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Crianças cachoeirenses em uma antiga foto.


Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

Comentários

Anônimo disse…
Vamos tentar aproximação com a propriedade de José da Costa Moraes, filho de Manoel Antonio Rates, no território que hoje é denominado CARMO DA CACHOEIRA, no Sul de Minas Gerais. Entre muitas outras sesmarias, encontramos algumas que poderão ir nos ajudando a redesenhar a localização da antiga residência de um dos descendentes dos "de RATES", entre nós". São elas:
Arquivo Público Mineiro: *SC 206, p.175, carta datada de 7 de julho de 1780. Ponciano Ferreyra da Silva. Ribeirão do Tacho, barra do rio Verde;

*SC 234, p.1, carta de sesmaria datada de junho de 1782. Paragem do ribeirão do Tacho. Antonio Craveiro;

*SC 256, p.197, carta de sesmaria datada de 7 de setembro de 1793. Paragem da Pedra Negra. João Ferreira Alves;

SC 285, p.38 datada de 27 de junho de 1798. Paragem das cabeceiras do ribeirão do Tacho. José dos Santos Andrade.

AMÉLIO GARCIA DE MIRANDA, em sua obra A HISTÓRIA DE TRÊS PONTAS. Texto de Guerino Casasanta, p.131/132//133/134/135 e 136, Capítulo II - SESMARIAS E SESMEIROS DA REGIÃO DE TRÊS PONTAS, diz: "Antecipando o trabalho que estamos elaborando sobre as sesmarias do sul de Minas, damos abaixo uma relação dos principais sesmeiros da região trespontanas. Cada sesmaria se acha sumariada, contendo, portanto, só o essencial para a sua caracterização.
1 - Luiz Correia Estrela, em 14/07/1763.
2 - Luiz Correia Lourenço, em 30/01/1764.
3- Manuel Ferreira de Macedo,(...) com as terras do ajudante Manuel Marques da Fonsecae, de outro lado com o sertão do Rio Grande, em 03/08/1764.

4- Matias Francisco de Azevedo (...) que se acha um ribeirão que é o primeiro braço do Rio Grande que deságua no (...) Rio Verde para baixo do último salto, (...) no sertão das Carrancas, entre o dito RIO VERDE e o SAPUCAÍ, em 28/08/1768.

5- Gaspar José de Abreu diz que está cultivando uma fazenda com duas léguas de terras no território do Maranhão por compra que fez a JOÃO MANUEL DE SIQUEIRA LIMA, confinando´: pelo Norte com terras que foram de Manuel do Monte Gato e Manuel da Fonseca Pinto; pelo sul, com Inácio Martins de Araújo, João Francisco do Vale e o Rio do Cervo, em 17/12/1768.

6 - Manuel Ferreira Guimarães, possuidor de terras nas Duas Barras, que houve por compra (...), correndo para o norte a partir com Luiz Correia Lourenço, em 17/02/1770.

7 - Ajudante José Roiz de Andrade ( José Rodrigues de Andrade), que vai para JACUÍ, que parte com José Dias Palhão e João Roiz da Rocha (João Rodrigues da Rocha), em 08/03/1770.

8- José Marcelino de Azevedo, "o defunto seu pai houvera por título de compra uma mata (...) há mais de 14 anos cultivava, plantava e criava gado (...) "Rio Verde abaixo: principiando a medição da parte do rio Verde do lugar frenteiro ao fecho onde parte com a sesmaria do Cap. TOMÉ MARTINS DA COSTA, correndo rio acima chamado do PEIXE até o Ribeirão Vermelho em que o dito sítio parte com a sesmaria do PADRE BENTO, contravertente do rio BARREIRO", em 30/04/1773.

9 - Francisco Xavier da Cruz, "na paragem chamada Catandubas, de terras que partem pelo Nascente com FRANCISCO PIMENTA; pelo Norte, com AMARO FERREIRA ARAÚJO; pelo Sul, com GASPAR JOSÉ DE ABREU, terras que houve por compra que fez a ANTONIO CARNEIRO, há 16 anos, mais ou menos ... em 05/07/1771.

WANDERLEY FERREIRA DE REZENDE. 1975. p.15. CARMO DA CACHOEIRA - Origem e Desenvolvimento.
MANOEL BATISTA CARNEIRO, filho de Luiz Pimenta, também chamado do Luiz Pinto, e Maria Batista Pereira casa-se com JOAQUINA MARIA DA COSTA, filha de MANOEL ANTÔNIO RATTES e MARIA DA COSTA MORAES. Livro n. 2 de casamentos, pág. 77, com data de 17 de novembro de 1772.
10 - Antonio José Ferreira. (...) abaixo do novo sítio do Cap. Manuel Francisco Bueno, em 03/08/1771.

11 -Cônego Francisco Ribeiro da Silva, da catedral de Mariana, diz que tem certeza que no sertão das Três Pontas se acham terras devolutas, e por isso requeria uma sesmaria (...) do sargento-mór Felipe Antonio Burem, seguindo para o Sapucaí até chegar às terra de JOÃO PINTO, em 12/08/1778.

12 - Cap. José Álvares de Figueiredo ou José Alves de Figueiredo, "requereu em 21/07/1778, uma sesmaria que lhe foi concedida, entre o rio Grande e o Sapucaí, nas sobras da sesmaria do sargento-mór Felipe Antonio Burem ou na do Cap. Antonio Francisco França".

13 - Maria de Almeida obteve uma sesmaria, em 10/06/1778.

14 - José da Mota(...), em 27/06/1778.

15 -João da Mota Coelho confinando com José Joaquim Vilela, Manuel Roiz Soares (Manoel Rodrigues Soares), João Martins Claro e José da Costa Coelho, em 22/08/1777.

16 - Francisco Domingos Regulado. Divisas: com Manuel Roiz Soares (Manoel Rodrigues Soares), Bernardino Soares e matas gerais, em 07/09/1778.

17 - Luiz Francisco Passos, uma sesmaria das terras havidas por compra a BENTO FERREIRA DE BRITO, confrontando com Francisco Regulado e Antonio José da Silva, em 07/09/1776.

18- Francisco José da Silva, confrontando com Antonio José Ferreira, João da Nota Coelho e José Joaquim Vilela, em 07/09/1776.

19 - Francisco Ferreira de Brito, confrontando com aa sesmaria do falecido Francisco Regulado, Luiz Francisco Passos, Domingos Martins Bastos e Bento Ferreira de Brito, em 16/10/1798.

20 - Antonio Carvalho de Azevedo, "(...) com o ribeirão do BENEDITO E BELÉM, que chamam O TURVO; pela parte do rio abaixo, com a sesmaria que foi de ANTONIO JOSÉ PEREIRA; pela parte do sertão, com a sesmaria de JOSÉ GOMES e de JOÃO MANUEL DE SIQUEIRA LIMA e o Rio Grande, em 15/04/1795.

CIPRIANA ANTONIA RATES, solteira em 1770, viúva em 1775, casou-se com MANOEL PEREIRA ALVES. Em 1778, Cipriana e Manoel Pereira Alves foram padrinhos de João, filho de Ritta Pimenta.

21 - Leonardo Correia Lourenço, Luiz Lourenço Martins, José Joaquim dos Santos, Manuel de Siqueira, João de Siqueira e João de Farias Neves, moradores da Aplicação da Capela de N. S. da Ajuda do sertão de Três Pontas, (...) com os herdeiros do falecido Bento de Faria Neves, em 22/06/1793.

22 - Bento Ferreira de Brito, confrontando com Manuel de Souza Diniz e JOSÉ FERREIRA DE BRITO, em 24/09/1793.

23 - Domingos Vieira da Silva,(...) com o Cap. José Álvares e com terras que foram de Luiz Lourenço Martins, e José Ferreira Ribeiro e outros, em 25/09/1793.

24 - Domingos Leytão Coelho, (...) chamado do COURO DO CERVO (...) fazia barra na MESMA PARAGEM, requeria meia légua em quadra, em 17/04/1750.

25 - Padre Bento Ferreira, morador no DESERTO DO DOURADO, sertão que corre pelo RIO GRANDE ABAIXO (...), requeria meia légua em quadra, em 12/08/1752. "Chegando às Três Pontas para o lado esquerdo, de cujas vertentes se formava um ribeiro que fazia barra no dito Rio Verde, abaixo das 7 ILHAS ou CACHOEIRAS, em 08/09/1758.

26 - Tomé Gonçalves de Araújo, partindo de um lado com José de Oliveira e, de outro com JOSÉ FERREIRA DE BRITO, requeria meia légua de terras em quadra, em 30/07/1793.

WANDERLEY FERREIRA DE REZENDE. p.15. CARMO DA CACHOEIRA - Origem e Desenvolvimento. 1975. "Maria da Silva, mulher de FRANCISCO DE OLIVEIRA GALANTE, foram padrinhos de MANOEL, na Hermida de Campo Belo. Inocente, filho de JOAQUINA, filha de MANOEL ANTÔNIO RATTES e de MARIA DA COSTA.

27- Manuel Ferreira de Brito, partindo com alferes Domingos Vieira da Silva e Inácio Martins Araújo, em 25/09/1793.

28 - Antonio da Silva Teixeira, confrontando com Antonio Domingos de Carvalho , Francisco Martins Coelho, Simão da Silva Teixeira e João Antunes do Prado, em 22/01/1794.

29 - Manuel Pereira de Carvalho (Manoel Pereira de Carvalho), confrontando: Nascente, com o Padre José Álvares Preto, (José Álves Pretto) e Francisco da Silva Teixeira; Poente, com Inácio Martins Claro e JOÃO DA COSTA PEREIRA, e para os lados com BÁRBARA MARIA DA LUZ, João Dionísio Diniz e João Antunes do Prado, em 05/11/1792.

30- João Antunes do Prado, morador em Lavras, que, no OBRADINHO, vertentes do CONGONHAL (...)João Gonçalves, confrontando com ANTONIO DOMINGOS DE CARVALHO, com a sesmaria de Antonio da Silva Teixeira e com ANTONIO FURTADO DE MENDONÇA e MANUEL DIAS DA CONCEIÇÃO, em 16/01/1797.
Anônimo disse…
CAPELA DE NOSSA SENHORA DA AJUDA.

Exterminados os quilombos existentes nas paragens das Três Pontas, intensificou-se o povoamento desta vasta região de terras férteis. A grande maioria dos povoadores era de portugueses, devotos de Nossa Senhora da Ajuda, que se ressentiam da falta de assistência religiosa. A capela mais próxima era a de Carrancas. Os moradores do povoado nascente decidiram fazer uma petição ao Bispo da Diocese de Mariana para erigirem uma capela. A provisão foi dada em 5 de outubro de 1768, "a favor dos Povoadores do Certão, entre as pontes do Rio Sapucahy da freguesia de Nossa Senhora da Conceiçam das carrancas para eregirem huma Capella com a Invocação de Nossa Senhora da Ajuda da Fazenda Taquaral". Livro Provisão fls. 43v e 44 AEAM). A construção da capela foi rápida, mas tornou-se insuficiente para a população, que continuava a crescer, tanto que, em 11 de abril de 1770, nova PROVISÃO FOI CONCEDIDA, a fim de que fosse erigida uma Ermida dentro da nova Capela já existente, com permissão para ter "Pedra d´Ara Sagrada de suficiente grandeza, todos os paramentos das 4 cores ...". A provisão foi registrada em 19 de abril de 1770, todavia, nessa época, a Capela, já estava sob a jurisdição da freguesia de Santana das Lavras das Carrancas (Lavras). (Livro Provisões, 1770/71, fl.30 e 30v. AEAM).
Anônimo disse…
Oi pessoal. Vocês que formaram uma grande corrente, na qual eu me encaixo, já se perguntaram sobre antigos limites? Aqueles, idealizados por diferentes grupos, e nos velhos tempos dos Rates por aí? Não tenho como ajuda-los a não ser com orações, pela minha avançada idade. Ainda bem que tenho bisnetos e eles tem computador e paciência comigo. Pergunto a todos:

"Qual era o limite idealizado pelos povoadores deste território, no tempo dos Rattes aqui? Pelo que tenho lido, neste blog, pareceu-me que o território das TRÊS PONTAS era pensada de forma expandida, chegando até a ANTIQUÍSSIMA FAZENDA TAQUARAL, do município de Carmo da Cachoeira e bem próxima da Fazenda Boa Vista. Sabe onde este pobre velho se fundamenta:
- na sabedoria da velhice, que vê as coisas de fora diferente;
- na petição de Pe. Bento. Ele queria expandir seu território e pediu para aumentar suas terras até as Três Pontas (1758). Certamente que não foi a toa, né?;
- na citação da FAZENDA DO TAQUARAL, que todos dizem aí, que foi mais antiga que a da BOA VISTA, e citada na provisão que o historiador Paulo Costa Campos conseguiu.
A velhice nos dá autorização para falar, o que pode ser uma grande besteira, como também, vir a ser uma luz. Quem sabe. Vai aí minha contribuição para Nossa Senhora do Carmo neste domingo do mês de agosto.
Anônimo disse…
POVOADORES - A partir da segunda metade do Século XVIII, com a decadência da exploração aurífera, iniciou-se o povoamento da região entre a Serra das Três Pontas, Rios Grande, Sapucaí e Verde. Dentre os primeiros sesmeiros destacamos:
06-ABR-1745 - João Gonçalves de Araújo, no Córrego de Nossa Senhora da Ajuda e São João.

17-ABR-1750 - Domingos Leitão Coelho, nos Rios do Cervo e Couro do Cervo, indo para a Serra das Três Pontas.

07-MAIO-1754 - Domingos Frz.(Fernandes) de Araújo, nas cabeceiras do Ribeirão das Sete Cachoeiras.

22-05-1759 - Antônio José da Silva, no caminho do Campo Grande, confrontando com Luiz Francisco Passos.

07-JUL-1760 - João dos Santos, confrontante com o abaixo.

14-JUL-1763 - Luiz Corrêa Estrella, no "Quilombo do Cascalho", na serra que faz par com a Serra das Três Pontas.

30-JAN-1764 - Luiz Corrêa Lourenço, na paragem da Serra das Três Pontas, no Ribeirão da Mutuca.

03-SET-1764 - Manoel Ferreira de Mascedo (Macedo?), no sertão da serra das Três Pontas para o Rio Sapucaí.

07-SET-1765 - Francisco José da Sylva, na paragem do Ribeirão das Três Pontas.

17-DEZ-1768 - João da Sylva Teixeira, entre as sesmarias de Alexandre S. Sobral e a Luiz C. Lourenço.

17-02-1770 - Manoel Ferreira Guimarães, nas Duas Barras, confrontando com Luiz Corrêa Lourenço, no Ribeirão da Mutuca.

08-03-1770 - João Dias Palhão, no Ribeirão Macuco.

12-09-1771 - Padre Francisco Ribeiro da Silva, no Sertão das Três Pontas e Águas Verdes.

07-ABR-1773 - Antônio de Freitas Guimarães, na paragem d Ribeirão de São João, no sertão da serra das Três Pontas.

20-OUT-1774 - Ana Maria da Glória, na paragem das Três Pontas.

07-SET--1776 - Luiz Francisco dos Passos, na Mata das Três Pontas.

01-AGO-1777 Maria Teresa do Carmo, na paragem do Ribeirão das Três Pontes, do outro lado do Rio Grande.

22-AGO-1777 - João da Mota Coelho, no Ribeirão das Três Pontes.

17-JUN-1778 - José da Mota, no Ribeirão das Três Pontas.

08-AGO-1789- Luzia Maria de Jesus, na paragem das Três Pontas.
Anônimo disse…
FAZENDA DA CHAMUSCA, de JOÃO ALVES DE GOUVEIA - o Barão de Lavras, e o Hipódromo Prado, de Três Pontas (final do século XIX), sendo um de seus fundadores JOSÉ GONÇALVES DA COSTA, ambos tendo como foco: CAVALOS. Um como criadouro, outro como espetáculo e corridas.
Anônimo disse…
"08-AGO-1789 - Luzia Maria de Jesus, na paragem das Três Pontas".

Cf. Tenente Manoel de Souza Diniz, casado com Luzia Maria de Jesus. Inventário. Ano 1819. No PROJETO COMPARTILHAR, disponibizado para consulta.
Anônimo disse…
GUERINO CASASANTA.

"Nasceu na Itália em 1894, vindo com seus pais para o Brasil ainda em tenra idade, fixando-se na cidade mineira de Camanducaia. Fez seus estudos secundários em Pouso - Alegre, MG, onde frequentou o Seminário Diocesano, mudando-se para Ouro Fino onde concluiu o curso de farmácia. Exerceu o magistério em São Paulo e Ouro Fino, colaborando também em vários jornais, inclusive na Gazeta de Ouro Fino. Mudando-se para Belo Horizonte, na capital mineira, exerceu cargos relevantes na área da Educação, sendo ainda condecorado com Medalha da Inconfidência pelos serviços prestados à causa do ensino. Deixou várias obras, entre as quais "Manual de Psicologia" e "Correspondência de Bueno Brandão". Casou-se em Ouro Fino com Leonor Miranda, tendo falecido em 13 de outubro de 1962. É patrono da cadeira n. 7, ocupada atualmente pelo acadêmico Ilson João Mariano Silva.

Cf. site Guerino Casasanta -Windons Internet Explorer
www.eourofino.org.br/index.php?title=Guerino_Casasanta ...
Anônimo disse…
Rastreando antigos moradores nas vizinhanças de José da Costa Moraes, filho de Manoel Antonio Rates, vamos para a estrada de ligação Campanha/ Três Pontas. Ouviremos então, JOSÉ ROBERTO SALES, autor de Breve História de Varginha - MG. 1763-1922. 2007, p. 129, APÊNDICE A - Datas de importância histórica para Varginha. Diz ele:
1763. Referência à Ermida de Santo Antônio - Capela de Santo Antonio do Rio Verde (LEFORT, 1950, p.17,20 e 21). De acordo com Lefort, essa é a mais remota referência a um templo religioso de Varginha (LEFORT, 10 anuário da Diocese da Campanha, 1948). Na página 153 faz a seguinte referência: "Lefort, pesquisador da história de Varginha, afirma que no remoto ano de 1763, havia uma capela em atividades. O nome dessa capela era Santo Antônio; localizada na fazenda Santo Antônio do Bom Jardim do Rio Verde, pertencente ao padre Manuel Caetano de Figueiredo".

1790-1793. Segundo Lefort (1950, p. 17, 20 e 21), baseado nos registros de batizados em Campanha e Lavras, foi durante este período que algumas famílias provenientes dessas cidades, trazendo seus escravos, construíram residências na fazenda Santo Antônio do Bom Jardim do Rio Verde.

1796. Fazenda dos Tachos. Fazenda do Bom Jardim, às margens do rio Verde. Ambas pertenciam ao português José de Jesus Teixeira (LEFORT, 1950, p. 79-80).

Os dados de 1796 e o nome de José de Jesus Teixeira leva-nos a uma viagem de retorno a JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO , do DISTRITO DA BOA VISTA e fazenda do mesmo nome. Pai de Ana Alexandrina Branquinho, nascida por volta de 1796. Ela foi casada com Domingos Teixeira de Carvalho, filho de outro do mesmo nome e de dona Maria Francisca Alves de Jesus. Neto paterno de de Manoel Teixeira de Carvalho e de dona Rosa de Abreu Coutinho. Manoel e Rosa são pais, entre outros e JOSÉ DE JESUS TEIXEIRA, a que o Mons. Lefort se refere.
Anônimo disse…
Fazenda Caxambu, Aplicação das Lavras do Funil. Comarca do Rio das Mortes. Ano 1819. Família com 24 escravos; 119 cabeças de gado vacum; 28 bois de carro; canavial. Bens de raiz. Entre outros, a Fazenda Chamusca. Filha de Manoel Ferreira Carneiro, Maria Ferreira de Assunção, casada com José Dias de Gouveia.

Cf. Projeto Compartilhar.

Arquivo

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Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Simpósio Filosófico-Teológico em Mariana

Aproxima-se a conclusão das obras de restauração na Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção, Igreja Mãe de nossa Arquidiocese. Trata-se de expressivo monumento religioso, histórico e artístico, tombado no âmbito federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A Arquidiocese de Mariana, a Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM) e o Instituto Teológico São José (ITSJ) organizam este Simpósio com o objetivo de refletir sobre os trabalhos de restauro que em breve serão entregues à comunidade, bem como debater o significado deste templo, em relação aos aspectos teológicos e sua importância artística e arquitetônica em mais de três séculos de existência. Programação : de 25 à 27 DE MAIO DE 2022 25/05/2022 – Quarta-feira Local: Seminário Maior São José-Instituto de Teologia 19h - SAUDAÇÃO INICIAL - Côn. Nédson Pereira de Assis Pároco da Catedral - Mons. Celso Murilo Sousa Reis Reitor do Seminário de Mariana - Pe. José Carlos dos Santos Diretor da Faculdade Dom