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Mostrando postagens de julho, 2008

Rapazes ao lado de casarão na década de 40.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Grupo de rapazes em Carmo da Cachoeira anos 40. Imagem anterior: Duas moças no Ribeirão do Carmo.

Doenças e deformações nos escravos mineiros.

D e um total de 72 casos relatados (no anúncios do " O Universal ") , 21 eram portadores de algum tipo de má formação, outros 21 indivíduos possuíam doenças de caráter traumáticas. Vejamos inicialmente o primeiro caso: a má formação normalmente, era percebida em partes do corpo que possuíam algum tipo de defeito, como por exemplo, pés, braços, joelhos ou pernas tortas ou arcadas, que não poderiam ser associadas a qualquer tipo de trauma. Eram características que remetiam a problemas durante a gestação ou adquiridas com o passar do tempo ao exercerem atividades prejudiciais à saúde. A s doenças traumáticas , ou seja, as que acarretavam feridas, cortes ou depois, as que deixavam cicatrizes ou os sinais das feridas, também perfizeram um total de 21 casos, demonstrando o nível de periculosidade das atividades exercidas. Estas marcas apareceram equilibradamente por todo o corpo do cativo. A seguir , com 10 casos, aparecem as doenças infecto-contagiosas. Destas, apenas um caso f

Ignácio Franco Torres e outros da região.

A lgumas anotações do arquivo do Projeto Partilha em relação a Paragem do Cervo e Bom Caldo, cuja Sesmaria foi requerida pelo Pe. Manoel da Silva de Jesus ( 1751 e 1770 ) . D e Genere e Moribus do Pe. Inácio Franco Torres diz:" sou natural e batizado na freguesia de Carrancas e hoje (1783) de Santa das Lavras do Funil, filho legítimo do Coronel Inácio Franco Torres e de dona Maria Alves da Porciúncula ainda viva (...) ". Entre seus bens um importante sítio cuja escritura havia sido passada por Gabriel de Souza Dinis na paragem do Engai (...) . Estes dados aproximam um poco mais essas pessoas do território que estamos estudando. O Pe. Manoel da Silva de Jesus é uma das testemunhas neste processo. Aparece também um primeiro Mathias Gonçavelves Munhos , com quinta testemunha. Este deve ter nascido nos fins do século 17 ou começo do 18. Mons. Lefort cita um coronel Matias Gonçalves Moinhos, nascido em 1753, que deve ser , o segundo com o mesmo nome pelas proximidades. Este f

Homenagem aos que por aqui passaram

O ntem é história , o amanhã, um mistério! E o hoje é uma dádiva e por isto o chamamos Presente. H oje manifestamos gratidão a todos aqueles que por aqui passaram e abençoa suas realizações num preito de alegria. No amor de Cristo. Biografia do Pe. André Luiz da Cruz Filiação: José Divino da Cruz e Maria Aparecida Alves da Cruz Nascimento: Três Corações/MG – 12/9/1972 Local dos Estudos: Campanha e Três Corações Ordenação Diaconal: Cambuqira/MG - 25/4/2003 Ordenação Presbiterial: Igreja Matriz Sagrada Família de Três Corações – 27/10/2003 - Bispo Ordenante: Dom Frei Diamantino Prata de Carvalho Local da Primeira Missa Solene: Igreja Matriz Sagrada Família de Três Corações.

Correspondência recebida:

de: anônimo e... ...por falar em grandes do passado... ... homens e animais... Jóia da Chamusca e Mathias Moinhos de Vilhena, filho de Mathias Antônio Moinhos , também aparece como Matias Antônio Munhos, entre no site da camara de Varginha em www.camaravarginha.mg.gov.br . Grandes de todo o lado... ...

Duas moças no Ribeirão do Carmo.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Rapazes ao lado de casarão na década de 40. Imagem anterior: Entrada solene, Padre Antônio de Oliveira Godinho.

Escravos com bexigas, bexiguentos ou bexigosos.

U m outro tipo de informação que pode ser retirada dos anúncios [de escravos fugidos] refere-se ao estado de saúde dos escravos fugidos. Ao fornecerem dados que permitissem identificar seus escravos, os senhores acabaram por indicar os aspectos ligados à saúde. Através de doenças, cicatrizes, marcas de doenças e condições psicológicas pode-se traçar um esboço do que seria a saúde destes cativos. E ntretanto, é necessário salientar que os anúncios apresentam inúmeras limitações, como por exemplo, o uso de termos nada precisos. Um grande problema desta fonte é que por constituir-se de linguagem leiga ou popular, a precisão dos termos das patologias é reduzida e são empregados termos de sentido equivalente, como, “ bexiguento ”, “ bexigoso ” e “ com bexigas ”, que aparecem tantas e tantas vezes nos anúncios. Essas informações dadas sobre os escravos fugidos, por exemplo, não indicam necessariamente que se tratava de doentes ativos e portadores do vírus da varíola, podendo ser casos sup

Mateus da Costa Manso e seus descendentes.

C órrego de Mateus da Costa Manso . Este nome não aparece registrado, pelo menos desta forma, no mapa por nós consultado, no entanto aparece a Lei de Criação a Cia. de Ordenanças, cujo capitão nomeado em 27/04/1811 foi João Damasceno Branquinho. Quem é o representante da " Família Manso " em Cachoeira? E m 1859 é batizada aqui Maria , filha de Gabriel Francisco Manso e Maria Targina. Os padrinhos foram Francisco de Assis e Souza e Generosa América de Souza. O Pe. celebrante foi Joaquim Antonio de Rezende. A genealogia vem com a seguinte informação: Tenente Francisco Inácio de Souza. Inventáriado em Lavras. Comarca do Rio Verde. Ano 1863. Arquivado no Centro de Memórias do Sul de Minas - Campanha. A inventariante foi Maria Teresa Vilela. A sétima filha do casal é dona Generosa América de Souza e foi casada com Fernando José de Toledo. Dona Generosa é irmã de Rita Victalina de Souza, segunda esposa de José Fernandes Avelino, sub-delegado do Carmo da Cachoeira. A primeira esposa

Nardy ora a Santíssima Virgem.

“ Sob Vosso poderoso amparo , ó puríssima e sempre Virgem Maria, Mãe e Senhora nossa, nos colocamos; imploramos o vosso auxílio, ó Mãe da Divina Graça, e vos rogamos guiar-nos neste trabalho, modesto, quase sem valor, porém no qual outro fito não levamos em mente, senão servir-vos; recebei, ó S.S. Virgem do Monte Carmelo, a nossa oferta e perdoai-nos ser tão pobres ...” Francisco Nardy Filho

Correspondência recebida:

de: anônimo Gostei do seu blog, ele fala das coisas do passado, sem no entanto, passar a idéia saudosista de permanência neste tempo. Apenas como dados de conhecimento, que leve a sociedade a superação, gratidão e amor a seu passado e aos que aqui viveram seus mitos,lendas e crenças. Pensamos em reminiscências com elevação dos valores humanos de hoje e do passado - nossos ancestrais e nossos valores atuais. Pensando em crescimento. Num determinado momento histórico a humanidade viveu a Era de valorização de mitos , lendas e supertições . Na época, estava longe o que o nosso professor Wanderley impulsiova com a chamada na capa de seu livro: Desenvolvimento . Na época de volorização dos Mitos e Lendas, os conceitos Crescimento e Desenvolvimento estavam adormecidos ainda no Brasil. Aproveito para lhe sugerir uma visita a página Minas são Muitas! Jornais e Revistas. Balaio de Minas, onde chamo a atenção para a leitura do colaborador Symphonio Veiga traz de forma lúdica um exemplo daquilo

Entrada solene, Padre Antônio de Oliveira Godinho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima Imagem: Duas moças no Ribeirão do Carmo. Imagem anterior: Antiga família cachoeirense na procissão.

Diálogo fraterno.

A presença de símbolos , como os que aparecem representados em alguns oratórios existentes em antigas fazendas, bem como os presentes sobre o muro do cemitério da Chamusca , antes de serem queimados, levam-nos a perguntar: Quem passou por aqui, e em que acreditavam eles? B uscando entender , nos deparamos com os mais antigos cristãos de que temos conhecimentos. A sua maneira, estão no antigo testamento, onde encontramos os seguidores de Abraão aguardando a vinda do Messias. Se nos dermos à busca vamos ver que, junto a Nazaré, Jerusalém pouco existia. O mar era o Mediterrâneo que separava o norte da África e o Egito de Jerusalém, Turquia, Grécia, Itália, Roma, França e Espanha do outro lado. Nem aparece Portugal ainda. Toda aquela gente tinha sua forma de relacionamento com Deus, enquanto aguardavam o Messias - o Salvador . É dessa gente que falamos. C om expectativa , aguardamos alguém que possa se aprofundar a questão dos símbolos presentes neste território em estudo e com isto, cola

Socialização para evitar a fuga dos escravos.

A historiografia recente tem procurado analisar a família escrava em suas particularidades. Ela tem aparecido com características bem definidas, quer seja pelo caráter de estabilidade nas relações, quer pela presença da vontade da população escrava intervindo diretamente na escolha do parceiro. 1 A nalisando por um outro lado , percebe-se que a instituição familiar era um mecanismo de que os grandes proprietários lançavam mão para melhor controlar seus escravos. O senhor tinha consciência de que se o cativo possuísse uma família e portanto, laços sociais mais fortes e abrangentes através do compadrio com outros escravos, seriam mais difíceis a rebelião e a fuga. A família possuía , assim, diversas características. De um lado servia em alguns casos como um controlador da escravaria, elemento necessário para a manutenção da tranqüilidade nas senzalas; de outro, para o escravo era um meio de aumentar sua socialização, seus mecanismos básicos de adaptação e consequentemente melhorar sua

Francisco de Assis Souza vende terra no "Monjollos".

F rancisco de Paula Resende filho de José Celestinho de Resende e de dona Carlota Vilela , aparece em Carmo da Cachoeira junto com José Augusto da Veiga como testemunha numa venda em que Fancisco de Assis Souza , casado com Constança Umbelina de Souza (assina arrogo por ela Abrahão Augusto Souza ) , vende terras a Eduardo Alves de Gouveia , no lugar denominado " Monjollos ". Projeto Partilha - Leonor Rizzi Próxima matéria: Mateus da Costa Manso e seus descendentes. Artigo Anterior: Cachoeirenses vendem sítio em Perdões de Lavras.

O Porquê da Escolha da Imaculada como Padroeira

Texto de Francisco Nardy Filho 1 P arece que a Providência escolheu estas formosas e abençoadas paragens para culto e honra à S.S. Virgem. Três eram as naus com que Colombo se aventurou à descoberta do Novo Mundo, e numa delas estava esculpido o nome de Maria; diversas eram as naus da cabrália frota que em suas alterosas quilhas ostentavam o nome da Santa Mãe de Deus, e rara era a expedição que aqui chegava que entre as suas naves não viessem algumas sob a proteção da S.S. Virgem. G rande era a devoção dos brasileiros para com a S.S. Virgem, e se ainda hoje essa devoção, essa confiança nossa para com a Santa Mãe de Deus é um fato evidente, mais, muito mais ela se fazia sentir nos primeiros povoadores desta terra, daí o fato de a maioria das nossas cidades terem como padroeira Nossa Senhora, sob as suas diversas invocações. Em geral as nossas cidades tiveram o seu início em uma pobre e modesta capelinha erguida pela fé e devoção de um ou mais dos moradores desta redondeza, e quase

Correspondência recebida:

de: anônimo Gente, eu não acredito. Esse cara só pode ser professor. Você é professsor TSBovaris? A aula fica pronta. É só ligar o computador, ler o artigo, e ir para sala de aula multiplicar. Parabéns Pe. André , que além do microfone da igreja usa também este moderno meio de comunicação educativo.

Antiga família cachoeirense na procissão.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Entrada solene, Padre Antônio de Oliveira Godinho. Imagem anterior: Entrada solene de Padre Godinho em Cachoeira.

As fugas e as famílias dos escravos mineiros.

P arece que os escravos fugitivos de Minas Gerais, e também os do Rio de Janeiro, percebiam este fato. Francisco e Joaquim, ambos Benguelas, fugiram levando passaportes e cartas de alforrias falsas 1 ; José Custódio, dizia ser forro, mas era um escravo fugido do Rio de Janeiro 2 , assim como Francisco Pantaleão 3 . J oaquim , escravo da nação Camundá, demonstrou sua humanidade de outra forma: assassinou seu senhor e fugiu. O escravo era propriedade do Frei Antônio da Conceição, guarda e procurador do hospício da Terra Santa na Vila de Sabará e na noite de 31 de janeiro de 1831, assassinou seu senhor com várias facadas e feriu um outro religioso na mão. Logo depois, fugiu. U ma outra maneira de perceber a humanidade dos escravos através dos anúncios é identificar a presença da família escrava. A existência da família era um mecanismo que provavelmente dificultava as fugas, contudo, não é possível afirmar que as impediam. A família poderia fazer com que este número decaísse, porém nun

Cachoeirenses vendem sítio em Perdões de Lavras.

Procuração que faz João Pimenta de Moraes e sua mulher Maria Umbelina A de Oliveira , em 09/07/1904, neste districto do Carmo da Cachoeira, moradores neste districto, constituem procuração em Perdões de Lavras para Synval Odorico de Castro, res. em Perdões para vender a Christiano Pereira dos Santos um sítio denominado Turvo, no município de Perdões. Assina a rogo, José Baptista Sant'Ana. Outra procuração que faz João Pimenta de Moraes ,como tutor de seu filho Francisco Alves de Moraes, atual moradores de Varginha, a Fernando Dias de Oliveira e Mário Aquino e Pádua, morador em Perdões para acompanharem inventário do finado sogro Joaquim Alves do Espírito Santo . Assinam com testemunhas: José Baptista Sant'Ana e Godofredo José Caldeira, em 28/10/1904. Projeto Partilha - Leonor Rizzi Próxima matéria: Francisco de Assis Souza vende terra no "Monjollos". Artigo Anterior: João Villela Fialho e o imóvel de Anna Umbelina.

Algumas palavras sobre o livro do prof. Wanderley

Algumas honrosas referências sobre o livro: " Carmo da Cachoeira - Origem e Desenvolvimento ": Deputado Morvan Acayaba Já li o seu trabalho e muito o apreciei. Trata-se de um estudo histórico valioso sobre sua terra, escrito no melhor vernáculo. Seu livro enriquece a tão pequena bibliografia histórica de nossa região. Padre Dr. Antônio de Oliveira Godinho: Acabo de receber o opúsculo em que você recolhe, para os presentes e os pósteros, dados sobre a história de nossa pequena e cara terra.Você, fiel às origens, fez obra benemérita. Dr. Demerval José Pimenta: Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais Foi motivo de muita honra para mim receber o presente de seu livro "Carmo da Cachoeira", com o mimo de sua dedicatória. Li-o com emoção, dado o grande valor histórico de seu trabalho; a simplicidade do estilo e a pesquisa elaborada emprestam à obra o cunho da veracidade. Envio-lhe meus parabéns pelo carinho com que encetou a história de sua terra e

Correspondência recebida:

de: anônimo Não era tão fácil assim a vida no interior do Brasil. Personagens que buscavam terras férteis, desafiaram o sertão bravio onde imperavam doenças, feras, condições inóspitas, e que não poderão serem jamais esquecidas. Só em pensar nos desbravadores, nos tropeiros conduzindo incansavelmente as mercadorias para lugares onde o carro-de boi não podia chegar, nos boiadeiros com sua imensa manada, leva-nos a sensação de um ligeiro arrepio. Lá ia o Tropeiro e o Boiadeiro por onde dava. Seguia eles pelas estradas, por onde não tinham estradas, por entre picadas, atalhos, trilhas, que se perdiam neste imenso sertão. Transportavam cargas, sal, açúcar, algodão, entre outros produtos. Aqui em Cachoeira, quem quiser conhecer um pouco dos antigos caminhos é só " cercar o Neca " que assobiando, segue feliz sobre seu lindo animal. Ele sabe e conta nossa história. É autêntico e compromissado com sua história e sua gente.

Entrada solene de Padre Godinho em Cachoeira.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região . Próxima imagem: Antiga família cachoeirense na procissão. Imagem anterior: Sinopse Estatística de Carmo da Cachoeira - 1948

Os escravos forros de Minas entre 1786 e 1821.

A busca pelo passado perdido no momento da compra esteve também presente nos anúncios publicados: Natário, um crioulo de cerca de 30 anos, fugiu de seu senhor e foi para Coramatahi, de onde era natural 1 . Parece que a movimentação de fugitivos era constante não só dentro do espaço de Minas Gerais, como também entre Minas e Rio de Janeiro. N o dia 9 de abril de 1832 , um anúncio publicava que 17 escravos haviam fugido de uma fazenda situada em Campos dos Goitacases, Rio de Janeiro, e segundo o senhor sabia, teriam subido para Minas Gerais 2 . O mesmo aconteceu com Salvador, um preto Cabinda fugido da Corte 3 , e com quatro escravos de Antônio José de Souza Braga. 4 U ma alternativa para o escravo fugido era fingir-se de forro. Misturando-se a uma população de escravos, mestiços, forros e escravos coartados, não deveria ser muito difícil se esconder nas cidades mineiras e passar como livre. Goulart 5 apresenta dados interessantes sobre esta população em Minas Gerais: segundo ele, en

O prof. Wandico e o pessimismo do prof. Alvarenga.

Cachoeira, 25 de setembro de 1933. Carta aberta a otávio Alvarenga. P ezado Otávio , G rande foi a surpresa que me causou a leitura do teu " Bilhete a Ninon ", porque, conquanto viesse notando há muito, através dos teus trabalhos literários, que ias descambando para o pessimismo, bem longe estava de supor que tão rápida fosse a tua queda. D e fato parece que deixaste o mundo idealista , onde formosas vicejam as ilusões da juventude e muito cedo penetraste este outro mundo, tão diferente, onde reina despótica a mais crua e martirizante realidade. Martirizante, sim, que o conhecer como ele realmente é, este mundo que habitamos, não é pequeno martírio para as almas ainda adolescentes que para ele vieram, trazendo o coração repleto de sonhos, de ilusões, de esperanças quase sempre irrealizáveis. Se realmente vinhas mantendo em teu espírito um mundo de ilusões, como sói acontecer às criaturas ainda no verdor dos anos, reconheço que grande deve ter sido a tua decepção ao despertar

João Villela Fialho e o imóvel de Anna Umbelina.

E scriptura de compra e venda que faz José Pereira de Carvalho em 02/06/1888. Outorgante, residente no município de Dores da Boa Esperança por seu procurador Procópio de Abreu Carvalho e de outra parte outorgado João Villela Fialho , residente na fazenda Boa Vista , cito neste termo, na freguesia do Carmo da Cachoeira, Município de Lavras. José Pereira de Carvalho (...) que é senhor e possuidor entre outros bens que possue a fazenda Boa Vista . Também possuidor de terras na freguesia de Congonhas. José Pereira de Carvalho tutor nato de seus filhos, por morte de sua senhora Anna Umbelina Villela de Carvalho , ficou o espólio onerado com uma execução em a fazenda que foi descripta no inventário com esses onus e havendo sido esse imóvel adjucado a João Villela Fialho (...) Projeto Partilha - Leonor Rizzi Próxima matéria: Cachoeirenses vendem sítio em Perdões de Lavras. Artigo Anterior: O testamento de dona Umbelina da Conceição.

Correspondência recebida:

de: anônimo Sabe TS Bovaris, é que os professores precisam pedir textos curtos. Senão vai acabar recebendo textos formatados. Se pedir curto, a gente tem de ler e tirar só o que a gente considera importante. Eles nem ligam. Só querem o resultado. Também formato e vou continuar formatando. É mais fácil. Sei escrever melhor, porque minha vó e minha mãe pegam no meu pé. Olha tudo o que escrevo, e pede para refazer, refazer, refazer. O que estou escrevendo aqui, tive que reescrever 15 vezes. Daí ela autorizou vir para o computador, aqui na lan house.

Um antigo cachoeirense na multidão.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Entrada solene de Padre Godinho em Cachoeira. Imagem anterior: Duas moças no Ribeirão do Carmo na década de 40.

Carmo da Cachoeira, educação e cidadania.

A Secretária Municipal de Educação de Carmo da Cachoeira, Suely Duque Rodarte, será responsável pela abertura do Seminário sobre Transição Republicana . O evento promovido pela Undime MG , União dos Dirigentes Municipais de Educação de Minas Gerais, ocorrerá nos dias 21 e 22 de agosto na capital mineira, e visa: "direcionar um novo olhar para a educação cidadã, superar adversidades que durante muito tempo inviabilizaram a prosperidade do país, tendo em vista a consciência que o processo deve ser contínuo".

O gancho de ferro ao pescoço não impediu a fuga.

A nastácio, um “ mulatinho ” de 15 anos foi bastante audacioso em sua fuga 1 . Seu anúncio foi publicado no dia 16 de maio de 1831 e consta que sete dias antes, ele havia sido recapturado de uma outra fuga. M ais “ audácia ” tiveram Elias e Miguel, de etnias Congo e Cabinda. Os dois tinham cerca de 20 anos e já era a terceira vez que fugiam. Desta vez haviam conseguido evadir carregando ambos, “...um gancho de ferro ao pescoço com aros de ferro rebatido...” 2 . Mas foram recapturados. Cerca de dois anos depois, encontramos novamente os mesmos escravos anunciados como fugitivos, desta vez, era a quarta fuga. Haviam fugido juntos e ambos levavam presos aos tornozelos esquerdos uma argola de ferro. 3 A inda que não se saiba se nas duas fugas anteriores Elias e Miguel estivessem juntos, há pelo menos duas ocorrências registradas onde ambos estavam associados. O curioso é saber como que dois africanos de origens diversas conseguiram não só fugir juntos, mas, principalmente, fazer isto no

Simples escrever, o cabloco e alguns acadêmicos.

Carmo da Cachoeira, julho de 1981 C aros amigos, P or que uma obra com o título de " Gaveta Velha "? T odos os títulos de livros têm a sua razão de ser e este não escapa à regra portanto, realmente, tudo quanto neste livrinho se vai ler estava engavetado há muitos anos: - são trabalhos selecionados entre mais de uma centena, escritos e publicados em jornais entre os anos de 1930 e 1942 e que agora, com algumas modificações, reúno em volume. S obre a minha maneira de escrever . Já me disse alguém que eu sou muito sintético em tudo quanto falo ou escrevo e é uma verdade porque, de fato, a prolixidade não é o meu fraco e além disto o meu estilo é o mais simples possível; é estilo de quem escreve para o povo e por isto mesmo não vou buscar no vocabulário da língua palavras ou expressões que o povo não possa compreender. Para os que gostam de linguagem difícil, com palavras rebuscadas ou criadas sem nenhuma necessidade, aí estão nas livrarias as obras de Guimarães Rosa , de quem

O testamento de dona Umbelina da Conceição.

23/11/1918, Codicillo de dona Maria Umbelina da Conceição , viuva por falecimento de Jósé Verginio dos Reis , natural deste districto e residentes no curato de São Bento Abade (...) dois bois são de Francisco José de Souza; dois de José Verginio Rabello (...) netos adotivos de José Verginio Rabello, e sua irmã Maria Paula Rabello, ficando o lpai destes menores usufruindo. Assinam José Augusto de Oliveira; Bichara Simão; Antônio Zacarias de Oliveira; Gabriel Joviano de Oliveira e Francisco Antônio de Rezende. Projeto Partilha - Leonor Rizzi Próxima matéria: João Villela Fialho e o imóvel de Anna Umbelina. Artigo Anterior: Maria Carolina e filhos moraram no largo da matriz.

Correspondência recebida:

de: anônimo Carlos Drummond de Andrade em Paixão Perdida. A Poesia de Minas. Patrimônio. Duas riquezas: Minas e o vocábulo. Ir de uma a outra, recolhendoo fubá, o ferro, o substantivo, o som. Numa, descansar da outra. Palavras assumem código mineral. Minérios musicalizam-se em vogais. Pastor sentir-se: reses encantadas.

Duas moças no Ribeirão do Carmo na década de 40.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Imagem anterior: O sítio Cachoeira e o ribeirão do Carmo. Próxima imagem: Um antigo cachoeirense na multidão.

Expedição do Patrimônio Vivo em Carmo da Cachoeira.

" Dona Zilá proseava com a irmã Maria Teresa dos Reis, conhecida como Bahia. As duas simpáticas senhoras esbanjavam carisma do auge dos 88 e 86 anos, respectivamente. Coincidentemente, Zilá relatou ter feito o retrato falado que inspirou a pintura de um dos quadros que havíamos visto na igreja. Ouvindo seu relato, parecia que estávamos voltando no tempo e viajando para dentro da grandes fazendas históricas que tínhamos avistado na estrada . " E ste é um trecho da descrição da visita que o pessoal da Expedição do Patrimônio Vivo fez a cidade de Carmo da Cachoeira, dentro da segunda etapa de seu percurso. O foco é o Circuito Turístico Vale Verde Quedas D'Água , da qual a cidade faz parte.

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