. Projeto Compartilhar.
O Pouso de Tropeiros, representado pela arte de Maurício José Nascimento, fica bem próximo do Rio do Peixe, em Três Corações do Rio Verde. O ponto comercial, que se vê, a direita de quem olha, está junto de uma estrada que, segundo-se pela direita chega-se ao ao povoado tricordiano. Esta é a estrada de interligação, que possibilita chegar, a Lavras, Carmo da Cachoeira, (por ela a Varginha, Nepomuceno). Chega-se, também, a São Bento Abade, São Thomé das Letras, Luminárias ... ...
Anônimo disse…
Por entre as belas e frondosas árvores da beira do caminho, muitos passaram. Só, ou em grupos, desciam pela estrada, vindos do leste e, passando pelo POUSO DE TROPEIROS da representação, buscavam o oeste. O "oeste" mais próximo do referido POUSO tem o nome conhecido como Três Pontas. As Três Pontes, ficaram para trás, e mais ao norte, no entanto, não tão distante, na visão dos intrépidos tropeiros. Este caminho, o do POUSO DO TROPEIRO da BOA VISTA, em seu percurso a oeste, e antes de fazer a subida do MORRO (veja o clipe: Sexta-Feira Santa, em Carmo da Cachoeira), cruzava o RIBEIRÃO DO CARMO, na CACHOEIRA DOS RATES, onde estava a casa do primeiro morador dessa paragem, MANOEL ANTONIO RATES. Lá estava ele com sua família e a mulher Maria da Costa Moraes (também Maria da Costa). Passando por sua casa, e subindo morro, os destinos poderiam ser muitos. A direção aponta, no mínimo para: Nepomuceno, Perdões, Campo Belo, Cana Verde ... ... ...PICADA DE GOIÁS. Tudo num imenso sertão, no PAÍS DOS ÍNDIOS - Os CATAGUÁS.
Anônimo disse…
A fotografia da antiga sede da Prefeitura de Varginha, apresentada junto com o texto do Professor Afonso Paione, nos impulsionou buscar informações sobre a localização da referida "Vargem". Caminho, através da qual, a partir de Varginha se chegava a Belo Horizonte, como uma segundo alternativa, como indica a placa. O internauta poderá conferir as duas trajetórias apontadas na foto citada no artigo.

Vargem, é Santana da Vargem. Foi lá que encontramos José Celestino Terra. Ele, Pedro Pinto da Silva, Doutor Fernando da Costa Leal e Figueiredo, fizeram doações para constituição do patrimônio da capela inicial, e onde construiu uma casa, onde veio a residir.

Cf. Mapa de Santana da Vargem - Minas Gerais - Windows Internet Explorer, em
http://bussolanet.com.br
É bem interessante redescobrir caminhos! Visitei o local refazendo a trajetória. O acesso de VARGEM (Santana da Vargem) até a rodovia que leva a Belo Horizonte, se faz por Nepomuceno.

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

Diácono Romário - Ordenação Presbiterial

 A Diocese de Januária, minha família e eu, Diácono Romário de Souza Lima temos a grata satisfação de convidar você e sua família para participarem da Solene Celebração Eucarística, na qual serei ordenado sacerdote pela imposição das mãos e Oração Consecratória do Exmo. Revmo. Dom José Moreira da Silva, bispo diocesano, para o serviço de Deus e do seu povo. Dia 18 de maio de 2022. às 19h, na Catedral Nossa Senhora das Dores em Januária - MG Primeiras Missas 19 de maio às 19hs na Catedral Nª Srª das Dores 20 de maio às 19hs na  Comunidade Santa Terezinha de Januária 21 de maio às 19hs na Comunidade Divino Espírito Santo em Januária Contatos: (38) 99986-6552 e martimdm1@gmail.com Reflexão: João 21, 15 - Disse Jesus a Pedro: "Apascenta meus Cordeiros" Texto de Gledes  D' Aparecida Reis Geovanini O cordeiro é o filhote da ovelha. É conhecido como dócil, manso, obediente. É o símbolo da obediência e submissão. Apascentar refere-se a alimentar, cuidar, proteger e orientar, fu

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

A Paróquia Nª. Srª. do Carmo completa 155 anos.

O decreto de criação da Paróquia foi assinado pela Assembléia Legislativa Provincial no dia 3 de julho de 1857. Pela Lei nº 805 , a Capela foi elevada para Freguesia, pertencendo ao Município de Lavras do Funil e ficando suas atividades sob a responsabilidade dos Conselhos Paroquiais. O Primeiro prédio da Igreja foi construído em estilo barroco , em cujo altar celebraram 18 párocos . No ano de 1929, esse templo foi demolido, durante a administração do Cônego José Dias Machado . Padre Godinho , cachoeirense, nascido em 23 de janeiro de 1920, em sua obra " Todas as Montanhas são Azuis ", conta-nos: "Nasci em meio a montanhas e serras em uma aldeia que, ao tempo, levava o nome de arraial. (...) Nâo me sentia cidadão por não ser oriundo de cidade. A montanha é velha guardiã de mistérios. Os dias eram vazios de qualquer acontecimento." Ao se referir ao Templo físico dizia: "Minha mãe cuidava do jardim pensando em colher o melhor para os altares da Matriz

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Simpósio Filosófico-Teológico em Mariana

Aproxima-se a conclusão das obras de restauração na Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção, Igreja Mãe de nossa Arquidiocese. Trata-se de expressivo monumento religioso, histórico e artístico, tombado no âmbito federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A Arquidiocese de Mariana, a Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM) e o Instituto Teológico São José (ITSJ) organizam este Simpósio com o objetivo de refletir sobre os trabalhos de restauro que em breve serão entregues à comunidade, bem como debater o significado deste templo, em relação aos aspectos teológicos e sua importância artística e arquitetônica em mais de três séculos de existência. Programação : de 25 à 27 DE MAIO DE 2022 25/05/2022 – Quarta-feira Local: Seminário Maior São José-Instituto de Teologia 19h - SAUDAÇÃO INICIAL - Côn. Nédson Pereira de Assis Pároco da Catedral - Mons. Celso Murilo Sousa Reis Reitor do Seminário de Mariana - Pe. José Carlos dos Santos Diretor da Faculdade Dom